quarta-feira, 20 de novembro de 2019

NO RADAR COM YURI FULONE


 

O projeto/banda “Yuri Fulone” acaba de lançar seu novo trabalho, “Fernando Dias Paes”. Novamente o tecladista (multi-instrumentista) surpreende pela qualidade e esmero já tradicionais em seus trabalhos! Sem dúvidas um dos melhores de 2019 dentro das proximidades do Power/Heav Metal, confiram!

1 – Yuri, seu novo trabalho é um disco temático sobre a vida do Bandeirante Fernando Dias Paes! Como foi essa experiência para você de ter um personagem central para 
direcionar todo o álbum? 
Eu sempre quis fazer um disco que contasse uma história música por música, mas eu não queria criar um enredo fictício. Foi quando eu liguei duas coisas que amo, o Metal e a nossa história.

2 – Para surpresa dos que acompanham seu trabalho, dessa vez o material é cantado em português! Nos explique essa mudança de idioma dentro do seu planejamento!
Nunca me imaginei fazendo Metal em português, mas o tema me obrigou a fazer a música O Bandeirante, todas as outras eram em inglês, mas quando o Nuno terminou de gravar O Bandeirante ele chegou pra mim e disse "faz o disco todo em português", na hora eu não quis desperdiçar tudo o que já tinha escrito e começar de novo, mas uma semana depois já estava com as letras e melodias refeitas pra gravarmos o resto do disco! hoje eu vejo a importância dessa escolha.
3 – Além de multi-instrumentista, você também cuidou de todo o conceito gráfico, inclusive pintando a arte da capa! Qual seu sentimento com esse novo álbum, pois foram várias atribuições artísticas a sua pessoa!
As capas sempre foram feitas antes das músicas, eu sou formado em Design Gráfico e sempre gostei de desenhar, usar programas gráficos e fazer os encartes. Apenas duas das sete capas não fui eu que fiz, acredito que tudo faz parte de um pacote visual e sonoro que se complementam.

4 – O esquema de divulgação ainda é um muro intransponível para a maioria das bandas de rock/metal! Como você procura divulgar seu material para capitalizar os recursos?
Verdade, a divulgação é onde as coisas travam, e no meu caso não é diferente, mesmo fazendo o possível a página da banda tem pouco mais de 2000 curtidas em 5 anos. A única coisa que fiz diferente desta vez foi o lançamento digital dos álbuns, que não dá retorno financeiro algum, mas infelizmente são nestas plataformas digitais que as pessoas estão conhecendo as bandas.

5 – Tendo alguns trabalhos já lançados, como você compara o último álbum, “Fernando Dias Paes”, em relação aos anteriores? Obrigado por participar!
Este disco certamente foi o mais trabalhoso, é estranho dizer isso mas a dificuldade de compor em português é muito maior! Tanto pelo empenho exigido quanto pelo tema que é um pouco sobre nós mesmos este acabou sendo meu trabalho mais gratificante, o qual senti que estou apresentando uma coisa que realmente me da orgulho. Já estou trabalhando num single com esta mesma temática em português, acabei me empolgando com isso! será sobre os navegantes da época dos grandes descobrimentos. Mais uma vez eu agradeço ao Colorado Heavy Metal pelo apoio, valeu Vitor!




Por Vitor Carnelossi


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terça-feira, 19 de novembro de 2019

NO RADAR COM EDUARDO MARQUES (DRAGONHEART)



Gravando os aclamados Trabalhos “The Gods of ice” (1998 - DEMO), “Underdark” (2000), “Throne of the Alliance” (2002), Eduardo Marques volta ao DRAGONHEART após 17 anos. Conversamos com ele nessa rápida e valiosa entrevista! Estamos no radar!

1 - Eduardo! Qual foi a principal motivação em retornar as atividades com o Dragonheart?
Primeiro muito obrigado por dar a oportunidade de falar. Essa é a primeira entrevista desde que voltei pra banda. A motivação,primeiramente, foi a amizade que tenho com esses caras. Eu e o Taborda somos amigos de infância. E o Marco nos conhecemos pra tocar, mas se tornou um dos meus melhores amigos. Pra compor a gente tem os mesmos gostos e as mesmas viagens pra criar estórias e letras. O André e o Thiago são músicos de primeira linha e os caras que mantiveram a banda na ativa, muito talentosos. Fizeram um grande trabalho nas músicas depois da minha saída. E são caras muito generosos e gente boa. Quando veio o convite não pensei nem um minuto para aceitar. A energia e a química estava lá e melhorada! Como não retornar a banda que sempre foi o que de melhor fiz na música, DragoNHeart está no meu sangue.



2- Nesse intervalo considerável de 17 anos, vc manteve algum envolvimento com a música?

Sim, é muito tempo mesmo. A música é a minha profissão. Há 18 anos sou professor de guitarra, violão e técnica vocal. Compus trabalhos pra publicidade, algumas músicas pra musicais e produzido, principalmente voz. Fiz um álbum de hard rock há 2 anos que não lancei mas valeu como exercício criativo. E tenho ensinado muita gente ao longo dos anos.


3 – Como tem sido os ensaios nesse retorno? Deve rolar muitos sentimentos?

Espetacular! Foi surreal estar na mesma sala com os caras novamente. A banda está numa onda criativa forte e alto astral. Fiquei emocionado demais! Uma banda pra funcionar tem que estar unida. E estamos! 3 guitarras e 4 vozes parecia um boeing decolando! Foi foda demais!





4 – Você vai executar sons gravados após sua saída da banda?
Siiiim! Estou estudando as músicas. Muito material bom! É legal vir de fora porque você toca como um fã daquelas músicas! 

5 – Gostaria que você citasse as músicas que mais gosta de tocar no Dragonheart! Obrigado por sua participação!
Da fase que participei: Acardia Gates e Sir LockDunam porque nessas músicas que estabelecemos a linguagem musical que a banda iria seguir. Blacksmith porque ela é muito forte e metal. Hall of the Dead Knights por ser bem épica e com variações muito boas, sem contar a letra que é demais. Da fase posterior gosto muito da Silent Sentinel, Eyes for Hell e Black Shadow. Essa ultima, uma música de uma banda madura e forte! 

Obrigado pela oportunidade e aguardem que logo teremos shows e álbum novo. As músicas prometem! Uma fusão de peso e música épica. Nos vemos na estrada moçada! DragonHeart is coming!!!


Por Vitor Carnelossi


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