Talvez
você ainda não tenha ouvido falar desses caras, mas certamente ouvirá esse nome
muito em breve, a Nekrost, formação thrasher
oriunda de Manaus-AM, já tem várias conquistas alcançadas ao longo dos
mais de dez anos de carreira e vem chegando ao lançamento de seu primeiro full
lenght, intitulado “The dark path”, como você poderá conferir na entrevista que
conduzimos com baixista da banda, o brother Eduardo Ribeiro, se liguem aí logo
menos!!!
1 - E aí galera,
muito obrigado por ceder um pouco de seu tempo pro Colorado Heavy Metal Blog,
gostaria de começar falando logo sobre a faixa que a Nekrost lançou
recentemente, “Escape”, o que vocês poderiam nos adiantar a respeito de seu
debut, “The dark path”? Como anda o processo de gravação e como foi o contato
com Heros Trench pra mixagem e masterização desse material no Mr, Som?
Duda Ribeiro: Primeiramente agradeço
pela força, obrigado ao Colorado Heavy Metal. Então… falando sobre o disco, já
terminamos as garavações, a masterirazção e a mixagem, o disco já está pronto,
foi gravado em um ano e meio no Estudio Supersonico aqui em Manaus com o Beto
Montrezol e conta com nove faixas, produzido juntamente com Rodrigo Mosca e
Leland Dantas ambos guitarristas da Nekrost e masterizado/mixado no Mr.Som em
SP. A capa foi elaborada por Abrarão Lucas Design Gráfico, e estamos atrás de
gravadora para lançar, pois lançar independente está complicado diante de todo
investimento que fizemos. Já o contato com Mr. Som foi através da vinda do Korzus
a Manaus, onde dividimos o mesmo palco, já conheciamos o trabalho do Heros como
produtor musical, então o Rodrigo Mosca (Guitarra Nekrost), manteve contato via
internet e assim foi feito esse trampo no Mr. Som, com a ida do Rodrigo Mosca e
Leland Dantas (Guitarra Nekrost) para acompanhar essa master e mix.
2 - Que diferenças vocês apontariam entre os
novos sons que a Nekrost vem apresentando e os sons presentes na Demo, “All my
hate”?
Duda Ribeiro: Com toda certeza a
qualidade em termos de gravação, produção e resultado final desse conjunto. Iremos
relançar com uma nova roupagem três músicas da demo “All my hate” com uma
qualidade melhor, então mantivemos a mesma pegada de composições com passagens
progressivas que haviamos iniciado na demo, e acredito que é o diferencial em nossa
música, é o que dá identidade a Nekrost.
3 - Manaus parece ter entrado
definitivamente na rota de shows internacionais, e vocês tem se apresentado ao
lado de grandes nomes do metal nacional e mundial ao longo dos últimos tempos,
que experiências mais marcaram a banda nessas oportunidades que puderam abrir
shows em grandes eventos underground da cidade?
Duda Ribeiro: Bom... vou citar
alguns mais marcantes na minha opinião, pois houve vários. Quando fomos
pré-show do Korzus acho que em 2000 ou foi 2001 não me lembro bem ao ano,
quando fomos pós show do Sepultura onde pensavamos que ninguém ia ficar pra ver
a gente e nos enganamos, pois a galera ficou é detonou junto com a gente, o
pré-show no anfiteatro da ponta negra junto ao MX e SoulFly em 2013 e o
pré-show que fizemos de última hora abrindo para o Destruction em 2013, pois o
Forka não pode vir.
4 - Voltando um pouco no passado, mas não poderia deixar de citar,
conte-nos como foi representar o Brasil lá na Alemanha, no Wacken Open Air e
como isso impactou na carreira da banda?
Duda Ribeiro: Essa sim foi a maior
experiência já vivida da banda e com certeza a que ficará na memória e na
história do metal Amazonense. Tocar no Wacken e representar o Brasil em 2011
foi como acertar na loteria, mais não somente no sentido de sorte mais sim de
algo que é uma relização de quase todo brasileiro (risos). E isso nos deu um
reconhecimento nacional muito bom, e acabamos ficando como uma ‘’referência’’
de banda de metal de Manaus/AM, e claro nos proporcionou muitos contatos,
entrevistas, ou seja, uma divulgação a mais do nosso trampo.
5 - Quais são as influências
musicais da Nekrost e como vocês definiriam o seu som pra situar alguém que
ainda não conhece o seu trabalho?
Duda Ribeiro: Nossas influências vêm
das grandes bandas de thrash e prog metal, então acabamos nos encaixando no
estilo musical Technical Thrash Metal (se é que existe) mais foi como definimos
o som que produzimos, devido algumas passagens prog com alguns contra tempos.
6 - A banda passou por muitas instabilidades na formação no que diz
respeito à bateria, isso atrapalhou muito o trabalho de vocês? Como está soando
a banda agora com sua formação original novamente, já que João Meireles
retornou ao posto?
Duda Ribeiro: Atrapalhou sim, isso
atrasa a banda no sentido de continuarmos o trabalho, pois aqui em Manaus é
escasso de baterista de metal, então foi quando Helmut Quacken (Glory Opera)
entrou na banda e ajudou nas composições e na gravação, pois é um baterista
muito experiente e toca muito, ele quem gravou o disco todo, mais devido a sua
agenda de trabalho e alguns problemas particulares não pode ficar na banda,
então foi aí que o João Meireles retornou
7 - Existe a possibilidade de uma
tour pelo sul e sudeste após o lançamento de “The dark path”? O som da Nekrost
teria uma ótima aceitação por essas bandas creio eu.
Duda Ribeiro: A intenção é essa,
depois que lançarmos o disco, queremos divulgar o máximo para que as pessoas
conheçam nossa música e assim manter
contato com produtores afim de que possamos levar nossa música para o Brasil
inteiro se possível. Mas no momento não há nada fechado sobre tour.
8 - Aproveitando o gancho da pergunta acima, vocês acham que a cena
da região norte fica de certa forma restrita devido à logística do negócio?
Vocês acreditam que também haja de certa forma algum preconceito ou
regionalismo quando se trata de contratar bandas aí da região para shows fora
de seu eixo?
Duda Ribeiro: Isto é fato que fica
restrito devido à logistica, o custo se torna alto tanto para trazer bandas
quanto para sair daqui e tocar em outros estados. Mais tem melhorado bastante
com relação shows, pois a uma produtora muito competente atualmente no mercado
do metal no Amazonas. Com relação a preconceito acredito que não sofremos, o
que não somos é escutados. Devido essa logistica atrapalhar em termos de
produção musical, pois não temos grandes estudios em Manaus pra se fazer uma
produção excelente, o custo sai muito, mais miuto grande pra se gravar um cd
com uma qualidade boa. Aí não gravando algo de qualidade, seja música ou clip,
fica dificil as pessoas se interessarem pela musicalidade daqui a ponto de
querer contratar um show. Por isso investimos pesado em nossa produção.
9- Mantendo a tosca tradição de
plagiar a Roadie Crew por aqui, vamos a nossa sempre presente pergunta, quais
são os seus cinco álbuns favoritos de todos os tempos?
Duda
Ribeiro:
Death – The Sound Of Perseverance
Death – The Sound Of Perseverance
Megadeth – Rust in Peace
Slayer - Reign Blood
Kreator – Violent Revolution
Carcass –Heatwork
10 - Que
outras bandas da cena manauara você destacaria pra quem estiver afim de
conhecer o produtivo underground amazonense?
Duda Ribeiro: Há muitas bandas que
posso falar, mais vou indicar aqui a Evil Syndicate(DeathMetal) que está
fazendo trabalho muito bom, e Eutanase(ThrashMetal).
11 - Pra finalizar, novamente aquele salve pela atenção concedida e
gostaria de destinar esse espaço para que deixasse sua mensagem final aos
leitores do Colorado Heavy metal Blog, Valeu!
Duda Ribeiro: Agradeço em nome da
Banda Nekrost pelo espaço, pois graças ao trampo arduo de blogs, revistas,
zines , assim como o Colorado Heavy Metal, ajudam e muito na digulgação do
metal nacional. Espero que os leitores do blog escutem nosso trampo. Abraço e
mantenham-se no metal.
Contato Nekrost:
Por Evandro Sugahara
GREEN HELL 2014
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