quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA COM ROBERTO REZENDE DO HYNCYPYT

O HYNCYPYT é uma promissora banda de Maringá/Sarandi formada pelos veteranos músicos; Roberto Rezende (guitarra), Marcos Dismal (baixo), Maurício Mendonça (bateria/vocal). O grupo pratica um Thrash Metal vigoroso e técnico, ainda com o atrativo de ter as canções compostas em português! Acompanhe abaixo uma entrevista muito legal com o grande guitarrista Roberto Resende! Fiquem de olho, essa banda é foda!

1º Promo


1 - Roberto, é um prazer te-lo por aqui! Iniciando nossa entrevista, como surgiu a idéia do Hyncypyt e quanto tempo a banda esta em atividade?
Saudações Vitor! Com certeza o prazer é todo nosso  e é muito bom poder contar com o apoio de vocês em nossa região! O Hyncypyt surgiu das cinzas do antigo AWAKE.  Depois que eu entrei na banda em 2001 e ficamos apenas eu e o Mauricio (fundador do AWAKE), começamos a compor em uma linha completamente diferente do que a banda vinha fazendo. Em seguida o Marcos (na época guitarrista do Dismal Foresight) topou deixar a guitarra de lado para nos dar uma força no baixo e assim a banda começou a se apresentar. Devido à alguns problemas com nome, a banda chegou a se apresentar como Adpsia em apenas um show na cidade de Sarandi mas logo em seguida demos uma parada. Quando retornamos com o único objetivo de homenagear nossa grande irmão Laercio Lord Holder, resolvemos assumir um novo nome que traduzisse o momento e os nosso ideais e colocasse naquele palco uma banda nova e não o AWAKE com outro nome, foi então que surgiu o nome HYNCYPYT e  a vontade de começar de novo.

2 – Qual o foco principal da banda neste momento, andei me informando e parece que vocês estão em uma pausa... É difícil manter uma banda underground ativa?
                Infelizmente estamos em uma pausa desde a gravação de nosso single “desespero”. É difícil manter uma banda undergorund na ativa devido uma série de fatores, conciliar  grana, trabalho, estudo  com as atividades da banda é algo complicadíssimo. No momento estamos parados devido aos projetos e problemas pessoais de cada um da banda. Nosso foco é compor e gravar nossos músicas e sempre quando der e for viável subir aos palcos e mostrar essas idéias ao vivo., ou seja, fazer nosso som e expressar nossos conceitos.

3 –Você participou da banda Awake que fazia covers de bandas com Dream Theater, Symphony X. Como foi essa mudança radical migrando para o Thrash Metal técnico adotado pelo HYNCYPYT?
Foi algo meio automático, quando entrei na banda eles estavam divulgando a DT “Sentenced by the death” e tinham algumas outras músicas próprias, porém a maioria dos membros havia deixado a banda e ficando apenas o Mauricio. Então resolvemos dar inicio a novas composições com as letras em português, foi ai que entrou as influências de cada um, eu sempre curti muito o Thrash metal, foi algo natural pender pra essa linha, uma vez que o Mauricio também vinha dessa escola.
Roberto ReZende, riffs inspirados e técnicos!

4 -No baixo esta nada menos que o legendário Marcão Dismal, que por anos este a frente do brutal e saudoso  DISMAL FORESIGHT.  O HYNCYPYT conseguiu uma mistura interessante de músicos não é mesmo?
                Cara, mais que uma mistura de músicos, nós conseguimos aliar pessoas com percepções de mundo parecidas, com gostos musicais semelhantes e isso é muito bom. Eu conheci o Marcão quando eu ainda aspirava tocar guitarra e fazia aulas de violão com o Laércio Holder, sempre o admirei tocando, e admiro até hoje, então pra mim pessoalmente é um prazer imenso pode compor e subir ao palco com esse monstro da guitarra!

5 – Um lance muito interessante é o Batera Maurício Mendonça também ser o vocalista da banda, como ele consegue executar a batera e os vocais tão bem? (rsrsrsrs)
                Realmente isso é algo que eu ainda me questiono (rsrsrs), porém ele sempre se dedicou muito ao estudo da bateria e sempre curtiu cantar pra caramba. Então muitas vezes fazemos ensaios só de instrumental para que ele possa se dedicar as idéias e a parte composicional, assim como também fazemos ensaios só com vocal, sem batera para depois unir tudo e colocar o cérebro dele para fritar, rsrsrsrsrs
Hyncypyt - Ao Vivo  / Marcos Dismal ao fundo surpreendendo com o baixo do saudoso Laércio Holder,
  Mauricio Mendonça arrebentando nas baquetas e vocais
 ( lembrando o batera do Cadaver, pela técnica e destreza nas duas funções!)

6 – Você como guitarrista gosta desse formato de Power Trio? Como é reproduzir a densidade dos riffs ao vivo? Digo isso que a maioria das bandas heavy Metal usam 02 Guitarristas geralmente....
                Como guitarrista eu gosto desse formato Power trio, porém às vezes sinto falta de um guitarrista para dividir solos, criar bases e riffs  com dobras e outras ferramentas musicais interessantes. Quando nos apresentamos em Sarandi como ADPSIA, tínhamos um grande amigo como baixista o Eduardo, então o Marcão dobrou as guitarras comigo, foi muito foda, as idéias borbulhavam  (rsrsrs). Mas a maneira com que o Marcão monta as linhas de baixo, dobrando uma série de idéias e riffs  aliada a sua pahetada supersônica supri muito bem a ausência dessa guitarra. Porém não perdemos a idéia de ter o Marcão na guitarra um dia aliando outro membro para essa banda, mas assim como é difícil manter uma banda no underground é difícil encontrar membros para esta.

7 – Confesso a você que é estranho ver o Marcão Dismal tocando baixo (rsrsrs), como funciona a questão de composições entre vocês,  pois me parece que todos são bem ativos nessa questão?
Demorei me acostumar também, isso porque sou fã desse cara tocando guitarra. Nos  primeiros ensaios tinha até um pouco de vergonha de tocar guitarra perto dele, rsrsrsr. Porém na hora de compor flui legal, como  eu te disse, conseguimos aliar muita coisa na banda e uma deles são as influências, então na hora de compor todo mundo traz uma idéia e coloca no meio. Às vezes eu o Marcos trazemos um riff, uma frase, ou o Mauricio traz uma linha de bateria e a gente vai pirando em cima de tudo o que apresentado. Muita coisa se perde, mas muito se aproveita também e dessa maneira a música fica com a cara de todo mundo da banda.

8 – As letras em português facilitam a propagação da mensagem, gostaria que você expressasse o conceito lírico central da banda!
                Com certeza o idioma facilita a transmissão da mensagem, já aconteceu de tocarmos em um lugar e depois de muito tempo encontrar pessoas na rua e elas citarem versos de nossas músicas para nos mostrar o quanto gostaram da letra. A idéia de cantar em português foi exatamente essa, porém quando tomamos essa decisão não queríamos criar letras que baseassem apenas em rimas pobres pelo fato de cantarmos em nosso idioma, queríamos tratar de assuntos delicados de uma forma que as pessoas se sentissem  tocadas, que elas tivessem vontade de conhecer nosso trabalho. Nossas letras versam sobre filosofia, psicologia, política, dilemas humanos, sobre  cotidiano, porém não queríamos ser superficiais ao tratar desses temas, então tentamos escrever de uma maneira formal, poética, mas sem ser rebuscado demais e nem pobre demais. Existe uma série de banda que compõe em inglês para pode escrever qualquer  merda sem sentido, não queríamos essa muleta. Mesmo assim não somos uma banda extremista no sentido do patriotismo do idioma, se tivermos vontade de compor em inglês, o faremos sem nenhum problema, mas sempre tentando manter nosso conceito lírico.

9 - Há pessoas que ainda não aceitam muito o Heavy Metal cantado em português  oferecendo certa resistência para bandas que o fazem, porém hoje em dia parece-me que  nossa língua pátria esta voltando a ser evidência. Vide a Dorsal Atlântica que retornou as atividades com 2 discos em português. Qual sua visão sobre isso em relação ao HYNCYPYT?
                Quando eu ouvi Dorsal pela primeira vez  eu achei sensacional cara, poder entender de prima o que o Carlos falava. Vê-los  tratando de temas como a Velhice, Violência entre outros temas sociais sem estereótipos da língua inglesa foi um choque para mim e ao mesmo tempo um novo mundo de possibilidades se abrindo. Portanto para o Hyncypyt o fato de cantar em português e de ver novas banda adotando essa idéia é muito legal, uma vez que são mais pessoas entendendo a mensagem durante os shows, não entrando e saindo vazios de idéias e cheios de cachaça. Entendemos que as bandas que compõem em inglês têm seus motivos e que os verdadeiros bangers sempre procuram entender o que as letras querem dizer e assim mantém seu gosto pela música e pela filosofia da banda. Curtimos uma série de bandas que cantam em inglês, somos fã de Torture Squad, Krisiun, Headhunter, entre outras, o Marcos e o Mauricio tinham bandas que compunham em inglês, não  tratamos o idioma como uma doutrina. Do mesmo modo não curtimos uma série de bandas que escrevem em português, por que muitas vezes essas bandas fazem uso de rimas pobres e letras com temas banais. Portanto acreditamos que independente do idioma, o metal deve ser feito com seriedade, e que muita gente ainda se apóia nesse preconceito com o metal em português para mais uma vez e manter um estereótipo.

10 – Quais são as referencias musicais do O HYNCYPYT?
                Cara ouvimos muita coisa diferente, de música clássica a jazz e MPB, porém dentro do metal somos influenciados por uma série de bandas, podemos destacar de cara nosso gosto geral pelo Death, porém curtimos muitas bandas, posso citar entre elas, Nile, Cannibal Corpse, Behemoth, Subtera, Headhunter D.C., Torture Squad, Claustrofobia, Sepultura, Dorsal Atlântica, The Black Dahlia Murder, Necrophagist, Ratos de Porão, Krisiun, sem contar os clássicos NE, como Deep Purple, Led Zeppelin, Pink Floyd, Rolling Stones entre outras!

11 – O Grupo ainda se apresentou pouco ao vivo, como esta a questão de oportunidades para isso acontecer?
                Realmente, após o concerto em homenagem ao Laércio, apareceram algumas oportunidades, porém os problemas como data, compromissos pessoais e finanças nos atrapalharam. Agora esperamos que após essa pausa que estamos passando possamos fazer mais vezes  o que mais gostamos que é subir no palco e tocar nossas músicas!
Gravação da promo "Desespero" 
12 – Como esta a cena METAL de Maringá e quais bandas da Região você destacaria?
                A cena metal de Maringá e região já foi mais forte, me lembro de quando eu ainda era moleque e via cartazes de shows direto, quando o Tribos Bar ainda era na cidade de leria.  Depois quando comecei a participar organizando alguns eventos ao lado do meu brother Roberto Death e tocando com o falecido AWAKE, também rolava muita coisa, shows com grandes bandas do Brasil assim como com bandas gringas. No momento acho que a cena vive um hiato e que as bandas que se organizavam para fazer seus eventos cansaram dessa correria e resolveram se dedicar em fazer seus sons e divulgar suas bandas. O advento da internet ferrou um pouco com isso também, facilitou a divulgação, mas fez com que muita gente pudesse ver grandes bandas sem precisar sair de casa e ir a um show. Dentro da nossa região gosto de destacar as bandas não só pelo seu som mas também pela correria que fazem em manter as bandas ativas e representando nossa cena, entre elas destaco a Panndora,  Holder, Disgraceria, Distanasia e o Hurtgen  Gosto de destacar as banda que já estiveram nesse barco e foram importantes para nossa cena como Mesemon Ecrof, No Blest, Dismal Foresight.

13 – Podemos esperar um Full-Length do HYNCYPYT? Quais os próximos passos da banda?
 O nosso próximo passo e romper esse hiato que estamos passando,  na seqüência queremos voltar aos ensaios, compor novos sons e soltar um play completo, mas sem pressa, não queremos sair gravando e tocando na loucura, queremos compor com calma e profissionalismo para que isso se reflita em nossas gravações e em nossos shows.

14 - O HYNCYPYT integra a COLÊTANE A COLORADO HEAVY METAL, “Faça você mesmo!!!”- esperamos que esse material possa ajudar de alguma forma a divulgação da banda!
                Brother, com certeza esse convite foi uma grata surpresa, ficamos felizaços com isso e temos absoluta certeza de que essa coletânea vai nos ajudar e muito. É um prazer poder fazer parte de um trabalho tão honesto e profissional, e participar ao lado de bandas tão competentes. Nós que esperamos ajudar vocês nessa batalha e não nos cansaremos de agradecer

15 – Na seção clichê, quais os discos preferidos de Roberto Rezende?
                Agora vai dar trabalho responder (rsrsrsrs) , mas vamos lá!

      DEATH - Individual Thought Patterns

                MEGADETH – Rust in peace

                SEPULTURA –Schiziophrenia

                DEEP PURPLE – Machine Head

                DORSAL  ATLANTICA – Dividir e conquistar

 

 16 – Obrigado Roberto por ter representado o HYNCYPYT em nosso blog, deixo o espaço aberto para você!

                Grande Vitor e galera do CHM, muito obrigado pelo espaço sempre concedido ao HYNYCYPYT no blog e em todas as ações que vocês realizam, imagino que assim como manter uma banda seja muito foda, manter um blog especializado em Metal também não seja uma tarefa fácil! Queremos agradecer também pela parceria  concedida na Coletânea “Faça você mesmo” e parabenizá-los pelo trampo de excelente qualidade. Do mais esperamos nos ver em breve e espero que seja nos palcos da vida mandando muito metal, grande abraço!!


Por Vitor Carnelossi

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA COM PETER DA BANDA THUNDERLORD

A banda THUNDERLORD é uma empreitada do Guitarrista e Vocalista Peter Kelter. O Lançamento do primeiro álbum intitulado “Barbarian” foi uma grata surpresa para o underground norte-paranaense, um álbum cheio de força, garra e espírito! Uma ode ao Heavy Metal tradicional que certamente vai fazer a festa dos apaixonados pelo estilo! Confiram a entrevista!

Peter - Vocalista e Guitarra
1 – Peter, é  um prazer tê-lo por aqui para trocar algumas ideias. A primeira pergunta que me veem a cabeça é, em que ponto você decidiu seguir um projeto sozinho  criando assim o  THUNDERLORD?
Saudações Vitor, primeiramente obrigado pelo espaço, a idéia surgia ainda antes do fim do Perpetual Disgrace, banda que eu tocava antes, e estava bem inativa, com todo mundo morando longe, já não ensaiava, não tocava, então me sobrou tempo pra me dedicar a compor músicas nessa vertente, sozinho, pra ter um controle melhor sobre tudo, e poder tomar decisões e fazer escolhas por conta própria, conceber tudo desde o início, o nome, o logo, a as músicas, enfim, dar vida as idéias.

2 – Sendo você o responsável total pelo direcionamento da banda você evita aquelas famosas divergências entre músicos não é? Mais como você organiza as tarefas de divulgação e composições do THUNDERLORD?
Não, isso é um engano, eu não direciono as pessoas, ocorre que tive a sorte de encontrar músicos, amigos, que compartilham do mesmo direcionamento, são amantes do Heavy Metal, mas não direcionei nada, as pessoas que se juntaram a banda o fizeram porque apoiaram a idéia, não que a banda direcionou as pessoas, mas em torno dela se uniram pessoas com pensamentos no mesmo rumo.
A divulgação praticamente é toda feita pela internet, não existe mais aquela coisa de ficar mandando cartas, e também pessoalmente, converso com as pessoas, troco CDs, ao mesmo tempo que divulgo crio aliados...As composições vão de forma bem natural, não nos preocupamos ainda, a banda, em pegar músicas novas e produzir, mas o que eu componho eu gravo, guardo, e um dia vai ser aproveitado.

Primeiro CD - Heavy Metal puro!

3 –  Apesar de se tratar de uma ‘‘One Man Band’’ o THUNDERLORD se apresenta ao vivo , naturalmente fazendo ensaios para que isso aconteça. Como é a relação com os músicos convidados que executam o repertório da banda?
Eles não são músicos convidados, são membros, estão ali, apoiaram a idéia, estamos lá, ensaiando, tocando, viajando, são boas pessoas, muito profissionais, músicos ativos e competentes, e grandes amigos também!

4 – O álbum “BARBARIAN” foi produzido pelo competente Alexandre Bressan (Pro-Audio Estúdio, Core, Massakra). Qual o papel do produtor em um trabalho é totalmente composto por só um músico?
Eu o conheço faz mais de 10 anos, ele gravou todos os trabalhos com a minha antiga banda, é uma relação de confiança no trabalho da pessoa, além de muito competente como profissional é um ser humano de fácil trato e boa índole! Isso é importante para que eu mantenha uma aliança. Como produtor, deu boas ideias ali que influenciaram no resultado final do disco, os últimos arremates foram á no estúdio novo, totalmente reformulado, com um equipamento monstro, ficou animal!

Thunderlord ao livo
5 –  O THUNDERLORD  tem referencias das bandas  que fazem o chamado  “True Heavy Metal”, quais as principais referencias musicais da banda?
Falar simplesmente Manowar acho que já seria suficiente para responder a pergunta, mas devo fazer Justiça a bandas como Grave Digger, Judas Priest, Accept, Saxon, Running Wild, Iron Maiden, e tenho dever moral, de citar grandes influencias brasileiras, de amigos próximos! Que forjam o mais puro aço produzido no Brasil, como o Hazy Hamlet, Grey Wolf, Dominus Praelii, Dragonheart, Steel Warrior, Fright Night!

6 – Olhando algumas postagens suas no facebook vi que você procura inspiração em livros para desenvolver o lado lírico da banda, quais as principais inspirações  para os temas usados no THUNDERLORD?
Sim! Eu sempre gostei de ler, ultimamente até tenho andado meio preguiçoso quanto a isso, mas sempre li muito, especialmente livros de aventura, ficção, clássicos da literatura mundial mesmo, é um campo infinito para ser explorado e servir de inspiração.
Acho que muita gente vai estranhar, talvez alguns até vão achar ruim, mas que é uma referência pra várias bandas, que eu não gosto é Tolkien, acho esse negócio de Senhor dos Anéis, O Hobbit uma bosta. Não me desce mesmo...Prefiro explorar ali o universo de Júlio Verne, Alexandre Dumas, Karl May, Daniel Defoe e Sir Walter Scott etc...

7 - Você optou por uma bateria programada no primeiro CD, sabemos que você já planeja um segundo álbum para o THUNDERLORD, você usará esses mesmos recursos?
Não, espero que não, temos agora um baterista humano (não muito hahahah) e quero que ele grave as bateras, por mim, no próximo álbum, vai ter bateria de gente.

8 - No passado como o Sarcófago, Limbonic Art, Samael,  entre outras usaram esses recursos causando certa polêmica. Os recursos de hoje em dia são bem mais reais que outrora, não é mesmo?
Melhorou muito, não é mais aquele som mecânico de antes, e as pessoas enxergam com menos preconceito também, antes era motivo pro pessoal ficar falando merda, é bateria eletrônica sim, quem não gostar paciência, não ouve...O Hate, e o The Worst, do Sarcófago, são dois puta discos, e feitos com batera eletrônica, até o Ram It Down do Judas Priest é discutido se a bateria é eletrônica ou não...Mas é um puta discão animal tem faixas ali que são do mesmo nível do Painkiller...E alguem vai achar ruim porque a batera programada?

9 - Como estão as novas composições para o sucessor de “Barbarian”?
Na mesma pegada, Heavy Metal até o tutano do osso, o Thunderlord não vai mudar o seu som, Heavy Metal ortodoxo, puro, direto, sem contaminações por modinhas, não vai ter rap no meio do disco, não vai ter forró, não vai ter som pula-pula, não somos o Angra pra ficar enchendo de macumba brasileira, eu não gosto disso, e posso empenhar a minha palavra que o Thunderlord vai honrar o compromisso de produzir Heavy Metal com alto teor de pureza.

10 -  bem interessante os vocais bem agressivos , isso tem alguma relação com as bandas de metal extremos que você já integrou? (Perpetual Disgrace / Satanic Lust – Tributo ao Sarcófago)
Pior que não...No Perpetual era uma linha vocal mais condizente com a proposta lírica da banda, era algo muito blasfêmico e agressivo, O Satanic Lust tinha uma menina como vocalista e ela tinha um demônio na garganta, a Raquel tinha um gutural da caverna, um vocal absurdamente destruidor, já no Thunderlord poderia ter chamado mas não queria chamar um vocalista, a voz é algo muito marcante em uma banda, trocou o vocalista há uma grande chance da identidade se comprometer, então eu mesmo quis cantar, mas cantar dentro da minha possibilidade, do que eu consigo fazer, eu não posso cantar como o Eric Adams ou o Rob Haford, eu tentei seguir na linha do vocal do Rodrigo, do Fright Night, que é uma puta banda que infelizmente acabou, ou do Arthur, do Hazy Hamlet, mais essa pegada do Chris Bothendal
Despachando Material
11 - Com Perpetual Disgrace você já esteve até na cidade que dá o nome ao BLOG, a banda não se encontra mais em atividade, mais você me comentou que tem um material para ser liberado certo?
Sim, é praticamente um álbum póstumo! Estava sendo gravado enquanto banda ainda estava em atividade, espero que saia em breve!

12 - O norte do Paraná esta bem representado em termos de underground, em se tratando do estilo do THUNDERLORD, temos o HAZY HAMLET e também grande DOMINUS PRAELII.  Seria legal hum festival com essas 03 bandas não é mesmo?
Puta que pariu! Já tive a honra de dividir o palco com o Hazy Hamlet e com o Dominus Praelii enquanto ainda estava no Perpetual, se esse festival acontecesse eu ia achar fantástico! Inclusive são duas grandes referências para o Thunderlord!

13 - Quais os álbuns preferidos de Peter?
Alguns...Os primeiros que vem na cabeça ok?
Black Sabbath – Black Sabbath
Manowar – Sign of The Hammer
Judas Priest – British Steel
Venom – Black Metal
Sarcófago – INRI
A lista é muito maior que isso, essa é uma amostra bem reduzida mas que representa bem as bandas que mais admiro.

"Cozinha" em Ação!!!
14 – Tarefa difícil escolha  01 música que represente o THUNDERLORD nesta primeira etapa!
Pior que não é difícil! BARBARIAN!

15 – Deixamos deixo o espaço aberto para suas considerações finais! Muito Obrigado pela entrevista!

Obrigado Vitor pelo espaço concedido, parabéns pelo blog, tenho boas recordações do show ai na tua cidade, em 2010, fomos muito bem tratados por todos ai! A organização foi bem legal, o Thunderlord está a disposição para tocar em Colorado! Muito obrigado!


Peça o Cd "Barbarian" através da Page da banda no facebook
https://www.facebook.com/thunderlordtruemetal

Por Vitor Carnelossi

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

´´EVOLUÇÃO´´ ENTRE DISCOS – AS BANDAS NOS TRIBUNAIS DOS FÃS

Caro leitor do blog, uma pergunta bem franca: você se recorda a cara que você fez ao ouvir pela primeira vez Chaos AD, que sucedia Arise; Holy Land, que sucedia Angels Cry e Evolution, que sucedeu Theatre of Fate?
Com certeza um misto de saciedade, pois afinal eram novos trabalhos destas bandas, mas por outro aquela sensação de estranheza pelo ´´diferente´´ e com certeza repetidas audições para ajudar na digestão......
Se o ponto de vista é radical, pronto. A banda foi pro espaço, se vendeu, não presta mais.
Se o ponto de vista é o de revisitar, provavelmente o processo de aceitação é mais fácil. Deve-se porém, poupar os fãs com guinadas de 90 graus e experimentos medonhos, como algumas fazem. Aliás, tanto no heavy metal quanto no rock tradicional, aqui e lá fora, tem banda que já passou da hora de liberar a área. Passando os canais de TV, você vê alguns músicos curtindo uma de repórter, de apresentador, de intelectual, ou seja,metido de tudo um pouco,menos fazendo música que presta. Talvez falte grandeza para largar o osso.
Vamos aos discos?

CHAOS AD – as fotos da banda, na pré-produção do álbum, já sinalizava mudanças. Integrantes com o xadrez da área Seattle, camisas de botão, blazer, numa das fotos, me lembro bem. O disco, contendo alguns petardos, direcionava fortemente para os elementos percursivos que escancararia de vez no péssimo Roots. As batidas quebradas e as distorções nunca mais recuaram. A modernidade das músicas do Chaos AD lembram as levadas mosh de Arise? Penso que não. É um disco pesado do Sepultura, ideal para as batidas tribais ao vivo já a partir da faixa de abertura. Novos fãs? Sim. Os antigos? Digerindo.  Considero  CHAOS AD o último disco aceitável desta  grande banda.

HOLY LAND – após a consagração mundial em seu disco de lançamento, gravado na Alemanha com a produção do renomado Sascha Paet (Heavens Gate) o Angra se recolheu num sítio do interior de São Paulo para compor seu próximo trabalho. Retornam, então, com Holy Land, álbum conceitual com influências regionais e toques de ´´brasilidade´´ em alguns momentos. A exemplo do Sepultura, instrumentos de percursão entravam em alguns momentos dos shows, alternados pelos guitarristas. Um disco ruim? De forma alguma. Pelo contrário – neste álbum a banda pôde mostrar todo seu rico acervo instrumental, com destaque particular para o batera Ricardo Confessori, um monstro nas baquetas e detentor de uma musicalidade espetacular que se encaixou como uma luva nesta proposta. Quem viu algum show do Angra quando predominava este repertório viu o trampo de batera deste cara. Após este álbum veio  Fireworks, com a banda detonada internamente por relacionamento dos integrantes.

EVOLUTION -  sem teclados, sem orquestrações, sem André Mattos. O Viper, contando com um dos irmãos Passarel no vocal, assume o risco da mudança e ressurge com Evolution. Tempos atrás o idealizador do ColoradoHeavyMetal e ex-companheiro de Tragedy Garden Vitor Carnelossi me dizia que tinha ouvido com calma este disco e que o achava muito bom.
De fato. Faixas como Evolution, Rebel Maniac, Coming from..., e o cover do Queen produzem um resultado muito bom, visto o desafio de seguir sem uma estrela mundial do porte do André Matos em suas fileiras.  Na verdade,a banda revisitou o explêndido Soldiers of Sunrise, um disco 100% metal.Vale a pena conferir.
E o tempo faz seu papel, sempre. Felizes daqueles que conseguem revisitar situações.
Para finalizar, uma sugestão: ouçam Territory, Carolina IV e Rebel Maniac bem alto!!!
Valeu!

Marcão Azevedo.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

ENTREVISTA ASFIXIA SOCIAL

Punk, hardcore, hip hop, ragga, dub, metal, ska...etc! Não cabem rótulos ao som do Asfixia Social, os caras estão no corre desde 2007 e colecionam ótimas iniciativas, como o festival “Da Rua pra Rua”, documentários produzidos no DIY e muita interação no underground, quebrando preconceitos e mostrando que a cultura de rua e o underground andam juntos conversamos com essa banda quem tem muito o que dizer!


Pra quem não conhece, vocês poderiam contar um pouco da história do Asfixia Social?
O Asfixia Social é uma banda formada em 2007 numa conexão da divisa de São Bernardo e Diadema, com uma rapaziada do Belenzinho, Zona Leste da capital. Nessa época, a gente tinha uns 16 anos de idade, e praticamente aprendeu a tocar com as primeiras músicas da banda, que vieram no álbum-demo “A Guerra tá na tua porta, não só em Bagdá!”. A busca era por uma sonoridade diferente, entre rap, ska, punk, hardcore, ragga, metal, e tudo aquilo que a gente curtia ouvir e passou a tocar, somando letras que expressassem nosso cotidiano na periferia de São Paulo.
A galera perguntava se a gente era do punk ou do hiphop. E dessa não-definição, a gente assumiu a nossa própria identidade no álbum “Da Rua pra Rua”. Cultura de rua como estilo de vida, e não estilo de música, como a gente costuma dizer. Daí pra frente, foram vários shows, cidades, estados, festivais, lançamos o DVD ao vivo do “Da Rua pra Rua” (2014), ganhamos alguns prêmios, como o Prêmio da Cultura HipHop 2014, e fizemos conexões com vários projetos sociais nas quebradas. Pra gente é importante pra caramba fortalecer o trabalho de base nas comunidades, que é onde a gente tá em casa.

Sobre o DVD “Da rua pra rua”, vocês poderiam nos contar como se deu a concepção deste projeto?
O DVD “Da Rua pra Rua” surgiu porque a gente precisava de um registro com qualidade do show da banda, porque no disco, não dá pra você imaginar o que é o Asfixia Social, não dá pra visualizar nosso som. A gente fechou então com a galera da Oloeaê Filmes, que trabalha com audiovisual com a gente, e fizemos o Festival Da Rua pra Rua e o DVD ao vivo, tudo independente, na base do faça-nóis-mesmo.

Vocês acabam de voltar de uma tour pelo Nordeste, como foram as apresentações por aí e o que vocês acharam da cena?

Foi absurdamente cabuloso! Desde o primeiro show em Maceió o público abraçou a banda. Tocamos em bar de jazz, na praça, no quintal, na favela, no centro, em evento de rap, de metal e com banda punk hardcore. Não tem nem como descrever, mas a gente conheceu uma cena pequena, que parece uma bomba atômica de tanta qualidade!


O Quintal Cultural de Maceió, o Alternativo S.A. de União dos Palmares, o Casarão das Artes de Recife, são todos o Zumaluma de Embu das Artes. As dificuldades da gente são as mesmas. A luta também. E a gente viu e ouviu só coisa boa: Tequilla Bomb, Boby CH, Biografia Rap, Karne Krua, Lei do Kaoz, Ação Libertária, Mate ou Morra, Quilombola de Zion e por aí vai... Tem um mini-documentário da Tour Nordeste 2014 no nosso site oficial: www.asfixiasocial.com.br




Do que se trata o festival “Da rua pra rua”?
O Festival Da Rua pra Rua começou com a idéia de juntar várias bandas que a gente conheceu ao longo dos anos, e também coletivos culturais que fazem parte do trampo mais social, de militância, e apresentar todo mundo entre si no aniversário de 6 anos do Asfixia Social, que foi em 2013. Também, fazer um festival com uma estrutura legal na nossa própria quebrada aqui em Diadema, trazendo os amigos, os vizinhos, que sempre viram a gente tocar por aí mas que de certa forma não tavam no palco com a gente. Daí, jogamos eles na função de organizar com a gente, de carregar e montar o palco, fazer o corre do som, da luz, da divulgação, do audiovisual, e prestigiar bandas e grupos que nunca viriam aqui pra quebrada se não fosse a nossa própria correria. Virou um evento especial pra todo mundo envolvido, e uma forma de apresentar novas bandas, proporcionar pra elas um material legal, um show legal, um encontro da cultura de rua.


A banda Santa Morte divulgou recentemente uma faixa de seu novo disco que sai em 2015, com a participação do Kaneda, vocal do Asfixia, vocês poderiam nos contar mais detalhes dessa parceria?
O Santa Morte é uma banda que a gente conheceu em 2012, num rolê em que o organizador vacilou com todas as bandas. Eles tavam perdidos numa estrada lá na Zona Norte, e eu demos uma carona pra rapaziada até o show em que a gente ia tocar junto. Apesar do corre, foi legal pra caramba, principalmente porque a gente conheceu a banda dos caras ali. Um dia na Zona Leste o Asfixia Social e o Santa Morte tavam numa dessas discussões, sobre gente babaca que prega a segregação, o separatismo, gente facista e racista, e o Kaneda deu uma opinião sobre como gente assim se esconde na cena Hardcore, e que tem que ser taxativo, tem que ser radical com isso. E nada melhor do que fazer um som e expressar essas idéias e essa identidade nas músicas. O Santa Morte fez isso no disco novo deles, num som pra fortalecer com as nossas raízes, nossas origens e com o nordeste, e convidaram o Kaneda pra fazer essa participação. Da nossa parte, satisfação total, porque a soma ficou cabulosa, o som ficou pesado! O Santa Morte tá cada dia mais monstro, e pra cena hardcore, é uma das melhores referências.

Com o disco e o DVD lançados, clipes e shows, quais serão os próximos passos do Asfixia? Já existe uma previsão para o lançamento do novo disco?
Tá vindo coisa boa aí. Há 2 anos a gente tá trabalhando um disco novo, intensamente, que sai (amém) em 2015, produzido por Marcelo Sampaio e pela TopNoise Produções. É uma parceria que fizemos e acreditamos que será uma surpresa pra cena toda. Enquanto isso, a gente tá indo pra Cuba pra nossa primeira tour na gringa. São 12 shows, e vamos gravar um documentário sobre a cena underground cubana, fechando com um show no maior festival de rua do país, o Romerías de Mayo. Na volta, a gente pretende já estar com o disco novo no gatilho e lançaremos um longa metragem sobre a história do Asfixia Social. Tem trampo pra caramba, mas o que podemos dizer é que tem muita gente legal envolvida, muita gente boa, e que a coisa tá melhor ainda pro nosso lado! rsrs

A marca registrada do som do Asfixia é a diversidade musical da banda, quais são as referências musicais e líricas que os inspiram na hora de compor?
Cada um da banda, dependendo do dia e da hora, tá ouvindo um som diferente. rsrs Punk, dub, eletrônico, ragga, metal, ska, saravá. Acho que nem a gente acredita quando as músicas ficam boas, mas a gente consegue misturar isso aí tudo e fazer um som legal. Acho que pra não sermos redundantes, a gente pode citar KRS One, Macka B, Desorden Público, Melvins, Asian Dub Foundation, Slackers, Cypress Hill, Living Colour, Cólera, José Prates, Seletores de Frequência, Pepeu Gomes, Záfrica Brasil, Olho Seco, bate no liquidificador, rsrs, e por aí vai...

O amadorismo ainda é uma constante no underground, faltam locais pra tocar e boa organização, que caminhos vocês acreditam que podem ser trilhados para uma melhora desse cenário e uma maior valorização da produção nacional?
São questões delicadas, que envolvem não só a cena underground. O músico no Brasil não é considerado trabalhador. Você não tem carteira assinada como músico. Você não recebe seus direitos trabalhistas como músico. E em cada esquina tem um músico. A Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) é uma piada. E quando você tem a música sendo cogitada finalmente como uma matéria escolar, o governo busca professores de educação artistica pra ensinar, e não músicos. No mínimo, a cena underground, independente, e as bandas e músicos que compõe uma pequena parte da cena, têm que se unir e mudar isso. Não dá pra ficar na mão desses caras.
É natural que as bandas busquem sempre melhorar a produção do seu show, do seu material fonográfico e audiovisual, e é natural que as bandas busquem produzir melhores eventos também. Tem que se envolver. Chega um momento, que não vale a pena estar em qualquer palco. O Asfixia Social sempre buscou organizar seus próprios eventos. Aprendemos com isso, caminhamos pra frente, tropeçamos, e seguimos adiante. É assim. Hoje, a gente consegue tocar em lugares menores, em lugares maiores, se adaptar às situações, cobrar o que é justo pra gente, e fazer shows em lugares diferentes, num palco ou na rua, no centro ou na quebrada. Pra gente, o importante é fazer algo que seja honesto com o público, com a banda, com as bandas, e com o nosso trabalho.
Ainda hoje, a gente carece de um bom produtor pra banda. Temos boas opções, mas ainda não econtramos a ideal. Por isso, a gente segue fazendo nosso próprio corre como linha de frente, e isso também tem muito a ver com o fato do Asfixia Social não ter só discurso e música, é ir pra cima, agir, fortalecer e correr pela cultura de rua.

A mensagem por trás do som de vocês é carregada de ideologia de cunho social e protesto, em tempos de muito barulho e pouco conteúdo o quão importante vocês acreditam que seja levar uma idéia forte pra quem ouve o seu som?
Pra gente, o sentido disso tudo é transmitir um sentimento real, uma idéia forte, fortalecer com o pensamento de quem tá na correria, o mano e a mina que ouve o som e sai de casa na batalha do dia-a-dia, uma luta constante contra os extremos mais opressores do sistema. A gente busca ser espontâneo, canta o que vive, e da mesma maneira que tem disposição pra conversa, tamo afim de bater de frente. O Asfixia Social é uma forma de expressar nossa visão de mundo, nossa caminhada, aquilo que pra gente tem que ser prioridade no dia-a-dia. Cada música é uma forma de resumir uma questão, propor mudança, renovação, e de passar uma energia única. É isso que buscamos levar pro palco e pra fora dele.]

O disco “Da rua pra rua” é sensacional, um som peculiar e cheio de personalidade, agora que o Asfixia Social está prestes a lançar um novo play, como vocês avaliam o desempenho desse disco até aqui?
Agradecemos pelas palavras, mano! O “Da Rua pra Rua” se tornou pra gente o cartão de visitas mais especial, o disco que fez a gente transitar e ter voz tanto como uma banda punk quanto um grupo de rap, e principalmente, levar adiante o Asfixia Social. O novo disco traz a essência do “Da Rua pra Rua”, mas uma leitura ainda mais original e uma maturidade da banda que a gente traduziu pra um disco muito louco e coeso. Pra gente, é um divisor de águas na nossa capacidade de criação, em autenticidade e idéia quente, som, letra, métrica e significados. Pode crer que tamo curtindo fazer um trabalho de alto nível pra vocês! É nói!!

Agradeço a atenção  e reservo este espaço pra que deixem registrado o seu salve para os leitores do blog e todos que acompanham o trabalho da banda.
Satisfação total, você que está lendo, ouvindo, assistindo, compartilhando, somando nas idéias  e na correria. Obrigado por fazer parte daquilo que somos. Acessa lá o www.asfixiasocial.com.br, acompanha, espalha pra geral, abra as mentes que puder, entre na mente dos outros, faça da sua vida a melhor que puder, seja diferente quando quiser, reaja e viva, que faz toda a diferença no mundão. Chega junto, que tamo junto! PAZ.



Entrevista por Evandro Sugahara – evandrosugahara1988@gmail.com
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