Lembro-me como se
fosse hoje.......vivia um momento particular de grande correria,
trabalhando/morando longe da minha cidade, e ao mesmo tempo o Tragedy Garden
encarava uma série intensa de ensaios que visavam a gravação de Enemy Time.
Num desses finais de
semana atropelados deste período, meu amigo Umberto (sim- sem H) Calegari me
mostrou o CD do Hammerfall – Legacy of Kings.
Ao escutá-lo,
confesso que, ao mesmo tempo que não acreditava no que ouvia, uma dúvida já me
ocorria: como uma banda, em plena época de guitarras nervosinhas e bandas
pula-pula, assumiu o DNA do metal legítimo, bebido nas fontes e inspirações
mais sagradas que só os bangers conhecem?
Como uma mesma banda conseguiu um vocal soberbo, com guitarras que
soavam lâminas cortantes, backings que anunciavam a marcha avassaladora do
heavy metal e bumbos que eram uma verdadeira ameaça à pescoços desavisados?
Os suecos do
Hammerfall conseguiram isso. Um disco estupendo, desde sua capa maravilhosa ,
passando pela viagem ao berço do Metal, sem contar a execução soberana de cada
petardo do cd.
Uma nota
interessante, que certa vez li numa entrevista da banda: o baterista que gravou este disco é Jesper
Stromblad (muito bom, por sinal) e chegou a acompanhar a banda em alguns shows
ao vivo na Europa, por ocasião do lançamento do álbum. A banda, porém, percebia
o claro desconforto do Jesper durante os shows e no contato com os fãs, pois
era um exímio baterista de estúdio, com baixíssima empatia em outros ambientes.
Assume então as baquetas Anders Johansson, de 1999 a 2014.
Quanto às musicas que
compõem o cd, o que dizer de At The End of the Rainbow, Legacy of Kings,
Dreamland, entre tantas?
Sim, a banda passou
por mudanças na sua formação ao longo de sua vitoriosa carreira, mas Joacim
Cain e Oscar Dronjak continuam sua batalha, liderando um exército de defensores
do heavy metal ao redor do mundo.
Podemos contar com
você??
Um GRANDE abraço!!
Marcão Azevedo.
Disco foda! o Hammerfall foi responsável por uma nova onda do metal tradicional!
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