terça-feira, 23 de maio de 2017

ENTREVISTA KADABRA


1 - É um prazer tê-los aqui no blog COLORADO HEAVY METAL falando sobre o trabalho de estreia do KADABRA, “DEVASTATION´S SONGS”.  Primeiramente pergunto, há quanto tempo a banda existe?  Pois uma estreia com uma intro + 10 sons inéditos autorais é uma ótima produção não concorda?
Paulo: Olá, sinceramente, o prazer é todo nosso. A cada parte do processo de construção da banda até agora, nós sonhamos os acontecimentos. Poder falar do nosso trabalho, com certeza, é uma grande realização. Sobre o tempo de banda, existimos a cerca de um ano. Em nossas cabeças, no entanto, já existimos a mais tempo. Foi mais uma questão de encontrar o time certo, depois disso, tudo fluiu de modo trabalhoso, mas natural.

2 – Em um release anterior que fiz sobre “DEVASTATION´S SONGS”, citei algumas bandas “oitentistas” como exemplos, qual as referências principais que o KADABRA utilizou para formatar essas canções?
Paulo: Não acredito que tenhamos “usado” influências. Apenas jogamos para fora o que tinhamos para falar e deixamos as influências apareceram naturalmente. De todo modo, em nossa educação músical, escutamos demais bandas como Iron Maiden, Judas Priest, Ozzy, Black Sabbath, Pentagram, Motorhead, Metallica, Slayer, Anthrax, Megadeth e etc. Sem falar no Nervochaos, Korzus, Sepultura, Kamala, Blackning, Executer e tantas outras do metal nacional. Tem algumas que conheci recentemente também que são o Master, Cauldron, Cérebro de Galinha e o Necrohunter. Enfim, tem de tudo, dentro do rock.

3 –Apesar da ligação aos moldes “oitentistas” vocês não abriram mão de uma gravação atual e de boa qualidade, como foi o processo de produção deste material?
Paulo: Nós quisemos deixar a coisa bem real, bem orgânica mesmo, porém sem perder a qualidade. É preciso achar um equilibrio entre a técnologia e o saudosismo. Foi essa a proposta da produção. Também quisemos gravar editando o menos possível, tirando o melhor de cada um no momento. Veja, gosto de muitas coisas modernas e mais ainda das antigas, então foi um direcionamento dado de acordo com o que queriamos fazer agora. Não há dogmas aqui.

4 – A ideia de filmar esse processo de gravação e disponibilizar no youtube foi muito legal e ousada! Como controlar a ansiedade em estúdio, produzindo o material oficial e ainda com o bônus da filmagem neste momento tão delicado!
Paulo: Cara, foi muito espontaneo para falar a verdade. O Marcio Pacheco (produtor de audio) e o Adolpho Zamboni (Produtor de imagem e video) souberam conduzir bem o processo, deixaram livre para a gente tirar sarro e contar piada. Até para brincar com eles era tranquilo. Ao mesmo tempo, existia uma ideia comum de quando tinha que ser sério e fluía. Eu tenho mais claro na lembrança a parte das vozes. A gente tava sem saber como seria, a voz é mais delicada para mim do que a guitarra. Lembro da gente estar batendo um papo antes e eu fui me retirando, fui tirando o sorriso da cara, chegando mais perto do equipo, arriscando um grito ou outro. Felizmente, para mim, foi só escutar as músicas e curtir o que estava fazendo. Houveram pouquissimas repetições para os meus vocais dessa vez. Conforme a concentração ia acontecendo, eu meio que esquecia do resto. Não atuei para a camera, só fiz o melhor que dava pra a música.
Danilo: Confesso que fiquei nervoso pra caramba nas gravações, tanto do baixo, quanto da voz, mas todo mundo me ajudou, pois fazia muito tempo que não pegava o baixo pra tocar e estava bem enferrujado e ai ficava com medo de o pessoal ficar irritado por eu estar travando. O Paulo chegou com suas experiências de bandas passadas e disse: “cara faça o que sabe fazer o que não sabe foda-se ,divirta se...”. Sério, isso que ele disse foi legal e irei levar para a vida toda, pois eu fico meio nervoso com as coisas mesmo.
Depois foi bem tranquilo, no mesmo tempo em que estávamos nos divertindo e vendo uma coisa sair do papel, estávamos focados e concentrados para que o saísse o melhor de todos, e o resultado foi esse, cd o clip e a e de ter ganho amigos, além de terem feito um ótimo trabalho de produção, são muito gente boa
Frassão:  Realmente um desafio e tanto, algo novo pra mim, pois a câmera estava o tempo todo ali me vigiando. No início ela causou um certo desconforto, depois me adaptei à ela e a gravação fluiu numa boa, pois tínha certeza que estava trabalhando com excelentes profissionais e todos focados no trabalho a ser feito.

5- Antes do KADABRA vocês já participaram de outras bandas?
Paulo: Eu fundei uma outra banda, hoje extinta, a Collatera, de metal também. Eu pelejei muito com ela em todos os sentidos, seja para arrumar bons companheiros, seja para conseguir tocar, escrever e etc. Foram mais ou menos 06 anos da minha vida músical dedicada a ela. Apesar de todos os perrengues, foi ai que eu meio que aprendi a admininstrar o negócio, a me apresentar ao vivo, a tocar melhor, me equipar melhor, conhecer as pessoas, usar as redes sociais e mais tudo que se pode pensar. São muitas histórias para contar. Essa noção sobre a condução de uma banda de Metal no Underground, foi bastante responsável por nós termos produzido tudo isso até agora. No que se trata da minha parcela de contribuição, claro.
Danilo: Eu já participei de varias bandas, minha primeira banda chamava sick nunca conseguimos baterista e acabou, depois entrei para uma banda chamada crazy queen a banda até estava ficando legal mas ae o vocalista infelizmente faleceu, tentamos continuar a banda mas não deu certo, depois entrai para cantar em um a banda chamada metal slug era muito da hora, só cover e quando decidimos trabalhar com as próprias a banda acabou, depois foi cavaleiro dragão onde não fiquei muito tempo, pois eu não tinha os requisitos que a banda queria, nfw veio logo em seguida mas também teve problemas e acabou, ae toquei em uma banda de igreja que nunca teve nome e novamente por problemas acabouo e depois entrei cantando também para a banda dead generation que foi mesma pegada do metal slug então me senti em casa fizemos algumas musicas próprias mas infelizmente a banda não foi pra frente ....uma pena, os caras eram bons ..........montei ma banda chamada glasgow3 com o guitarrista e o baixista do dead generation e chamei o baterista da antiga metal slug, ai pensei agora vai, ensaiávamos  todas as sextas feiras cada sexta um musica, mas a banda parou por um tempo pois o baterista virou pai, e como isso é uma puta de uma responsabilidade e tenho certeza que muito fariam o mesmo, ae a banda parou.
Eu brinco e meu amigos ficam me zuando dizendo que sou um câncer de banda pois eu entrava e a banda acabava ou o pessoal já me tirava mas aprendi muito com todas essas bandas e nunca desisti de ter banda e de querer algo sério, e foi ae que um dia qualquer recebi uma mensagem do Paulo querendo montar uma banda, confesso que fiquei com um pé atrás mas o Paulo queria o mesmo que eu, então trabalhamos duro e montamos o kadabra.
Frassão: Foram várias bandas, minha primeira chamava-se Bélica, depois Arquivo Vivo, Atritos, Greystoke, Atlântica, Flores do Beco dentre outras. Atualmente toco na Banda Amazon (Heavy Metal), Banda cover Fuzz Light (Classical Rock, Pop e Nacional), Seven (Tributo Avenged Seven Fould)  e atuo como freelancer com algumas bandas aqui da região.


6 – Logo de cara, em um primeiro momento o que me chamou a atenção foi o vocal bem agudo e melódico, contrastando positivamente com o instrumental! Isso me remeteu a sonoridade de bandas como Forbbiden e até mesmo Nevermore, da onde vem essa mistura de refrãos melódicos em meio ao thrash metal?
Paulo: Muito legal essa pergunta, porquê é uma história que eu nunca contei. A verdade é que anos atrás, na minha antiga banda, não tinha quem cantasse. Eu só tocava guitarra até então. Contudo, tive de aprender a cantar pela falta de outro membro e, fui fazer aulas de canto com um professor da minha cidade, o Roberto Prieto. Cheguei lá querendo cantar como o Max Cavalera, mas não tinha o grave necessário. Minha voz é aguda naturalmente. Então, muito inteligentemente, ele foi me guiando para um estilo mais Anthrax. O que foi providencial, foi ai que aprendi a cantar limpo e afinado. Depois de anos fui me atualizar com o Raphael Olmos do Kamala. Ele trabalhou para me trazer pro drive e para a agressividade, sem perder o que eu já sabia fazer e deu esse resultado da minha parte. Sobre o instrumental, no entanto, ele surge meio sem pensar na voz. Ela a gente encaixa depois, na maioria das vezes, pensando em dar dinâmica para a música.

7– Falando em timbre, as guitarras ficaram bem “gordas” e gostosas de se escutar, a escolha da sonoridade da guitarra influencia o resultado final do trabalho?
Paulo: Com certeza. Nós fizemos 4 guitarras, duas de cada lado. Nós queriamos que soasse apenas como um guitarrista tocando, assim como é ao vivo. Não queriamos que ficasse artificial. Foram dois timbres diferentes, um de um pedal de distorção e outro do drive do próprio amplificador. Depois foi uma questão de ir esculpindo até dar no que deu. Na verdade, no final mesmo, não saiu muito do que eu já tento preparar nas gigs.

8 - Após preparar o terreno com a intro INTROSPECTIVE, THE CAGE entra representando muito bem a proposta da banda, creio que seja um ótimo motivo para escolhê-la para abrir o álbum não é?
Danilo: Na verdade a THE CAGE sempre foi à primeira musica desde quando o Paulo e eu começamos a ensaiar, mas ela tem essa vibe de tipo ae galera, chegamos e esse é nosso som, e a INTROSPECTIVE foi o tempero que faltava para a THE CAGE  se tornasse  a musica perfeita para ser a primeira e, para mostrar o que temos a oferecer.

9 – Comentei na resenha que fiz, que RITE OF DISORDER tem uma “vibe” SLAYER, porém no refrão vocês utilizam uma linha vocal que diversifica muito o sentimento da música. Qual a importância das estruturas melódicas na sonoridade do KADABRA?
Danilo: Adoro um barulho e, ver o bicho pegando mesmo, mas em minha opinião essa sonoridade do kadabra faz com que o repertório não fique cansativo só por conta da paulera e nem chato só por partes melódicas, e sim, bonito e pesado ao mesmo tempo Ex: pantera.

10 – Essa música também foi a escolha para o primeiro clip da banda, como vocês chegaram a conclusão para essa música de trabalho? ... Alias, ficou muito legal, parabéns!
Danilo: Muito obrigado, gostamos bastante do resultado desses clip e da musica!! .A escolha da musica não foi difícil, nos reunimos, cada um escolheu três musicas e entre as três escolhas de cada um tinha a RITE OF DISORDER ai optamos por ela.

11-  CHOSEN FEW, além de um puta arranjo de batera tem uma ótima energia! Acredito que seja a música que mais repeti no álbum! Porque a opção de deixar a batera e baixo “na cara”  durante todos os solos?
Frassão: Essa é a tendência do nosso som, somos um Power Trio e queremos deixar essa característica bem nítida. Esse é o resultado que buscamos, pois na hora do solo de guitarra, nos preocupamos em manter o groove e em não perder o peso para que a música fique bem preenchida e tudo soe de maneira bem natural.  
  
12 – O PANTERA utilizava esse recurso, sempre achei muito legal, a cozinha do KADABRA está bem munida!
Danilo: O PANTERA é minha banda favorita, e eu adoro o som do baixo do rex brown o timbre, e em bandas que já participei nunca tinha pensado em usar um pedal, só no kadabra que notei a falta desse peso pantera no baixo e coloquei um Overdrive pra deixar o som bem pesado como o do rex , e isso casou perfeitamente com com a sonoridade do kadabra

13 -  Para mim como ouvinte, BACK HOME tem um clima bem Heavy Metal, mais com aquelas levadas típicas do thrash... algo que hoje em dia é difícil de se ver! O Kadabra realmente tem composições bem equilibradas que soam naturalmente genuínas, sem se preocupar com a velocidade estonteante praticadas por muitas bandas, as vezes até de maneira plástica!
Frassão: Somos fãs de música e nos preocupamos em fazê-la com qualidade, porém dentro dos limites de cada um e dessa forma, esperar que isso toque as pessoas. O virtuosismo não é regra em nossas composições, claro que há espaço para isso,  mas aí vai de cada um em sentir o momento adequado para tal.


14– OBLITERATE  e PAY THE PRICE dão uma caminhada nos terrenos prolíferos do thrash “BayArea” . É interessante que existem muitas variações vocais e instrumentais durante o CD, e especialmente neste momento do CD fica muito a banda investe em uma sonoridade própria. O KADABRA é uma banda aberta a experimentalismos musicais com outros generos?
 Frassão : Sim, mas dentro do Rock, pois dentre seus vários estilos, sempre buscamos novidades para acrescentar em nosso som.

15 – Em DEVASTATION´S SONG chegamos a faixa título, esse som é muito legal! Chega um ponto que o baixo captura a atenção do ouvinte! Um belo trabalho que mostra um momento suave e instrospectivo. Me corrijam se eu estiver errado, mais  lembrei do Cliff neste momento!
Danilo: Esse pré solo e o acompanhamento do solo são os meus favoritos , poxa fiquei  lisonjeado em saber que soou como Cliff hahahaha, o cara é um dos meus ídolos mas a inspiração não foi nele, como o Paulo disse .. ¨Apenas jogamos para fora o que tínhamos para falar e deixamos as influências apareceram naturalmente.

16 – Em todas as músicas os solos de guitarra são bem melódicos e de certa forma profundos, é muito agradável ver que existe uma naturalidade na execução dos mesmos, qual as influencias principais nas guitarras do KADABRA?
Paulo: Eu gosto muito de caras como Adrian Smith que tentam não ficar fritando demais, mas sim colocar as notas certas em cada lugar respectivo, contar uma história, se preocupando com as notas de repouso e a dinâmica. Tem Kirk Hammet que também me influênciou muito, porque sabe criar melodias, além de usar muito bem a escala pentatônica, licks, arpejos, ligados e assim por diante. O Marty Friedman também é muito importante para mim, não pelo virtuosismo, mas sim pelo modo como estrutura os solos, o modo como pensa o enredo. Não posso deixar de falar do Andreas Kisser que me ensinou a usar harmonias em oitavas e os bends mais fortes ou mesmo Randy Rhoades com o vibrato único. Puts, são muitos, mas de forma geral é por aí. Na parte rítmica, sempre penso em Tony Iommi, em James Hetfield, Mustaine e toda essa escola.

17 – YOU ARE A LIE  e DEATH PENALT seguem mostrando uma generosa dose de thrash metal, muito bem arranjadas e definidas. Existem possibilidades de haver mais alguma música que seja trabalhada como clip?
Paulo: Infelizmente não, muito pouco provável. Não por falta de vontade, mas pela questão financeira mesmo. De todo modo, me orgulho muito dessas duas canções, vão funcionar demais ao vivo.

18 – PICTURE OF WAR encerra esse lançamento do KADABRA com uma bela amostra do potencial da banda, qual o motivo deste som para encerrar o trabalho?
Paulo: Ela foi a ultima que escrevemos na verdade. Ainda, aos 45 do segundo tempo, resolvemos fazer mais mudanças e assim se finalizou. Acabou sendo natural ela ser a ultima e fechar o processo todo.

19 – Quais os planos seguintes ao lançamento de DEVASTATION´S SONG
Paulo: Agora nós queremos tocar por ai, encontrar com os headbangers no underground e tomar um caminhão de cerveja. Além disso, é muito importante para nós poder divulgar nosso trabalho, conhecer o de outros músicos e conversar com vocês da mídia.  Sempre um prazer.
Danilo: exatamente o que o Paulo disse, agora é só tocar por ae, divulgar a banda, fazer amizade com outras banda, e dominar o mundo.
Frassão : Fazer uma das coisas que mais gosto, estar no palco com grandes amigos tocando com toda aquela energia pra galera presente nos shows. E paralelo a isso, ir compondo o nosso segundo CD!

20 – Gostaria se possível saber os 5 álbuns favoritos de cada um do power trio!
Paulo: Só cinco?! Aí é duro em!!! Vamos lá: Piece of Mind do Iron Maiden, Kairos do Sepultura, Master of Puppets do Metallica, Rust in Piece do Megadeth e Master of reality do Sabbath.
Danilo: Peste do Claustrofobia, The Great Southern Trendkill do Pantera, Reign Supreme do Dying Fetus, Christ Illusion do Sllayer, Tempo of the Damned do Exodus........só cinco foi foda mesmo!!!
Frassão : 1- Van Halen - Best Of Volume 1 /  2- Metallica - Black Álbum / 3- Pantera - Vulgar Display Of Power /    4- Kiss Alive III /    5- Iron Maiden - Fear Of The Dark

21 – Agradeço imensamente a participação do KADABRA  em nosso BLOG, estamos de portas abertas! Deixo o espaço abero paras considerações finais!
Paulo: Nós que agradecemos sinceramente pela tamanha disponibilidade e pela oportunidade de conversar com vocês. Foi um prazer e espero que nos encontremos logo. Hail!!!
Danilo: Nós que agradecemos pelo espaço, valeu valeu COLORADO HEAVY METAL.......foi um prazer !!!!

Frassão : Obrigado pela oportunidade e a todos que acompanham nossa banda.

Por Vitor Carnelossi

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quarta-feira, 17 de maio de 2017

DISCOS ANTOLÓGICOS – URIAH HEEP: WONDERWORLD


Eu ainda era adolescente quando alguém da minha família me mostrou um vinil do Uriah Heep, um disco com uma capa meio bege, e me disse: ´´ouça este disco, e preste atenção na faixa The Shadows and the Wind, pois o vocal durante a música se alterna e é algo espetacular´´.
Pois bem – três décadas de passaram, e ainda continuo ouvindo este disco, esta faixa, e o Uriah Heep.
Wonderworld é um disco gravado em 1974. Um repertório inspiradíssimo, numa fusão ímpar de melodia com progressivo, numa overdose de órgãos Hammond comandando um instrumental impecável, pano de fundo para o vocal  técnico e preciso de David Byron.
Liderados por Ken Hensley, que executava as linhas de teclado, era o guitarrista e ainda contribuía nas linhas vocais, a formação contava com a batera Lee Kerslake , Mick Box num trampo inspiradíssimo de guitarras em I Wont Mind, e o baixo soberano de Gary Thain desenhando linhas de extremo bom gosto, ou seja, uma super banda concebia neste momento um dos grandes discos de rock da história.


Se você não conhece este disco, comece pela recomendada The Shadows  and The Wind, com sua introdução silenciosa e final soberbo – uma verdadeira aula de rock pesado e progressivo onde a técnica permitiu ousar – realmente sensacional.
A faixa de abertura é a faixa-título Wonderworld, onde já é cartão de visita a execução refinada de uma melodia apuradíssima.
Somente ouvindo as faixas Suicidal Man, So Tired, The Easy Road, Dreams, é possível então dimensionar o poderio de fogo destes britânicos, e sua importância ao lado de nomes como Deep Purple, Led, entre outros.
Fica a dica para buscá-lo no fundo do seu baú, ou descobrí-lo, e então mergulhar numa audição de um grande momento do rock.
Nossa dica? Ouça alto!!!!
Um GRANDE abraço!!


Por Marcão Azevedo.


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