domingo, 25 de janeiro de 2015

COVER – QUANDO A CRIATURA SUPERA O CRIADOR

É muito comum algumas bandas homenagearem seus artistas e canções prediletos fazendo cover de alguma música. Isto sempre existiu, e hoje em dia, com o advento da informação sem limites da era da internet, podemos nos deparar com algumas pérolas e também com algumas esquisitices, convenhamos.
Este artigo, porém, foca em algumas versões que sufocaram as originais, tornando-as ´´soft´´´demais e em alguns casos, devido ao formato das versões originais, imaginar como alguém poderia imaginar e compor roupagens extraordinárias para criações aparentemente normais. Vamos a alguns casos.

 Ouça-os, e tire suas conclusões.
Orgamastron – transformado num verdadeiro e alucinante petardo pelo verdadeiro Sepultura, esta versão veio como bônus na versão mundial do álbum Arise, que elevou a banda ao estrelato. Apesar do Max Cavalera comentar que gravou este vocal num ´´fogo brutal´´ durantes as sessões, a energia e a marcação pesada transformou este cover num hit, num hino. Vi vários vídeos com a banda tocando em versão muito mais rápida que a própria gravação como bônus. A versão original do Motorhead classifico como medonha, inclusive por partes com o chimbal aberto totalmente dispensável.

Commando – fico imaginando a cara dos Ramones quando ouviram a versão do Ratos de Porão, sendo faixa integrante do Anarkophobia. Pesada, furiosa, marcante. O vocal de João Gordo, neste disco como um todo, é uma verdadeira prova aos incrédulos do metal em português. Esta versão ficou perfeita. Atmosfera apocalíptica dentro da proposta do álbum. Considero esta verão um verdadeiro tesouro. A original, do Ramones, passou a parecer baladinha de adolescente.


Countess Bathory/Black Planet – os paulistas do Genocídio, além do conceito de uma das bandas cult do cenário brazuka, ficou marcada por brindar seus fãs com versões avassaladoras do Venon e do Sisters of Mercy. Countess Bathoty tem o vocal de Marcão e todo o peso e negativismo proposto em Hoctaedrom, álbum cinzento do ´´Genoca´´ como é conhecida a banda no cenário. A versão do Venon é algo comum, e se não fosse, precisaria ser reescrita e regravada para superar a versão do Genocídio. Quanto a Black Planet, quem conhece a versão original sabe o milagre que o Genocídio fez, já com o vocal grave e soturno do Murillo. Vale lembrar que o Tragedy Garden homenageou este trampo muitas vezes em seus shows.

Wuthering  Heights – já ouvi versões desastrosas desta música, em que alguns corajosos postam na net. Cara, as linhas vocais é para quem sabe, e muito. E um cara que sabe demais é o André Mattos, e fez uma versão matadora para o debut da banda, Angels Cry, um álbum que contou com o que chamo de ´´dream-team´´ do metal brazuca. Espetacular, encorpada, emocionante e com um belo solo de guitarra. Confesso que nunca mais consegui ouvir a versão da Kate Bush.

Por Marcão Azevedo

domingo, 11 de janeiro de 2015

PUNK ROCK NACIONAL - CLÁSSICOS

O Movimento Punk no Brasil eu sempre considerei muito mais engajado e inspirador do que as bandas no seu pais de origem , a Inglaterra. No Brasil sempre houve algo suburbano, reacionário e indignado em seus membros, algo do terceiro mundo. Essa atitude de inquietude com o regime militar, má distribuição de renda e corrupção geraram muito sofrimento para nosso povo, e isso é totalmente refletido nas letais bandas de punk/hardcore surgidas nos anos 80 no Brasil, principalmente no festival  “O Começo do Fim  do mundo”...É uma grande verdade que a sonoridade das bandas daqui sempre foram bem toscas, mais além da falta de equipamento, diferentemente de alguns outros estilos dentro rock, a burguesia aqui não colocou o dedo pelo que consta... Foi algo totalmente  “rock de subúrbio”, um grito de liberdade e opressão gravados em muitas “bolachonas” que aqui mencionarei. Como meu conhecimento  possivelmente bem mais limitados que alguns leitores, vou dar uma relembrada em alguns álbuns “fodas” do punk rock nacional, que considero dignos de apreciação para quem não conhece.  Vamos lá!
Coloquei realmente álbuns que estou inteirado e curto em casa, e estou  ligado que existem outras bandas que merecem ser lembradas, tais como INOCENTES entre outras,  mais resolvi comentar as que realmente mais simpatizo:

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Olho Seco

Comecemos com o seminal Olho Seco, uma banda de pura atitude descompromissada  e debochada. As musicas são altamente acidas e algumas delas com letras muito ligadas em gírias da época. A grande verdade em minha opinião é que o valor do Olho Seco se dê muito mais pela atitude do que propriamente pelas letras. A sonoridade era um tanto violenta para época, e com certeza fez escola, não só no Brasil mais como em vários adeptos ao estilo no redor do mundo.


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Restos de Nada

O grande pioneiro  Restos de Nada! Sem dúvidas esse discão de estreia é determinante para o punk rock nacional, sendo o primeiro álbum punk materializado no brasil. O disco é uma sequência sem fim de clássicos, basta escutar a sequência matadora de abre como "Classe Dominante". Discão atemporal!


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Ratos de Porão

“Crucificados pelo Sistema” é o disco mais emblemático e violento lançado nessa fase dos clássicos. Desde esse disco já dava pra notar que o lance iria descambar para o hardcore e de maneira pioneira para o crossover. A banda mais criticada pelos “punk rockers” também é a mais bem sucedida e a com a maior longevidade dentro do cenário nacional.


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Garotos Podres

“Mais podres do que nunca” é o álbum que abre a carreira desse “carecas” muito debochados, extremamente anarquistas! É um “discão” que prova que a simplicidade e atitude  fazem a diferença.  Mau é uma  “figuraça”  e consegue passar suas ideias de maneira  bem humorada e ácida como poucos! Confiram esse álbum, alias confiram tudo deles!!!


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Cólera

A banda mais carismática do punk Rock liderada pelo saudoso Redson, certamente deixou sua marca para sempre no underground com o clássico “Pela paz em todo mundo”, um disco que por si só já justifica quem era Redson e o que é punk rock nacional!


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Vírus 27

O Grito Nacionalista estava instaurado, “Brasil OI” é puro nacionalismo e três acordes. Como o próprio nome do disco diz o movimento “OI” foi totalmente abraçado pela banda, gerando talvez certa desconfiança de alguns pela associação aos skinhead´s.  No entanto as letras tratam apenas de nacionalismo, nada de ofensivo.


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Kaos 64

Pensa numa tosqueira boa! É verdade que o cara cantava fora do tempo, mais no punk pode!  “Rampa do Planalto”, “O Tietê” , “Governo só destrói”  são  músicas bem sacadas e com bastante atitude sem sua mensagem, protesto dos subúrbios em forma de música, isso é ideologia!


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DZK

“Punk rock de geração para geração” pensa num disco legal pra cacete! Pura punk rock Brasuca concentrado em faixas que dão vontade de sai na roda punk!  “Você não tem consciência”, “Desespero”,  “Não haverá sobreviventes” já abre o disco recheado de músicas pra esbarrar no seu colega mais próximo!

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Lixomania

“Violência & sobrevivência” de 1982 é um disco energético e peculiar, pois o vocalista tem um vocal esganiçado que parece um Bon Scott bêbado cantando em português.... ta bom exagero, mais confiram a faixa título do Ep, e no final pra fazer uma moral com sua “mina” a delicada canção “os Punks também amam”


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Grinders


Pioneira na inserção do skate no meio punk, quase  97,9% por causa da faixa “Skate gralha” e “Ande de Skate ou morra” , o grupo também tem umas boas sonzeiras de protesto, tais como “como é que pode”, ahhhh  “Puta Vomitada” também é um hino dos fanzarrões  que já curtiram umas manhãs  recuperando-se de  noites alcóolicas! Foda esse som,  realidade pura!



Por Vitor Carnelossi

domingo, 21 de dezembro de 2014

ENTREVISTA SINISTRO

ENTREVISTA SINISTRO
Em Setembro estive em Maringá-PR para prestigiar o show do Questions, lá tive a oportunidade de conhecer dois dos integrantes do Sinistro e curtir a gig com eles, os caras no caso são o Adriano e o Renan, que fatalmente se tornaram parceiros e eu não poderia deixar de produzir um material com a banda, então confiram logo menos a entrevista com essa banda que certamente tem muito a oferecer dentro da cena, e a forma como chegamos até aqui demonstra o que é o underground, camaradagem e amizade sempre!!!



Primeiramente gostaria de agradecer a banda por nos conceder essa entrevista, e pedir pra que relatem pra nós, como surgiu o Sinistro e qual a proposta do som de vocês?
Adriano: E ai, tranquilo? Satisfação a nossa em poder estar trocando essa ideia com o pessoal do Blog Colorado Heavy Metal. A banda surgiu no começo do ano de 2013, pra ser mais preciso, em Abril. A princípio o Alexander (baixo/vocal) e o Diego (bateria) já tocavam juntos em outro projeto, depois me convidaram pra tocar guitarra e participar dos vocais também, e por fim entrou o Renan (guitarra/vocal). Nossa proposta é bem simples, baseamos nossas idéias nas ideologias do punk/hardcore e escrevemos sobre situações do nosso cotidiano.

Vocês lançaram a pouco tempo uma demo com cinco sons, como tem sido a recepção ao material da banda?
Adriano: Exatamente, lançamos a demo no dia 8 de junho de 2014 quando abrimos o show do Paura na nossa cidade, em Arapongas/PR. Esse material saiu de forma inteiramente independente e graças ao incentivo de amigos e bandas que estão na correria como a gente. A recepção do material tem sido bacana, nós disponibilizamos 4 dos 5 sons no bandcamp da banda, disponibilizamos também ele full no nosso canal do youtube e, ainda, reproduzimos 50 cópias físicas pra levar nos roles e vender.

Percebe-se nas suas composições uma preocupação com o conteúdo lírico, as letras trazem conceitos interessantes, em que vocês buscam se basear na hora de escrever?
Adriano: Nós procuramos nos basear nas situações do dia-a-dia, política, corrupção, desigualdade, amizade, família, moralidade, valores éticos e etc.

Mantendo-se no campo das referências que bandas influenciam ou influenciaram o Sinistro?
Adriano: Se fosse para citar todas as nossas influências, muito espaço ainda seria pouco haha! Cada um tem as suas particularidades e suas bandas favoritas, mas podemos citar o No Fun At All, A Wilhelm Scream, Pulley, Dead Fish, Reffer, Millencolin, Street Bulldogs, Zander, Paura, Project46, Garage Fuzz, Ponto Nulo no Céu, Pense, Less Than Jake, Strung Out, Overlife Inc, Hot Water Music, No Use For A Name, Bullet Bane, Belvedere, ThisIs A Standoff e por ai vai, tem muita banda boa tanto na gringa quanto aqui no Brasil que a gente acompanha.

Vocês recentemente dividiram o palco com o Project 46, como foi a experiência de tocar com os caras, e com que bandas mais vocês gostariam de tocar?
Adriano: Pra nós foi a maior satisfação abrir o show do Project46 em Maringá/PR, principalmente pelo fato da banda ser uma de nossas influências e poder dividir o palco no mesmo role com os caras é demais. Da hora também é o fato de que todo role é uma experiência nova que a gente adquire com quem tem mais tempo de estrada, aprendemos coisas novas e fazemos novas amizades também.


Sobre a cena de Arapongas-PR, o que vocês destacariam? Como flui o underground por aí?
Adriano: Destaque para a emPulso que tem promovido os últimos shows que tivemos por aqui como o Paura, o Questions, o Project46 e agora vai ter o Grito (Colômbia). O underground por aqui tem crescido, várias bandas surgiram, mesmo que de estilos diferentes, mas todas com o mesmo objetivo, expressar suas idéias através da música.

O Sinistro já possui novas composições ou planos para um Full futuramente?
Adriano: Já temos novas composições prontas além das que foram lançadas na demo e  estamos acertando mais algumas. Quanto aos nossos planos, queríamos sim lançar um full produzido com uma boa qualidade ou ao menos um EP para 2015, vamos ver como vai rolar esse próximo ano e vamos tentar trazer novidades.

Mantendo nossa tradicional kibada na revista RoadieCrew, gostaria que vocês elegessem seus cinco álbuns favoritos.
Adriano: Hot Water Music - Caution, Belvedere - Fast Forward Eats The Tape, Pense - Além Daquilo Que Te Cega, Strung out - An American Paradox e Overlife Inc. - .ab initio.

Muito obrigado pela disponibilidade e reservo este espaço pra que mandem seu salve pra quem quiser!
Adriano: Primeiramente, a gente gostaria de mandar um salve para o pessoal do Blog, Evandro e Vitor pela oportunidade e pelo espaço. Gostaríamos de mandar um salve também para todos os nossos amigos e familiares que nos apóiam e para as bandas que estão no corre com a gente desde o início da Sinistro. Sem o apoio, incentivo e parceria de todo mundo, nada disso valeria a pena e são por todos vocês que valorizam desde a amizade quanto o nosso esforço, que encontramos energia para continuar. Obrigado rapeize e abraço!



Por Evandro Sugahara

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ENTREVISTA CURSED SLAUGHTER


A quase um ano atrás estive num show do Ratos de Porão, como de costume o Boka levou discos pra vender na gig, comprei dois plays, Cólera, Pela paz e o Metal Moshing Thrash Machine do Cursed Slaughter, ouvi centenas de vezes esse play e fiquei de cara com a qualidade apresentada, desde então criei uma cobrança pessoal de que deveria fazer uma entrevista com os caras e agora cumprindo essa meta pessoal aqui está o material, falei com o Daniel Pacheco, vocalista do Cursed e segue abaixo o resultado desse papo, pegue sua beer e aumente o som, aqui é thrash/crossover dos bons!!!



Fala galera começando pelas notícias recentes, o que podemos esperar de “One Last Fixx!”? Já existe uma data prevista para o lançamento?

Cara, acho que vocês podem esperar o que o Cursed apresentou no primeiro disco, porém com músicas mais rápidas, alguns riffs mais elaborados, mas todos os elementos estão lá, os backings nos refrãos e toda aquela identidade desenvolvida antes!! Estamos muito ansiosos para soltar o material, que está ficando bem brutal, mas não temos uma previsão exata ainda do lançamento, tudo indica que no fim de janeiro a bolacha já estará na mão, mas não é bom dar uma data exata, visto que diversos imprevistos ainda podem acontecer! Quem quiser acompanhar mais de perto a gravação do disco, segue a gente no Instagram (@cursedoficial) ou no Facebook (facebook.com/cursedoficial), a gente mantem a galera sempre atualizada por lá!

A parceria com a Peculio Discos será mantida para a distribuição desse EP?

Sim!!! O Boka topou continuar com a gente, não só como distro mas também como selo, somos muito gratos com a força que ele da, não poderíamos estar mais satisfeitos com o trampo que ele desenvolve com a Peculio em parceria com o Cursed.

Sobre o Metal Moshing Thrash Machine, agora que estão prestes a lançar um novo trabalho, qual o balanço que vocês fazem do trabalho realizado até aqui?
Cara o MMTM é nosso cartão de visitas, ele veio mostrar a que viemos, qual era a nossa cara e a cara do nosso som, ele teve um desempenho que considero de bastante sucesso, é um disco que ainda vende, mesmo já tendo seus 2 anos (lançamos uma prensagem independente em 2012 e uma com a Peculio em 2013) de prateleira, ele recebeu excelentes resenhas em diversos veículos, com notas bem altas para um disco de estreia de uma banda com integrantes totalmente desconhecidos da cena, o OLF! está vindo para dar continuidade, queremos cair na estrada e ir cada vez mais para cidades distantes e mostrar o nosso trampo! A máquina não pode parar.

Filmes de terror parecem ser uma das inspirações da banda na hora de escrever, como podemos observar em “Crystal lake”, como vocês desenvolvem o conteúdo lírico do Cursed?
É meio bizarro, eu escuto a música e saio escrevendo sobre qualquer coisa que me vem na hora, a temática filmes de terror é consequência de eu ser um doente por esse gênero e isso pintar na minha cabeça com frequência, nunca paramos e pensamos: “O Cursed vai falar sobre isso” foi algo que aconteceu, a longo prazo acho que acabou somando na nossa personalidade e diferencial como banda, obviamente existem muitas bandas que abordam este tema, mas tentamos fazer isso da nossa maneira, além de abordarmos outros temas em algumas músicas.

A arte da capa de Metal Moshing Thrash Machine é bem legal, tem tudo a ver com a sonoridade da banda, quem desenvolveu essa arte e de que forma ela foi escolhida?
Essa arte é foda, demonstra bem o conteúdo do disco e a nossa música, quem desenvolveu a arte foi o Humberto do Tattoogarden, ele está creditado no encarte do disco e é um artista fantástico, tatuador que abraçou a causa, ouviu todo o disco e fez uma arte fenomenal do que ele escutou. Nem pensamos em outra, na hora que vimos a arte que ele fez, abraçamos na hora!



O material do Cursed parece funcionar muito bem ao vivo, pra quem ainda não teve oportunidade de conferir a banda em ação, como vocês descreveriam uma apresentação ao vivo de vocês?
O Cursed é uma banda para ser vista ao vivo, apesar da excelente gravação feita pelo Ciero, somos uma banda ao vivo, as músicas acabam mudando muito do estúdio para o palco, logo mais lançaremos um show ao vivo, que foi gravado junto com o Desalmado no estúdio Produssom no ano passado, que já está nos estágios finais de edição, nosso tesão em ter uma banda é tocar e acho que isso fica bem evidente quando estamos em cima do palco.

De uns anos pra cá tem surgido muitas bandas praticando um thrash/crossover mais old school, que bandas nacionais você destacaria nessa cena, além do Cursed é claro?
Cara eu tenho ouvido muito o Surra, Orgasmo de porco (que está com um disco novo foda), Violent Illusion, FAKE, Criminal Mosh, CxFxCx e o Bandanos! Acho que se você ainda não ouviu alguma dessas bandas e curte Crossover deveria ir atrás!

Aproveitando que estamos falando de cena, como vocês enxergam o underground nacional atual? Ainda chegaremos um dia a um nível de organização aceitável?
Olha, uma pergunta muita relativa, temos produtores e produtores hoje na cena, tem o cara que só quer ganhar e pouco se importa com as bandas. Outros, cada vez mais raros, que entendem a realidade da banda e os gastos que ela gera, canso de falar que nossa cena é rica p/ caralho, temos bandas melhores que algumas de fora, que vem tocar aqui e lotam casas. Tudo depende de uma tomada de consciência coletiva, do público e de quem organiza, o público tem que escutar mais as bandas nacionais e comparecer aos shows, sair do facebook, só assim a situação vai melhorar.



Sem perder a oportunidade de dar uma kibada na Roadie Crew, gostaria que vocês listassem os cinco álbuns favoritos do Cursed.
Vamos lá, vou pedir um de cada:
Rodrigo Silva (Batera): Slayer – Divine Intervetion
Dan Pacheco (Vocal): Ratos de Porão – Ao Vivo
Willian Deathraiser (Baixo): Exodus – Tempo Of The Damned
 Ricardo Silva (Guitarra): Pantera – Cowboys From Hell

Gostaria de agradecer a atenção e reservar este espaço pra que deixem seu recado livremente. Valeu!!!
Obrigado a todos que leram ae e a quem nos apoia! Obrigado pelo espaço também! Conheçam mais bandas nacionais e independentes, garanto que vocês irão se surpreender com a qualidade de algumas delas.


CONTATOS CURSED SLAUGHTER
INSTAGRAM: @cursedoficial

Entrevista por Evandro Sugahara – evandrosugahara1988@gmail.com
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terça-feira, 4 de novembro de 2014

MATERIALIZANDO....

         A mais ou menos  1 ano atrás em 2013, comecei a idealizar Blog COLORADO HEAVY METAL, contando um pouco da cena que havia por aqui e resgatando antigas memórias de outrora. O projeto foi-se desenrolando e por uma série de fatos em comum convidei o grande parceiro Evandro Sugahara para o time. A concepção amadureceu e por aqui já rolou muita coisa ... Desde então estamos sempre dando um suporte na divulgação para algumas bandas e mantendo um bom nível de matérias no Blog, tudo isso feito de forma desinteressada, somente pelo prazer em mantermos uma ligação mais próxima com a galera dos grupos e contarmos com a amizade dos mesmos. Sempre montamos nossas matérias e entrevistas de acordo com o que gostamos o cenário nacional, que é o que nos interessa! Nas pautas  Evandro sempre é mais ligado com a cena Hardcore e seus híbridos e eu (Vitor) mais ligado ao metal e suas variações, claro ambos procurando sempre a união entre todos estilos, pois a fragmentação que existe hoje em dia deixa o underground  extremamente limitado e reduzido. Logo no inicio de nossa empreitada fizemos questão de materializar uma camiseta, que fez  seu papel para nossa proposta de  sair do mundo virtual e partir para o palpável. No meio dessa historia toda, tivemos a ideia de buscarmos meios de fazer uma Compilação do que rolou por aqui, e após muita conversa decidimos colocar a cara e darmos nossa contribuição em conjunto com as bandas. 


O que vemos na Coletânea “FAÇA VOCÊ MESMO!” – COLORADO HEAVY METAL é resultado de nossa credibilidade com as bandas  em prol ao fortalecimento do Underground. Os grupos  que constam nessa compilação não seguem contextos sonoros ou ideológicos, tudo aqui é união e perseverança.  Esperamos que este CD  possa levar essas músicas  a novos ouvintes por ae... O material que consta no “FAÇA VOCÊ MESMO!”  é de extrema qualidade  e ficamos honrados em poder dar a essas canções uma nova via  de propagação. Aqui você encontrará, Hardcore, Thrash, Doom Metal, Punk , tudo amarrado na mesma intenção... Materializar!
Certamente não foi possível viabilizar em uma mesma coletânea todas as bandas que passaram por aqui, algumas com questões legais, outras com compromissos e metas diferentes.. Possivelmente outras poderão ser parte da segunda coletânea que vislumbramos para o ano que vem! Sim!!!! Vamos botar a cara em outro projeto como esse. É importante salientar que isso nos gerou bastante trampo e muito diálogo, temos nossos compromissos profissionais e pessoais, mais damos nossos pulos para levar o lance adiante. Temos algumas metas legais para o próximo ano, sem nos perder no nosso principal conceito, propagar nossas ideias e conectar-nos ao underground.
Baixem , curtam  a parada, pois as bandas que fizeram isso na maior boa fé, eles querem que suas músicas cheguem ao máximos de pessoas  que curtam o som! Além disso estaremos em breve colocando a versão física a disposição da galera, manteremos vocês informados pelos meios que temos, aqui no blog e na Page do face!


No mais, resta o agradecimento meu (Vitor) e Evandro pelos corres, pela audiência e atenção! Vamos amadurecer o pensamento galera e apoiar nossas bandas, o underground nacional é foda, seja punk, hardcore, Heavy metal! Abraços!

Link para a versão virtual:


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

ENTREVISTA PUNK PRAIA TRASH

Aqui é assim, publicamos exatamente o que ouvimos, e basicamente essa banda não sai da minha playlist, com o EP “NY é o caralho” os caras mandam muito bem suas credenciais, pesado e violento!!! Conversamos com o vocal do P.P.T., Duds Careta, e pudemos saber um pouco mais sobre o que pretendem esses quatro manos de São Vicente-SP, confiram e não deixem de ouvir o som desses caras!!!



E aí galera, firmeza, primeiramente meu muito obrigado pela participação no blog, gostaria de saber um pouco da história de vocês, como surgiu o Punk Praia Trash?
Valeu você pela preza mano, satisfação estar dando uma palavra por aqui também. Basicamente o PPT surgiu em 2010 depois de um convite de um antigo amigo nosso, ele ia organizar um show do Dead Fish aqui em Santos e naquele momento estávamos sem banda, mas mesmo assim rolou o convite, montamos a banda pra tocar no rolê e desde então estamos ai.
A cena da baixada tem muitas bandas legais, e com “NY é o caralho” vocês somam mais um grande lançamento dessa cena, podemos dizer que o hardcore está bem vivo em nosso país?
Aqui na baixada tem banda pra caralho e temos muitos amigos aqui espalhados em muitas delas...em questão de “cena” aqui é uma merda ficamos atrás pra vários outros lugares do Brasil, o hardcore sempre vai estar vivo quando tiver a vontade de fazer e o principal é a diversão com certeza.
Como foi o processo de gravação e de produção de “NY é o caralho”?
Lento, atrasado, todo cagado...demorou pra caralho pra ficar pronto aconteceu várias merdas no ano passado mas finalmente saiu!
Em que vocês se inspiraram na hora de escrever as letras do play?
Problemas antigos e atuais, cotidiano vicentino...brisas... uma pa de coisa.
Vocês já possuem material ou planos para um full?
Ainda não possuímos um material para um full mais com certeza está nos nossos planos sim! Quem sabe pro ano que vem?
As quatro faixas do play agitam facilmente qualquer fã de HC, estão satisfeitos com a repercussão do material?
Estamos sim...não acabou sendo lançado do jeito que a gente queria pois no momento a banda está meio parada devido a uma pá de bosta, mas o resultado e a repercussão foi muito bom sim, bem melhor do que esperávamos estamos felizes...


Falando novamente em inspirações, quais bandas ou músicos são considerados como influência para o Punk Praia Trash?
Ratos de Porão, Trash Talk, Napalm Death, Biohazard, Raimundos, RKL, new metal em geral... Uma mistura bem loca.

 “NY É O CARALHO” COMENTADO FAIXA A FAIXA
GUERRA:Um desabafo simples, ainda existem muitas guerras no mundo em que nós vivemos e isso não está certo, é uma visão somente
NY É O CARALHO: Ny é o caralho porque aqui é Brasil, aqui é diferente.. nada contra o NYHC como vários babacas pensam ...
PARABÓLICA DA DESTRUIÇÃO:  “O mundo não é como se vê”
S.V TRASH’S: Música que fala da nossa quebrada, dos nossos amigos.. da nossa rotina.. Muita gente mescla a baixada santista numa coisa só mais não é bem assim, morar em Santos é uma coisa morar em São Vicente, Praia Grande, Cubatão é totalmente outra... essa música reflete bem o nosso orgulho em carregar o nome da nossa cidade.


Contato Punk Praia Trash:
Baixe e ouça o EP “NY é o caralho”:

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Evandro Sugahara

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

ENTREVISTA CESINHA CREPALDI (STAGE DIVING)

Nosso entrevistado de hoje é uma grande personalidade do interior de São Paulo, mais especificamente de Presidente Prudente. Curtindo rock desde de garoto, Cesinha Crepaldi continua a frente de grande ações para o fortalecimento da cena; entre elas o Programa Stage Diving. Confira essa entrevista super legal com esse convidado que tem muita história dentro desse maravilhoso estilo de vida chamado Rock n´roll!

STAGE DIVING
24 hs. de Rock sem parar !! Clássicos, informações, especiais

1 - Qual foi a primeira banda que lhe despertou para o Rock'n'Roll ?

Vamos começar do começo ........venho de uma geração privilegiada, na minha infância (anos 60), ouvia- se nas rádios musica pop/rock e toda a transformação possível que acontecia naquela época, de Elvis Presley, Beatles a Jovem Guarda. Antes de seguimentar um gosto pessoal, ouvia as musicas sem interesse, era o início da década de 70, e me recordo bastante de Alice Cooper, Carpeters, Elton John, James Brown, The Trashmen com seu hit "Surfin Bird". O homen já havia pisado na lua, acontecia a guerra do Vietnã , Jimi Hendrix tinha morrido a pouco tempo e o Festival de Woodstock era contemplado nas revistas da época. Foi nesse período de 1972/74 que fui apresentado ao grupo D.Purple, G.Funk, Slade Kiss e Rush, as primeiras bandas que me despertaram para o Rock'n'Roll,minha vida virou de cabeça para baixo literalmente !!
Cesinha, 23 anos no comando do Programa Stage Diving

2- P. Prudente apesar de estar longe da capital, contou com um dos primeiros fã Club do Kiss no Brasil No qual você fazia parte. Como era caracterizar-se e curtir o som nesta época.

Fã Club FunkISS, era o ano de 1975, estávamos alucinados com as musicas, capas dos discos do KISS e algumas poucas informações dos shows ( o baixista cuspia fogo, a bateria era içada para o alto), Rock pauleira, pesado!

Chegava o ano de 1976, ano de nova programação da TV Globo, "Rock Concert", era o nome do programa nos sábados a tarde, podemos ver pela primeira vez várias Bandas Americanas e Inglesas, entre elas o KISS!
Passamos a nos pintar com (pomadas minancora e lápis de olho) as mães produziram roupas as escuras.......momento marcante em nossas vidas, sair pelas ruas era muito engraçado, ninguém sabia do que se tratava !!! heheheheheh.
FUNKISS(funclub)

FUNKISS(funclub) nos primórdios no rock no Brasil
3 -Presidente Prudente aparentemente sempre teve uma leva de apreciadores do rock pesado desde décadas atrás. O VIPER passou pela cidade ainda nos anos 80. O Que você pode relatar sobre essa abertura que a cidade desenvolveu para eventos com bandas de renome nacional?
Década de 70 foi fantástica, quando começamos nomear algumas bandas concluímos que realmente foi a década mais original e importante do Rock ( conclusão de críticos). Tudo era incrível uma força interna nos atrai para o mais pesado e rápido. Em 1974/75 eu e amigos achávamos que tudo estava meio morno apesar da grande quantidade de bandas originais que apareciam, pegávamos os vinils e ouvíamos as musicas mais pesadas na rotação 45 do toca disco ( a rotação normal e 33 ), nos anos seguintes surgiam punk, hard core e Thrash metal. !!!! 
Moral da história! Não tínhamos recursos na época, mas com certeza estávamos todos nas garagens criando algo novo, mais rápido.
Existia um músico por aqui "pelezinho da banda Sombras" conhecido e respeitado por músicos da capital S.Paulo e RJ. ele era genial, cantava muito, a voz parecia a do Rod Stwart, no início de 1978 me falou que iria fazer um festival de Rock e contava com a gente para divulgar pela região (colar cartaz etc....), e aconteceu o Festival Rock Jeans com Made in Brazil, Tuti Frutí, Lírio de Vidro e Blindagem, era dezembro de 1979, acredito que este fato impulsionou a possibilidade de que, era possível fazer outros shows. Naquele mesmo ano apareceu uma banda em Prudente chamada "Asa Bruta" chegaram de S.Paulo e se instalaram em um bairro próximo de minha casa, lá ensaiavam musicas próprias (era um stoner Rock pesado), nos moldes de um B.Sabath, não tiravam cover........e, queríamos ouvir algo conhecido, eles eram muito loucos, vendi um pedal de guitarra para o vocalista......achávamos interessante tudo aquilo........um belo dia ficamos sabendo que o batera tinha pirado após tomar um chá de lírio.........e tudo se acabou !!?
Ainda hoje nos perguntamos de onde caiu aquele povo do ASA BRUTA..!!???
Com mais maturidade poderíamos ter colaborado, ajudado ou sei lá o que. Os anos 80 movimento Punk em S.Paulo, os projetos SP Metal, trouxe o Cólera em 1984 para Prudente (em início de carreira), estávamos a 1.000 por hora queríamos fazer "tudo ao mesmo tempo agora" e assim se seguiu buscando bandas que despertavam nossa atenção, Viper e Vodu em 86, Viper em 1990.......a história e longa.

Vivendo a explosão do Punk Rock

Cesinha/Ramones club
4 - Fora o Fan-Clube do Kiss, você também tinha (e tem) um envolvimento com o movimento punk, encabeçado pelo RAMONES como a origem de tudo. É legal notar que os “roqueiros das antigas” não fazem distinção de estilos como se há hoje em dia, não é mesmo?
Verdade eram tempos de descobertas, tudo era novo e muito criativo, acompanhei o nascimento de várias bandas, e o Punk Rock foi para mim a manifestação musical mais importante do Rock até os dias de hoje. Naturalmente ficamos impressionado com os Ramones, Sex Pistols, The Clash e outros, culminando com o Fã Club do Ramones. Mas não deixei de ouvir os outros estilos as novas tendências e evoluções, segui em frente, no momento certo tive uma banda punk, e não me arrependo de nada.

Viper Prudente 1990
5 - O STAGE DIVING esta completando seus 23 anos de história, o que lhe motivou a se enveredar-se como radialista?
Com 15 anos já ouvia nas noites de sábado a Rádio Guanabara RJ, as dificuldades de sintonia eram um transtorno, chamava-se "seção macabra" que iniciava a meia noite. Em 1978 sabendo da inauguração de uma Rádio FM em P.Prudente.....abracei alguns discos e bati na porta da Rádio dizendo se haveria a possibilidade de fazer um programa de Rock aos sábados a tarde........o locutor disse sim! Vamos chamar de "Tardes de Rock", ele apresentava e eu comentava sobre as bandas (durou 4 meses), na fase experimental da Rádio.
Em 1988 surgiu mais uma oportunidade, a convite de um amigo passei a apresentar com uma colega outro programa nas sextas a noite (8 meses), em 1991 Paulo Lima (Deputado, amigo) acabava de obter os direitos de transmissão de mais uma emissora, era a 106 FM Educativa, e me convidou para a assumir a frente o programa de Rock, nascia o STAGE DIVING que completa 23 anos.
André Matos, Cesinha e Kiko em show da formação clássica do Angra

6 - Nesse tempo você pode acompanhar o Heavy Metal e o Rock em geral acontecer. Quais os Discos que você julga determinantes para o amadurecimento e solidificação do Rock pesado no Brasil?
Acredito que você quer saber de cenário nacional !?
Prefiro citar as bandas de grande importância : Mutantes, Made in Brazil, Casa das Máquinas, Patrulha do Espaço, Cólera, R.D.P, Sepultura, Viper.
Excursão Rock in Rio 1985
7 -Notavelmente o STAGE DIVING possuiu um papel muito importante na região principalmente nos anos 90 e início do segundo milênio . Muitos assim como eu gravavam suas Fitas K7 e se informavam de curiosidades e novidades devido ao programa. Como foi reinventar o programa para uma nova realidade forjada de internet?
A mesma fome e paixão pelo Rock que eu tinha na adolescência, enquanto houver essa busca e troca de informação com meu ouvinte, acredito que estarei com disposição para seguir em frente. A Internet e um desafio, mas não me mete medo, ela me despertou um interesse maior em crescer e espalhar para outros cantos minhas ideias e conhecimentos.
No camarim com o grande Krisiun

8 -Como uma coisa puxa a outra, o programa começou também a organizar eventos de destaque, sempre trazendo bandas de repercussão no cenário nacional para suas comemorações de aniversário. Como você analisa as atividades STAGE DIVING para promoção do Heavy Metal / Rock n’ Roll em nossa região?
Esta pergunta me deixa pensativo.............olho para traz e reparo que não fui no embalo de ninguém quando escolhia as bandas para os shows. Em 1984 fui a S.Paulo conferir o Festival Metal Rock que iria acontecer no SESC, além de ver Made in Brazil, Excalibur, Chave do Sol, tal de VIPER faria um de seus primeiros shows em sua cidade, fiquei impressionado e enxerguei um grande potencial, naquele dia anotei o contato da banda e em 1986 já estavam se apresentando em Prudente (sendo o primeiro show da banda no interior de SP). E assim se seguiu ia para shows de bandas nacionais em vários cantos do estado, achei tantas e fui encaixando todas elas, até os dias de hoje. imagens da apresentação Viper em 1986 está no Youtube "VIPER EM PRUDENTE"
Discoteca com Edu Ardanui
9 -Você também integra há alguns anos o CRUSADER, fazendo covers de clássicos do Heavy Metal, como vocalista, quais os vocalistas que mais lhe influenciam como músico? 
Ozzy, Ian gillan, Rob Halford, Dio, G.hugles, Alice Cooper, Harry Cocklin (Jag Panzer), M.Barlow (ex-iced Earth)

10 -“Cidades Grandes” mais próximas já conseguiram através de méritos pessoais das próprias bandas alcançarem uma exposição notória no cenário nacional. Londrina por exemplo é celeiro de bandas como Subtera, Dominus Praelii, Silver Blade, em Maringá com um foco mais voltado para o Death Metal apresenta o Holder... Gostaria que você comentasse o cenário em termos de bandas em Presidente Prudente?
Talvez tenha faltado um pouco mais de força de vontade por parte dos músicos local. Olhando para traz, P.Prudente nunca foi celeiro de bandas que mereciam uma atenção maior do que tiveram, o undêrground teve algumas bandas promissoras, mas com vida curta.
Em ação na banda Crusader

11 -Quais o discos favoritos de Cesinha Crepadi?
Gosto dessa pergunta, posso colocar meus 500 favoritos? Heheheheheh, OK !
E difícil mas vamos tentar: Led Zeppelin I, Black Sabbath Master of Reality, RUSH I, Kiss Alive I, Ramones I, Pink Floyd The dark side of the moon, The Velvet Undêrground and Nico, The Who live at leeds, Sex Pistols Nevermid the bollocks, The Clash, Aerosmith Rocks, The Exployted Puks not dead, Discharged here nothing see nothing say nothing, the Rolling Stones stick fingers, Metallica Kill and All, Sepultura Arise, Jag Panzer Ample Destruction, AC/DC Let ther be Rock, Deep Purple Mad in Japan, UFO strangers in the night, Eternxity X the Edge, Iron Maiden Killers, Anvil Forged in fire, Witchfinder Generals death penalty, Led Zeppelin IV, Judas Priest, Unleashed in the east, Black Sabbath Sabotage, Ramones Its a live, Iced Earth The dark saga, Savatage sirens, Metallica Master of puppets, Judas Priest Painkiller, UFO obsession, Atomic Rooster in hearing of, Sweet - Sweet Fanny adams, Circle Jerks Group sex, Uriah Heep live 1983, 
Queen a night At opera, Queen II, Destruction Infernal Overkill, Scorpions Fly to the rainbow, Scorpions in trance, Scorpions Virgin Killers, Rainbow Rising, Rainbow Long live Rock and Roll, Alice Cooper Killers, Alice Cooper Byllion dólar babys, Minor Threat complete discography, Van Halen I, Living Death Vengeance from hell, Nazareth Rampant, Overkill horrorscope, Kiss detroit rock city, Deep Purple in Rock, Deep Purple Burn, Rush moving Picture, Jeff Beck Truth, Jethro Tull Stormwatch, 
Ted Nugent double live gonzo, Slade sladest, Sanctuary into the mirror black, System of a down hipnotize, mesmerize.........sãos os que vieram na cabeça, com certeza faria uma viagem segura com estes títulos ao meu lado.
Funkiss, Panico na TV com Sabrina Sato


12 - Um álbum meio despercebido que você indicaria para a galera curtir!
ETERNITY X - The edge

13 -Se você pudesse voltar ao tempo para presenciar o show de uma banda em especial. Qual seria essa banda?
LED ZEPPELIN em 1970

Gods of Metal Milão
14 -Muito Obrigado Por sua Participação, deixo aberto para suas considerações finais!
A vida e passageira, feliz daquele que conheceu a magia do Rock nos quase 60 anos de sua existência .
Abc. a todos, obrigado pela oportunidade, Stay hard 

Alguns itens da coleção de Cesinha

Logo clássico do programa Stage Diving

por Vitor Carnelossi