O Sarcófago rompeu as
fronteiras de Minas Gerais praticando um death/black metal cultuado em diversas
partes do mundo. Já li em muitas revistas especializadas músicos de bandas de
ponta da cena heavy mundial de vários estilos colocarem vários discos do
Sarcófago entre seus preferidos. Realmente a quantidade me impressionou.
Em 1991 presenteiam
seus fãs com um disco mais polido, com bastante sustentação de bumbos,
guitarras carregadas e por vezes um gélido teclado pode ser ouvido. Era uma
pausa na pancadaria tradicional de seus trabalhos anteriores, justamente os
mais valorizados lá fora.
Como sempre, houve quem olhasse com desconfiança esta
sonoridade. Mal sabiam que este disco é uma prateleira de clássicos, que colocou
a banda em palcos europeus, com a produção de clips para algumas faixas.
Já escrevi
anteriormente que é prazeroso você ouvir um disco que demonstra que a banda
estava de bem e a fim do negócio. Como se percebe? A resposta é bem simples: não se concebe
clássicos, hinos ou petardos se não estiver neste estágio, e o Sarcófago
estava.
Wagner Lamounier
(vocal), Gerald e Fabio (baixo e
guitarras, respectivamente) e o batera Lucio Oliver promovem um festival
thrash/death de altíssima
qualidade. Mesmo na época o
vocalista discordando da mídia quanto ao termo thrash, é inegável elementos do
gênero neste grande disco.
Qual ouvir primeiro?
Midnight Queen? Ou talvez Screeches from the Silence? Ou seria a faixa título The Laws….?
Pode ser também
Piercings, Prelude to a Suicide, Little Julie…..enfim, não tem escolha –
selecione qualquer faixa e curta este grande disco do metal nacional, a começar
bela bela capa.
Ouça alto!
Por Marcão Azevedo.
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