segunda-feira, 20 de março de 2017

SÉRIE DISCOS ANTOLÓGICOS – QUEEN: THE WORKS

Decisões mudam uma vida. Discos mudam uma carreira. A partir de agora os leitores do blog ColoradoHeavyMetal são convidados a compartilhar conosco discos antológicos da música ao redor do mundo, e obviamente com créditos de sobra ao eterno rock. Tomaremos a liberdade de conduzí-los a revisitar discos memoráveis de grandes bandas gringas e brasileiras. Ninguém nasceu grande. A explosão ocorreu em dado momento, e é o núcleo, o exato momento desta explosão, que convidamos você leitor do blog ColoradoHeavyMetal a embarcar conosco nesta deliciosa viagem pelo tempo com riffs marcantes, hinos da música, capas consagradas, enfim, tudo o que um verdadeiro amante da música aprecia.

Nosso disco de estréia data dos idos de 1984........bandas pop como Alphaville, Modern Talking disputavam os clips do Fantástico com bandas como Van Halen, Scorpions, Twisted Sister e Queen........QUEEN???
Sim – você realmente acha que o Queen nasceu aos acordes de Radio GA GA?? Saibamos, então, que The Works foi gravado à meio uma das maiores crises de relacionamento entre os integrantes do Queen, a ponto de, Bryan May, o guitarrista, ter se considerado fora da banda por várias vezes. As razões? Várias, porém o fracasso do disco antecessor, Hot Space, parecia ser de digestão quase impossível, aumentando a temperatura entre todos da banda e seus staffs.
Eis que, maior que tudo isso, vem à luz The Works, um disco extraordinário e indispensável ao acervo de todo amente do rock. O convite é desviarmos a atenção da hipnose provocada, e não poderia ser diferente, por faixas como Radio GA GA, I Want to Break Free, e mergulhar em faixas espetaculares como Its a Hard Life, Man on the Prowl, Keep Passing the Open Window,Hammer to Fall.....


Ouça Tear It Up – uma faixa 100% rock n´roll, com solo inspiradíssimo de Bryan May na introdução, ataques precisos de Roger Taylor nos pratos, vocais singulares de Freddie Mercury e o baixo preciso, soberbo, como sempre, de John Deacon.
Ok – o tempo anda corrido, o relógio é implacável....sabemos de tudo isso.....mas colocar The Works para ouvir após muito tempo é uma experiência maravilhosa, nostálgica, que remete o ouvinte à uma época onde a música primava pelo qualidade, e discos antológicos foram então concebidos.
Nossa dica?? Aumente o som!!!!!!


Um GRANDE abraço!!

Marcão Azevedo.


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terça-feira, 14 de março de 2017

ÁLBUNS QUE MERECEM SUA ATENÇÃO!!!

A matéria aqui é o seguinte, você que por acaso estiver passando pelo blog e decidiu ler esse breve material, esses são alguns discos que vale apena conferir! Fiz uma pequena lista de alguns álbuns de bandas nacionais conhecidas, que por algum motivo não tiveram grande recepção ou resultados, porém são geniais! Confiram!

PENTACROSTIC – MOMENT OF THE AFFLICTIONS

A Banda de Osasco pode ser considerada uma pioneira do metal nacional, sempre envolvida com uma sonoridade obscura e altamente soturna, em muitos momentos da carreira flertou perfeitamente o Death Metal com o Doom, tendo o exemplo o clássico “PAIN/TEARS”. Em “MOMENT OF THE AFFLICTIONS” contamos com um “trampo” melódico e muito bem equilibrado! Faixas como; “DARKNESS”, “ IMMORTALITY”, “LOST TIME”, são exemplos e um prato cheio para que gosta de música com aquele sentimento lúgubre e pesado! Vale apena conhecer esse trabalho, altamente indicado!

GENOCIDIO – THE CLAN

Depois do brutal “REBELLION” (2002), os problemas enfrentados decorrente ao acidente de seu guitarrista W.PERNA, fizeram alguns se questionarem sobre o futuro da banda de vanguarda do metal brasileiro.  Felizmente adaptando-se ao Baixo, W. Perna e Murillo trouxeram o GENOCIDIO a vida, dando abertura a uma nova fase prolifera na carreira desses Paulistas.... “THE CLAN” provavelmente é o meu álbum favorito dessa galera! Peso, melodia, densidade e elementos do Death, Doom, Gothic, Thrash permeiam as grandes composições deste “play”... Tudo isso com uma maturidade e homogeneidade de quem sabe o que faz... O Disco possui canções fantásticas, tais como a thrash e empolgante “Metal Barrel Wasted”, a melancólica e bela “Settimia”, a hipnótica “Thou shalt not decry”... essa porra vicia, escutem atentos e comprovem!

THE MIST – ASHES TO ASHES, DUST TO DUST

Quando Korg deixou o altamente promissor THE MIST,  Marcelo Dias, Christiano Sales e Jairo Guedz decidiram mudar o direcionamento sonoro da banda, criando um trabalho bem diferente do que a banda já havia desenvolvido. Thrash Metal Industrial... Confesso que já torci o nariz, mais escutando isso hoje em dia sem comparação com o material de Korg, é de “pagar pau”. Aqui temos um pioneiro de elementos industriais difundidos de maneira bem agradável e empregada... Jairo Gueds, regeu tudo com extrema competência, provando ser um grande guitarrista além do SEPULTURA! “CROSS CHILD”, “ ESCAPE TO THE ARMS LORDS”, “BLIND”... entre outras tem aquela pegada seca, “vocalzão robótico”, e uma batera muito bem definida!! Disco fudido!!!

CHAKAL -  DEATH IS A LONELY BUSINNES


Quando o CHAKAL voltou em atividade em meados dos anos 2000, a primeira coisa que me veio à mente foi: “será que vão tocar Death is a lonely businnes”... Korg e a galera deixaram esse material de lado, diga-se de passagem, para mim um dos melhores álbuns de thrash do mundo.... O vocalista Sérgio C. tinha um vocal bem legal que era nervoso, mais não era gutural, e isso agrada bastante neste trabalho. As Guitarras, baixo e batera dão uma aula de thrash metal, o tal de “Wiz” era um gênio nos pedais duplos. Além da qualidade das músicas como “Before it´s too late’’, “Panic in fast Food”, “beholder” outra coisa que chama a atenção... A qualidade da gravação é foda! Quando peguei o vinilzão de um colega falei “uhhhhaaaaaall”, gravação e mixagem fodásticas.... o cabeceira do CHAKAL, genial!

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sexta-feira, 3 de março de 2017

NOSSO DEATH METAL EM OUTRAS TERRAS

Nesta matéria de hoje vamos relembrar algumas bandas de Death Metal que criaram a identidade do Brasil junto ao exterior com o seu espirito polêmico e inovador para o metal extremo. A postura agressiva e contestadora do Death Metal teve sua identidade formada por jovens de outrora, que na sua maioria buscava velocidade e horror em meio a uma sociedade que sempre discriminou o “rock pauleira”. O Brasil perpetuou-se por sua participação nesse período de formação do metal da morte, músicos do mundo todo pesquisam as insanidades violentas gravadas por aqui. O Death Metal Brasileiro pode ser considerado um tesouro escondido aos olhos da nação.

SEPULTURA – MORBID VISIONS


Na fase inicial da carreira, o grupo ramificou seus contatos mundo afora sobre se solidificando com a bandeira do Death Metal. Trocando materiais (TAPE TRADERS) com bandas que emergiam no movimento, MORBID ANGEL, DEATH entre outras... A banda se tornou pioneira e venerada por todos que gostam do som “duro e ríspido” dos baluartes do death metal. Com a saída do Jairo o próximo lançamento abriria novos caminhos para o SEPULTURA, deixando o Metal da morte de lado e escalando o Underground até o topo ameaçando dividir a coroa com Slayer e Metallica....

SARCOFAGO – I.N.R.I.

Ódio, violência e um espirito sujo e caótico nasceram em formato de música. “D.D. Crazy” ditaria o ritmo insano e inovador da forma mais extrema que um baterista poderia fazer... É fato que o SEPULTURA (desafeto eterno) conquistou o mundo e ser tornou gigante, mais uma coisa eles não conseguiram tirar e Vagner & CIA, o status de “cult”.... O Tempo passa e o que o SARCOFAGO fez neste disco continua a fazer novos fãs e influenciar músicos dos trópicos aos mais gélidos lugares do planeta. Além na sonoridade que já sugeria tendências obscuras do Black Metal, o visual da banda pode ser um dos mais copiados do planeta underground. Incrível!

SEXTRASH – SEXUAL CARNAGE

Luxúria, álcool e terror, a cabecinha destes meninos não eram das mais puras! Novamente com o ataque fulminante do criador da “metranca”, “D.D. Crazy”, SEXTRASH projeta Belo Horizonte para o mundo, o que será que tinha nesta água de B.H. heim! “Osvaldo Pussy Ripper” inovou a cena com seus vocais ultra guturais e letras lascivas de cunho sexual, uma festividade lírica para aterrorizar os mais tradicionalistas.

HOLOCAUSTO – CAMPO DE EXTERMÍNIO

Mais uma banda mineira na área, não tem jeito, as tendências musicais extremas de B.H. foram predominantes nesta primeira leva de “bandas sanguinárias made in brazil”. O HOLOCAUSTO, criou um som esporrento, caótico... não era propriamente Death Metal, mais era não cortante quanto os amiguinhos conterrâneos... Além de polêmico e brutal o disco também consegue cunhar um novo termo para o metal, o tal de WAR METAL... os gringos vão ter que nos engolir, acho que essa galera saiu na frente!

KRISIUN – BLACK FORCE DOMAIN

Bem mais recente que a galera acima, porém não menos importante, a gauchada do KRISIUN projetou um novo “reboliço” na cena investindo em um som voraz e cru... Na época em que o black metal com elementos sinfônicos era uma tendência, os irmãos botaram pra fritar... Sinônimo de extremismo sonoro o KRISIUN sem dúvidas, goste ou não, é o grande representante do Brasil em termos de metal. BLACK FORCE DOMAIN é um capitulo primordial na história do Death Metal.

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