quinta-feira, 11 de abril de 2013

Hail Berserk!



Olá !

Meu nome é Vitor Luciano Carnelossi e estou aqui para um novo projeto, como já não me bastasse inúmeros afazeres, metas pessoais, profissionais, contas pra pagar, resolvi me ocupar com um blog escrevendo e garimpando conteúdos nos meus horários de folga e também nas madrugadas.
Este não é um simples Blog, é um canal interessante que acredito que possa guardar conteúdos e despertar algum sentimento, seja nostálgico ou progressista! Talvez possa seguir de divulgação; ou até mesmo quando alguém escrever algum nome de alguma banda de colorado apareça no Google! Uma materialização de palavras e imagens que se tornam reais quando publicadas.
Quero falar sobre as bandas que existem e já deixaram de existir, que foram importantes mesmo sendo algo talvez inexpressivo as pessoas comuns. Fazer alguma entrevista com quem participou de alguma forma do “movimento Heavy Metal” de Colorado e saber o que pensa, do que gosta quais suas opiniões. Isso também inclui as pessoas que nunca fizeram parte de bandas por aqui mais levam a vida com o rock nas veias.
O Heavy Metal deixa sua trilha carregada de poeira e desaparecidos, ainda mais se tratando de uma cidade tipicamente ignorante para culturas que não sejam interioranas. No final o que importa é “materializar”, algo que saia de alguma cabeça e vá para um registro “palpável”, que deixe de ser voláteis pensamentos e se torne palavras e imagens que possam ser acessadas por quem interesse!
Vamos ver o que acontece, divulgação, origens, curiosidades... Tem bastante coisa pra escrever e postar, já nesse inicio conto com a participação de meu colaborador principal Evandro Sugahara, que já possui esse interesse comum há muito tempo atrás, agora poderemos investir nessa empreitada.  Também já conto com o colaborador Rodolfo que trouxe informações de seus projetos e esta correndo atrás de material para o blog. No mais acredito que as colaborações são importantes e com certeza logo temos mais gente envolvida!
Mesmo que os acessos sejam poucos e as criticas severas, o projeto esta lançado e seguirá sua programação. Pois o Heavy Metal é algo que precisa ser feito, e não aprovado pela maioria!

Esse é apenas o começo do arquivo, tem muitas coisas pra garimpar! Entrem em contato para sugestões e informações e divulgação. Contato: lucicry5@hotmail.com


Valeu!

Anistia HC - Um projeto para um Show!



Devo ser um pouco mais contemporâneo dentro da nossa pequena cena, mas nessa brincadeira já ouço um som há 12 anos, algo que começou ainda na base de fitas K-7 que o senhor Vitor Carnelossi gravou pra mim (Sim, tive esse prazer de viver essa emoção de ser um tape-trader), acompanhei o inicio do Guilhotina HC, e comparecia com freqüência aos ensaios da banda, que na época ainda contava com Piru e Pioio, baixista e vocalista respectivamente, tempos legais, que renderam grandes amizades, que perduram até hoje, e que pode-se dizer, constituem o embrião do que viria a ser o Anistia HC.
No decorrer desses anos, um dos pontos de encontro tradicionais da galera underground, acabou sendo a loja do amigo Alexandre Ramona, batera do Guilhotina HC, (E pasmem, não é uma loja de discos, e sim de produtos naturais), todo mundo sempre acabava se encontrando por lá, o que ainda acontece até hoje, lá que fazíamos os intercâmbios musicais, emprestando Cds uns para os outros e trocando idéias a respeito das novas descobertas, ali aconteceram os primeiros diálogos que culminariam na formação e execução desse, até então, novo projeto.
Algo em comum entre todos envolvidos, era o gosto pelo punk rock e hardcore nacional, influência notória, os idealizadores do lance, foram o Vitor e o Alexandre, que vieram a convidar pra participar do projeto em seguida, esse que vos fala ( Evandro Sugahara) pra fazer os vocais e Leandro “Bambam” Francelino para o baixo, estava completa a formação do Anistia HC, nome dado pelo Alexandre, o Vitão me corrige se eu estiver errado.
Por volta de Outubro de 2006 começamos a ensaiar, uma das peculiaridades já percebidas no inicio eram o dia e o horário dos ensaios, aos domingos às 9 da manhã, escolha nada usual para uma banda de punk rock, o repertório é a parte mais interessante a meu ver nessa banda, além de tocar clássicos esperados por quem conhece a cena, buscamos tocar algumas coisas obscuras também, uns B-sides aí, como Restos de Nada, Fogo Cruzado, AI-5, Tumulto, e claro, os bons e “véios crássicos”, paradas do calibre de Ratos de Porão, Cólera, Garotos Podres, Olho Seco, Gritando HC, e como não poderia deixar de ser, tocávamos Ramones também, afinal que tipo de banda punk seriamos se não reverenciássemos os mestres???
Outra curiosidade inerente a trajetória do Anistia, e diga-se de passagem, uma curta trajetória, é o fato de termos realizado uma única apresentação, mas uma coisa é fato, temos o lance registrado em vídeo, que espero em breve estar disponibilizando no youtube, e também a marca registrada de uma galera que teve atitude de meter a cara e partir pro “do-it-yourself” e fazer acontecer, o que resultou numa grande celebração, e neste que é o único item da nossa discografia, “Anistia HC – Live in Katita’s Bar”, após estas realizações cada um seguiu seu caminho, eu fui embora pra Manaus-AM, buscar algo que ainda não encontrei, tanto que estou de volta a Colorado, o Vitor e o Alexandre seguem levantando a bandeira do movimento firmemente, conduzindo aí o Guilhotina HC e o Tragedy Garden há tantos anos e resistindo bravamente, quanto ao Leandro “BamBam”, as últimas noticias que tive, foi de que está morando em Maringá-PR, fazendo faculdade, cortou o cabelo e parece fazer parte de outro tipo de movimento pelo que entendi, enfim, restaram boas histórias pra contar, saudades dessa época foda e claro a torcida pra que nunca parem de surgir novas bandas pra manter o negócio vivo por aqui, uma ode ao saudosismo registrada. Fui.



Anistia HC era:
Leandro “BamBam” – Baixo
Evandro Sugahara – Vocal


Vitor Carnelossi - Guitarra e Backing Vocals
Alexandre Hygino – Bateria

Por Evandro Sugahara

A irreverência e competência de "Vovô Madin"


Nesse capítulo do Rock/ Heavy metal de Colorado vamos conhecer uma banda significativa de nossa Cidade, a intitulada “Vovô Madin”. O nome curioso da banda foi retirado do Folclórico e verdadeiro Vovô Madin, que na verdade só é avô do baterista Alexandre. A banda “Vovô Madin” envolveu uma galera diferente, novos músicos querendo fazer rock e o veterano de outras “eras” Billy. Vovô Madin fez um diferencial em sua breve passagem com um repertório atual e abraçando também velhos clássicos do rock, assim era certo que em algum momento do show sempre iria surpreender alguém. Acompanhe agora as informações e constatações da formação pelo Guitarrista da formação Rodolfo:
Moderador heavy Metal
 
Formação 1
O Vovô Madin surgiu no final de 2008 a partir de dois projetos distintos, um com uma proposta voltada mais para o heavy metal e o outro com repertório repleto de rock nacional. A primeira formação contou com Billy nos vocais, Hudson Bello e Rodolfo Santana nas guitarras, Buiu na batera e Gustavo Lazarin no baixo.
A banda sempre teve uma proposta de tocar as varias influencias que seus integrantes tinham, o que fazia de seu repertorio uma verdadeira salada mista dentro do rock.  Com essa formação a banda nunca chegou a se apresentar e sempre apresentando alguma instabilidade em sua formação. A segunda formação contou com Billy, Hudson, Rodolfo, Gustavo e agora Alexandre Hygino na batera, formação que não se manteve por muito tempo e Hudson acabou saindo para a entrada de Leandro Francelino.
A banda preparou um repertório atípico para sua primeira apresentação no Futty Rock Fest IV , a qual recebeu ótimas criticas do publico. Após isso Gustavo Lazarin e Leandro Francelino saem e Raffael Formiga e Fabio Milani entram em seus respectivos lugares. Com essa formação o Vovô Madin se apresentou em Maringá, fazendo um bom show, um tanto quanto nostálgico tocando alguns clássicos do passado. Após alguns períodos de dificuldades para ensaiar e divergências entre os integrantes a banda encerra suas atividades em Novembro de 2009.

Set list
Sanidade - Raimundos
Você Não Sabe o Que Perdeu - Cachorro Grande
Astronauta de Marmore - Nenhum de Nós
Não Sou Desse Mundo - Jimmi James
Marylou - Ultraje a Rigor
Garota de Berlim - Supla
Creep - Radiohead
Whiskey In The Jar - Metallica
Were Gonna Take It - Twisted Sister
Ultimo Bar - Matanza
Mesa de Saloon - Matanza
Bom É Quando Faz Mal - Matanza
I Feel Fine - Beatles
Come Together - Beatles
Day Tripper - Beatles
Time - Pink Floyd
The Wall - Pink Floyd
Aluga-se - Raul Seixas
Radio Pirata - RPM
Like a Stone - Audioslave
Seven Nation Army - White Stripes
Declare Guerra - Barão Vermelho
Money - Pink Floyd
Suzie Q - Creedence Cleawater
Heard It Through the Grapevine - Creedence Cleawater
Bebendo Vinho - Ira
Roadhouse Blues - The Doors
Suspicius Mind - Elvis Presley
Black Sabbath - Black Sabbath

Por Rodolfo Santana
Formação 2

domingo, 7 de abril de 2013

Primeira música do Guilhotina HC liberada!

Prata da casa! Essa é a primeira música liberada pelo Guilhotina HC entre outras que estão no seu primeiro “CD”. Ameaça foi a terceira música composta pela banda. Por muito tempo a canção foi pouco tocada ao vivo além de certa forma ser até meio esquecida. Após a reformulação da banda com a entrada de Rodolfo Santana no vocal, o som sofreu algumas alterações que deixaram suas qualidades mais evidentes. Ameaça hoje representa muito bem o esforço do Guilhotina HC em buscar a tão sonhada gravação. Uma música muito especial!
Não devemos deixar de agradecer os antigos membros, em especial Fernando Hygino, que foi também o compositor desse som em uma boa sacada de anarquismo e atitude!



Muito mais além da Capital do Rodeio, existem sobreviventes!


Como são desagradáveis os estereótipos, essa é a conclusão que cheguei com o passar do tempo e percebi que não há como combater isso. Seremos sempre conhecidos e lembrados por rodeio, música sertaneja e estilo country.
Mas isso não significa que devemos nos restringir a essa condição, o que os outros vêem, não é o que precisamos viver, e isso é mais ou menos a descrição do que é a cena underground de Colorado.
Persistir é uma questão de opinião, se num modo geral, ser headbanger não é fácil no Brasil, aqui em nosso adorável município é pior ainda, esbarramos em questões culturais, sociais, morais e ideológicas, não estou querendo refinar o conteúdo do discurso não, é exatamente isso que acontece, já que esse tipo de música, é mais que som, é um estilo de vida também.
Cresci aqui, e sou grato por ter tido as amizades certas, que me conduziram a apreciar o tipo de música que curto hoje, graças à oportunidade de ter convivido com a história de uma cena sendo escrita, por bandas como Confront, Guilhotina, Invaders e Tragedy Garden, aí você pode até me falar, mas que cena cara? Que underground? E eu vou te responder, sim, esta é a nossa cena, e estamos melhores do que outros lugares, que não tem nem história e nem bandas em atividade, afinal, conte-me sobre as cenas de Itaguajé, Santo Inácio, Nossa Senhora das Graças, acho que você não terá muito a me dizer.
Então é com orgulho que vejo tudo isso, claro que ainda esbarramos em muitas questões, falta de união entre os membros do negócio, intrigas, gente indecisa que ainda não sabe de que lado está, gente que andou desertando, falta de apoio para nossas atividades, mas mesmo assim, sobrevivemos aos trancos e barrancos, e temos gente interessada e que ainda dá o sangue pela causa, pessoas que merecem e que tem minha admiração e que além de meus amigos, foram e são referências pra mim e pra essa nova molecada que vem chegando e que eu torço pra que continuem levantando a bandeira do underground aqui na terra do rodeio.
Pra finalizar, gostaria de lembrar o que disse no começo, somos o que nós vivemos e não os rótulos que nos são atribuídos, então torno a perguntar pra vocês, Colorado, é a capital de que mesmo???


Por Evandro Sugahara

Confront e sua influencia em novos músicos...


Em outras épocas em Colorado existia apenas uma banda chamada CONFRONT, uma banda que em seus ensaios acabou influenciando vários músicos que frequentado o concorrido “Sítio do Peru”, uma lugar sagrado para os adolescentes famigerados por escutar Heavy Metal.
Mais especificamente o CONFRONT fazia covers de bandas que transitavam entre o Thrash metal e Death Metal, um diferencial e tanto para um local tão interiorano quanto nosso município. Formada por Manuel Mané (vocal), Rafael Senhor (Guitarra), Eduardo Jorge, (Guitarra), Umberto Peru (baixo), e Douglas Shibata (bateria). A banda era liderada pelo guitarrista ótimo Guitarrista Rafael, que era uma espécie de “maestro” da banda e direcionava com exatidão todos os elementos da banda, fazendo com que as músicas reproduzidas ficassem com uma incrível qualidade técnica. Eduardo Jorge fazia todas as bases e flertes fazendo uma dupla que influenciou muitos músicos que apareceram na cena pouco depois. Umberto Peru, além de baixista era um cara emblemático no rock em Colorado, não se pode falar de heavy Metal sem lembrar-se da figura carismática e conhecedora de sons, em uma época que a internet era apenas o futuro! Juntando isso à brutalidade dos vocais de Mané e a técnica de Douglas a banda fez alguns shows fora da cidade sempre com uma recepção ótima. Reflexo de seu extremo profissionalismo em relação à execução das músicas.
Os ensaios durantes as tardes de domingo eram bastante agradáveis, lá frequentavam com  mais assiduidade músicos que vieram a participar do Slepless, Guilhotina HC, Tragedy Garden e alguns outros projetos. Como era predominante o som pesado no repertório da banda, todos que saíram de lá querendo fazer parte de uma banda acharam interessante seguir caminhos mais pesados da música, ou seja, novos músicos para uma cena inicialmente mais radical!
Muito embora as épocas não fossem tão antigas, por meados de 1998 até 2001, quando o CONFRONT  se estruturava e depois ensaiou e tocou por algum tempo não existia Downloads, youtube e todas outras facilidades para se escutar uma boa música. Então além dos frequentadores e entusiastas serem regados com som extremo havia algo a mais: a coleção de discos e cds do Peru, que tinha muito conteúdo. Quase sempre todos saiam com alguma coisa emprestada, e o Peu sempre “empurrava” alguma coisa podre e extrema para os “fregueses”, influenciando diretamente o gosto pessoal da galera. Eu que vos escrevo ( Vitão), sai com um Mercyfull Fate no primeiro empréstimo e no segundo um “Malevolente Creation”. Tempos depois o Peru falou que era uma tentativa de assustar os novos “metaleiros”, porém no meu caso deu extremamente errado, escutei praticamente tudo de podre que o cara tem. Isso sem contar a Influência punk vindo dos vinis do Marcelo BIG que também fez a festa do Alexandre Ramona,  e dos empréstimos obscuros de Doom/death de Marcão Azevedo.
 Um show que o CONFRONT fez  em Maringá também foi bastante importante para a galera da época, para alguns seria o primeiro show underground que participara, acabou sendo uma ocasião muito especial e influente para todos presentes, o pessoal de Colorado fez um ótimo show e no final da apresentação o vocalista Mané agradeceu “aos 18 caras que vieram exprimidos com a banda”, fato bem colocado já que a banda só tinha lugar pra 14, isso sem contar os instrumentos!

Após algum tempo Eduardo Jorge saiu e integrou o Slepless e durante um curto período as bandas se mantinham ativas paralelamente mais não chegaram se unir para algum show ou mesmo ensaio. Infelizmente após a saída do Batera Douglas a banda tentou um outro baterista que além de morar longe (Primavera-PR), não correspondeu as necessidades do banda e a banda encerrou as atividades. Todos os membros se envolveram em algum projeto após o término do Confront, exceto o vocalista Mané, que no máximo participou em algum show cantando algumas músicas em ocasiões especiais.
Enfim, o CONFRONT teve seu papel no underground de Colorado, não chegou tão longe quanto outras que vieram depois, porém sua influencia ajudou a angariar alguns simpatizantes que formariam bandas após isso tendo com exemplo os ensaios concorridos no Sítio do Peru. O  grupo deixou apenas um VHS gravado que não se sabe  se é possível recuperá-lo, ouve também uma fita K7 com algumas músicas, porem ficaram perdidas em alguma gaveta. Espero que esse material ainda surja nos youtubes da vida, pois seria muito bom ter isso disponível para as novas cenas que irão surgir. No entanto graças a minha boa memória deixo disponível o SET LIST para a apreciação e pesquisa. Caso queiram escutar as músicas que os caras tocavam.


SET LIST CONFRONT:

DISMEMBER -  I SAW THEM DIE

VENON - COUNTLESS BATORY 

 SLAYER -  MANDATORY SUICIDE

GOREFEST- FEAR

UNLEASHED – HAIL THE NEW AGE

UNLEASHED – BERSERK

BENEDICTION – MAGNIFICAT

BENEDICTION – GRIFGIEVER

ENTOMBED – WOLVERINE BLUES

SODOM – TOMBSTONE

NAPALM DEATH  - RIPE FOR THE BREAKING

THE MIST – FANGS OF A PIG

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Slepless, ensaios regados a 88.


O SLEEPLESS foi uma banda praticamente que se ateve aos ensaios, e ensaiou pra caramba! Eram ensaios de sábado e aos domingos, ambos com a duração de 4 horas por cada dia, ou seja, 8 horas de ensaio semanal. De certa forma isso foi muito interessante e necessário, pois o único que já havia integrado uma banda fixa era o guitarrista Eduardo que viera do CONFRONT.  A banda era formada por Márcio Valério (Vocal), Eduardo Jorge ,(Guitarra) Rodrigo Rosca (Guitarra), Vitor Carnelossi (Baixo), Marcão Azevedo (Bateria) e perdurou alguns meses entre um repertório pra lá de eclético em comparação a outras bandas daqui.
Pode se dizer que o Sleepless tenha sido uma boa oportunidade de aprendizado e experimentações durante o período ativo da banda. Apesar de ser um projeto sem muita pretensão em certos momentos às coisas pareciam se projetar sempre mais facilmente para um caminho mais pesado. Nesse desenrolar de condições diversificadas o vocalista Márcio se evidenciou com um vocalista de timbre gutural e extremamente pesado. O nome do projeto foi dado pelo Guitarrista “Rosca” inspirado na música  presente no clássico disco do Anathema,  Serenades. Entre o Repertório haviam musicas do Judas Priest, Ramones, Black Sabbath, e tudo era cantado de maneira brutal, realmente algo vanguardista e diferente. Porém onde a banda mais se localizou foi em covers que naturalmente já vinham de formações mais obscuras do Heavy Metal, tais como Unleashed, Sepultura, The Mist, Benetiction, Genocidio. O cover da banda curitibana de doom metal Eternal Sorrow já trazia a intenção ao menos do baterista de explorar a sonoridade mais a fundo, fato que aconteceu somente mais a frente com o Tragedy Garden.
Entre ensaios regados a muito 88 e outros fatos depreciativos plenamente passáveis, os ensaios seguiam com algumas mudanças significativas, principalmente nas metas individuais de cada um. Não demorou muito para banda se desfazer. Marcão deu um período pra reciclar suas aprendizagens e planejar seu retorno com uma nova proposta. Márcio já demonstrava interesse de fazer algo mais pesado e brutal, seguindo suas características de vocal. Rodrigo “Rosca” durante o período que esteve na  banda se envolveu fortemente com blues e rock antigo, e até hoje é admirador e estudioso no estilo. Eduardo após a saída deu inicio a saga do Invaders, ainda com o nome Space Travelling. Vitor Carnelossi  se juntou pouco tempo depois com Umberto “Peru” para formar o embrião do Guilhotina HC. Todos com seus interesses e estilos diferentes progrediram em suas metas.
Nota-se, no entanto mais do que fundamental, além da amizade persistir até os dias de hoje com alguns membros,  Sleepless foi diretamente determinante em algumas diretrizes do Tragedy Garden.

Abaixo eclético repertório da banda:

Unleashed – Against World
Twisted Sister – Destroyer (versão Benediction)
Sister of Mercy – Black Planet (versão Genocidio)
The Mist – Disaster
Judas Priest – Breaking the Law
Judas Priest – living After Midnight
Ramones – Strenght To Endure
Sepultura – Orgasmatron
Eternal Sorrow – Final State of Depression
Black Sabbath – Paranoid
RxDxP – Traidor
Talvez mais alguma banda que não me recordo!