domingo, 28 de junho de 2015

ENTREVISTA DARRUA HC


Primeiramente aquele salve pela presa de estar falando conosco, vamos partir para uma tradução literal, o que é o Darrua HC?
Fala galera! Beleza? Obrigado pelo espaço e por ser nossa primeira entrevista oficial. O Darrua é um projeto criado pelo guitarrista Ricardo Quattrucci (Olho Seco, Deforme), no início de 2015. Recrutando mais dois amigos, o baterista Felipe Felipeles (Olho Seco) e o guitarrista Thiago Pereira, a idéia foi reunir diversos músicos da cena do Hardcore / Punk / Metal em um único trabalho, através de participações. A maior parte delas é de vocalistas, ou seja, cada faixa terá um vocalista diferente, de uma banda diferente. Além disso, participarão guitarristas, baixistas e bateristas da cena. O instrumental de todas as faixas são compostas e criadas pelo trio, levando em consideração o trabalho criativo dos músicos participantes. Os vocalistas compõem suas letras e fazem suas linhas vocais com total liberdade artística, assim como os outros. O trio iniciou as gravações e pretende lançar um disco até o meio de 2016. Para não deixar o público na espera, o mesmo será divido em 4 EP’s, que serão lançados pela internet, gradativamente, até o lançamento físico oficial do disco, que conterá faixas exclusivas que não serão lançadas virtualmente. E assim segue, há 4 EP’s, um disco físico, com novas participações.

Segundo o release da banda, haverá muitas participações no decorrer do lançamento dos EP’s que compõe o projeto, a primeira já foi divulgada, Henrique Fogaça do Oitão, que surpresas mais vocês reservam durante a evolução do trabalho?
A faixa com Henrique Fogaça inaugura o primeiro EP, e será lançada no dia 01/06, na página do Darrua DHC no Facebook. Em breve, um lyric vídeo da mesma. Já temos diversas participações fechadas e algumas delas em meio a gravações. Vamos adiantar o nome de alguns músicos que participarão do primeiro disco: Henrique Fogaça (Oitão), Marcelo Pompeu (Korzus), Thiago Hóspede (Worst), Fabio Pradini e João Limeira (Paura), Léeo Mesquita (Surra), Fernando Vírus (Santa Morte), Marcelo Soldado (Coração de Herói), Rafael Camelo (Infecção Raivosa), Milton Aguiar (Bayside Kings), entre outras que serão divulgadas ao longo do tempo. O projeto ganhou dimensão internacional, e conta também com a participação do vocalista Gallero, da banda Thell Barrio, do México, que se dispôs a gravar os vocais à distância, além de coletar imagens para um futuro videoclipe da união das cenas Brasil x México.

A arte divulgada na Page da banda será a da capa de algum dos EP`’s?
Possivelmente. Ainda estamos estudando como será a identidade de todas as capas. As artes gráficas divulgadas até o momento foram criadas pelo designer Pedro Von Haggen, e as animações são feitas por André Kim. Além disso, o Darrua fechou uma parceria com os artistas e tatuadores Danilo Inu (True2You) e Jéssica Puska (Puska / Mafia La Tinta). 

Com o fim do Deforme banda anterior do Guitarrista Ricardo, as pretensões do Darrua HC são as de ser um projeto ou pode se tornar a banda principal dos integrantes?
Desde que o Ricardo entrou no Olho Seco, esta sempre foi sua banda principal. Com o fim do Deforme, pôde criar o Darrua, que destina-se a ser um projeto paralelo, devido à impossibilidade de montar uma banda com tantos integrantes, além da agenda de shows do Olho Seco, que também pesa para o baterista Felipe.

A banda segundo o divulgado bebe nas fontes do hardcore e do metal, sendo mais específicos quais bandas vocês citariam como influência no som do Darrua HC?
Partindo do princípio que nos inspiramos no trabalho de cada músico participante na hora de compôr as faixas, podemos dizer que nossa principal influência são as próprias participações e suas respectivas bandas, as quais admiramos e temos um enorme prazer em trabalhar juntos.

Veremos o Darrua HC se apresentando ao vivo? Se sim, existe a possibilidade de uma apresentação contando com as participações nos EP’s?
Seria muito legal conseguir reunir todos, ou mesmo alguns dos músicos em uma única apresentação. Mas infelizmente, isso torna-se inviável devido à agenda de todos. Inicialmente, o Darrua é um projeto de gravação em estúdio.

Vocês lançarão os EP’s em que formato?
Os EP’s serão lançados através do SoundCloud. Alguns deles ganharão versões em Videoclipe e Lyric Video. O disco final será em Digipack. Todas as novidades e lançamentos sempre serão postadas na página do Darrua DHC, no Facebook.

Gostaríamos de agradecer pelo tempo dispensado ao blog e reservar este espaço pra que deixem sua mensagem como desejar!!! Valeu!!!
Gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos, os músicos participantes, amigos e artistas que colaboram e contribuem para que o projeto cresça a cada dia. Sem essa união, nada disso aconteceria. Obrigado mais uma vez pela entrevista e o espaço no blog! Fiquem ligados nas mídias do Darrua para acompanhar as novidades!

FB: /DarruaDHC
Instagram: @darruadhc

Email: darrua.dhc@gmail.com

domingo, 7 de junho de 2015

ENTREVISTA INDISCIPLINE

Fala galera, voltando aos trabalhos com mais uma super entrevista, dessa vez com a banda Indiscipline do Rio de Janeiro-RJ, power – trio feminino que pratica um heavy metal variado que bebe nas melhores fontes do estilo, mas com muita atitude e personalidade, falamos com Maria Fernanda Cals e Alice D’Moura , guitarrista/vocal e baixista/vocal respectivamente e elas nos revelaram um pouco da história e dos planos da Indiscipline, a formação se completa com Ale de la Vega na bateria, confiram e conheçam o trabalho dessas garotas que com certeza ainda vão dar muito o que falar com seu talento!!!



Bom primeiramente obrigado por falar conosco, e vamos começar falando sobre um pouco da história da banda, gostaria de saber como vocês se conheceram e se desde o inicio a idéia já era uma formação exclusivamente feminina?
MARIA CALS: A Indiscipline foi fundada em 2012 e essa formação toca junta desde o início desse ano, quando a Ale De La Vega (batera) entrou pra banda. Nos conhecemos através da Internet mesmo, através de amigos em comum, vendo vídeos umas das outras por aí...no estúdio e ao vivo a gente se complementa! É bem legal!
A ideia sempre foi ter uma formação exclusivamente feminina sim. Já houve situações em que tocamos com homens na Indiscipline, mas sempre de forma provisória. O fato de ter só mulheres na banda é legal porque nos entendemos e compreendemos umas as outras muito bem.

Sobre a demo “In my guts”, como você chegaram aos nomes de Felipe Eregion e de Brendan Duffey pra trabalhar respectivamente na produção e masterização do trabalho?
MARIA CALS: Bom, conhecemos muito de perto o trabalho do Felipe Eregion: ele é meu marido, hahaha. Além de ele carregar um currículo de respeito (já gravou e/ou produziu bandas como Unearthly, Lacerated and Carbonized, Nervochaos e Impacto Profano), julgamos ideal gravar o EP com ele, pois achávamos importante ficarmos bem à vontade nesse primeiro registro. Essa proximidade ajudou muito. Deu certo, a gravação correu de maneira tranquila e conseguimos finalizar todas as etapas rapidamente. Já o Brendan Duffey é um cara com quem eu pessoalmente já queria trabalhar, e na masterização do "In My Guts" ele não me decepcionou, muito pelo contrário: ele fez um trampo primoroso.



Como tem sido a recepção aos sons da Indiscipline? Vocês estão satisfeitas com os resultados que tem alcançado?
ALICE: A recepção é ótima, tanto do nosso CD quando das nossas músicas. Recebemos críticas construtivas sim que servem de aprendizado. Essa foi nossa primeira experiência juntas com gravação na Indiscipline e esperamos muitos registros ainda.

Em relação aos shows tanto dentro ou fora do estado do Rio ou município, somos muito bem recebidas pelas pessoas e todos ficam na expectativa de quando iremos voltar. Podemos dizer que estamos satisfeitas sim mas queremos mais, sempre!


Pra vocês ser um Power - trio é a formação ideal ou pensam na adição de mais uma guitarra?
MARIA CALS: Eu pessoalmente adoro o formato de power trio e não penso em mudar isso. É muito mais fácil na hora de conciliar os horários, de decidir as coisas importantes da banda também. Mas nunca diga nunca...rs

Gostaria que vocês comentassem faixa a faixa a demo “In your guts”, o que buscaram abordar nessas letras e em que se inspiraram na hora de compor?
MARIA CALS:  "Devil In Me" fala basicamente sobre o que a sociedade espera de uma mulher, e o que de fato somos. "Guts", "Deserving Hate" e "Goodbye" falam sobre decepções com pessoas de que gostávamos e em quem achávamos que podíamos confiar. Já "Indiscipline" é basicamente um resumo do nosso dia-a-dia de banda, dos nossos sonhos e onde queremos chegar.

Pelo que pude acompanhar em seu release já existe a intenção de produzir o Debut Full Lenght, vocês já trabalham novas composições? Existe uma estimativa de lançamento?
ALICE: Sim, e existe uma estimativa mas preferimos deixar isso em off por enquanto.

Certamente para a maioria dos músicos tocar ao vivo é a parte preferida de se ter uma banda, como vocês descreveriam uma apresentação do Indiscipline e qual foi o lugar que mais curtiram tocar até hoje?
ALE DE LA VEGA: Não sei se consigo dizer qual foi o melhor lugar que tocamos, pois foram expectativas diferentes, a resposta do público, nossos improvisos, ou alguma preparação especial. Foram coisas diferentes que marcaram cada show de forma particular, mas posso citar o primeiro com a atual formação que foi muito esperado por nós três, queríamos ver o resultado, não fazíamos ideia de como seria, e foi foda! E nosso propósito é fazer de cada show O MELHOR!



Como tem sido a tour de divulgação da demo e quais são as ambições da banda para o segundo semestre de 2015 e pro futuro adiante?
ALICE: Os show estão acontecendo de maneira que não poderíamos prever nem nos nossos melhores sonhos. Fizemos shows em eventos muito bons e grandes, que nos deram uma certa projeção em algumas mídias como jornal e TV. Esperamos continuar com mais eventos fora do Rio para futuramente, com nosso disco full length, pensar em algo maior.


Mantendo nossa tradicional pergunta chata, mas que nunca cansamos de perguntar, vocês poderiam nos contar quais são os cinco discos favoritos da Indiscipline?
MARIA CALS: 1) Metallica - Master of Puppets; 2) Motörhead - Ace of Spades; 3) AC/DC - If You Want Blood...You've Got It; 4) Crucified Barbara - In The Red; 5) Girlschool - Hit and Run
ALE DE LA VEGA: 1) Lacuna Coil – Comalies; 2) Tarja Turunen – My winter storm; 3) Marilyn Manson - Lest We Forget: The Best of; 4) Korn - Live and Rare; 5) Rammstein – Reise, Reise
ALICE: 1) Wishmaster - Nightwish / 2) Cowboys from Hell - Pantera / 3) Todos do Black Label Society (rsrsrs) / 4) Paranoid - Black Sabbath / 5) La Futura - ZZ Top



Novamente deixamos nossos agradecimentos pela entrevista e reservamos este espaço para que deixem seu recado como bem entender! Valeu!
ALICE: Gostaríamos de agradecer a todos que nos acompanham e que nos dão força. Procuramos nos superar a cada show para trazer um espetáculo cada vez melhor para o nosso publico. Nós fazemos o que realmente amamos e isso tem refletido em tudo de forma positiva. Então continuem nos acompanhando que vem muito mais por aí!!! Let's Rock!!!!!



Fotos utilizadas nessa matéria por:
Vitor Granja Nascimento
Camila Mills
Guilherme Krol Art


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