domingo, 25 de outubro de 2015

THE JOSHUA TREE – O U2 ALCANÇA A MATURIDADE

A partir de algum momento da década de 80, o mundo passou a ouvir gritos de protestos e revolta  que vinham dos guetos irlandeses. O porta-voz destes protestos musicados atendia pelo nome  Bono Vox, acompanhados por The Edge, Adam Claiton e Larry Mullen Jr. Era o U2.

Na década de 90, e já tendo lançados clássicos mundiais como New Year´s Day, Pride, Sunday Bloody Sunday, Gloria e tantos outros, lançam The Joshua Tree ( A Árvore de Jacó) – denso, negro, cresceram.
Lembro-me do dia que comprei o vinil nas antigas lojas HM de Maringá. Álbum de capa dupla, trazia as letras cortantes e reflexivas de Bono acompanhado de um instrumental polido, evoluído. A banda atingia então o apogeu, chegando a passos largos ao topo das paradas com tours gigantescas e milionárias.
Este disco traz composições excelentes. Interessante o fato de que quando garimpamos as faixas não trabalhadas encontramos preciosidades, e em The Joshua Tree não foi diferente. Ouça Running to Stand Still e Mothers  of Disappeared e entenderá o que digo. As músicas trabalhadas e que explodiram foram Where the Streets Have No Name, I Still Haven´t For..., With or Without You e a ótima Bullet the Blue Sky, que o atual Sepultura conseguiu assassinar numa tal de ´´versão nervosa´´.

Se você encontrar o DVD Hattle and Hum compre sem medo. É um show/documentário muito legal, com cenas ao vivo e bastidores, participação de BB King, corais gospel, e registra a visita do batera Larry Mullen Jr à casa/museu do Elvis Presley.
´´Lutamos por justiça e não por grana, mas o Magistrado me mandou embora....´´ trecho de Van Diemen´s Land.

Valeu!

Por Marcão Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário