Após um pequeno hiato de alguns meses pós o termino do CONFRONT, e consecutivamente o Sleepless (para quem não acompanhou os posts anteriores, foram bandas pioneiras do Heavy Metal pesado em Colorado), as movimentações começavam a fabricar novas ideias e expectativas para futuros projetos. Nessa época surge o Space Travelling, banda que futuramente originaria a base para o Invaders. Enquanto o Tragedy Garden e o Guillhotina HC buscavam músicas autorais e produção de músicas próprias o Space Travelling chega com uma proposta diferente, homenagear os clássicos do rock. Mais nem tudo estava tão definido, nem mesmo planejado, e a história começa mais ou menos com irei escrever por aqui.
Space Travelling em ação no REVENGE FEST |
Leonardo Ventura e Eduardo Jorge sempre nutrirão bastante devoção à banda Black Sabbath , indiscutivelmente a mãe e o pai do Heavy Metal. Leonardo até então além de algumas Jans mostrando seu talento para o rock ”setentista” também estava na formação inicial da BANDA TRILHA, que fazia um som comercial flertado com MPB e até algumas pitadas de Rock. Leonardo também era um frequentador dos ensaios do CONFRONT, na época apresentado para galera através do baterista da banda, Douglas Shibata. Entre conversas e observações não demorou muito para surgir um interesse em comum para uma banda, algo bem descompromissado. Com o baixista Umberto Peru livre, o guitarrista Eduardo disponível e o Leonardo com vontade de mostrar sua cara no Rock n´ Roll logo só faltava pontapé inicial pra juntar essa galera. E isso aconteceu por meu intermédio (Vitor) tacando lenha na fogueira, pois na verdade eu estava muito interessado em uma “vaga” na banda, me deram a tarefa de ser baterista. Após uma reunião, cujo a pedido no Eduardo eu levei um violão velho para o Leonardo cantar algo para nós, ali nasceu o projeto que iria se chamar Space travelling futuramente. Não é preciso entrar em detalhes quanto a minha performance na “batera” que era tosca e primária, porém incumbido da tarefa andei me atendo aos detalhes de algumas técnicas usadas por outros baterista, mais bem pouco utilizei nesse período. O Eduardo já despontava como um funcional guitarrista para o estilo voltado aos anos 70 e o Peru estava para o que der e vier se tratando se fazer um "som".
Como não poderia ser diferente o Leonardo quis fazer o primeiro ensaio no dia mais improvável do ano, dia de ano novo! Todo mundo cozido pelos excessos do dia anterior e levemente chapados pelas “biritas” do almoço.... Entorpecido de cerveja em um sitio do meu avô a uns 10 km da cidade, sentado com minha família em um banco no quintal recebi a visita do Peru e Eduardo para um convite rock n´ roll e inegável... “e ae Vitão, vamos fazer um som!”. Naquela época sabia muito pouco de bateria, mais como todo mundo queria fazer um som descompromissado, lá fomos nós! Nos dois ou três ensaios que tive com a banda ela ainda não tinha sido “batizada! Lembro-me que rabiscamos ROADHOUSE BLUES (DOORS), PARANOID (BLACK SABBATH), DAY TRIPPER (BEATLES). Eu, praticamente toquei uma merda! (!!!), tinha ritmo mais estava mais perdido que cabo-man de filme pornô... Não demorou muito e fui “sacado” e só fiquei sabendo um dia que fui no ensaio curtir a banda tocar sem eu, e estava bem melhor! No meu lugar entrou o Douglas Shibata, era um ótimo baterista e tradicionalmente acabou deixando os caras à deriva, como já fez com 100% dos projetos de rock que participou, isso não é “malhação do Judas” e sim um fato verídico.
Como não poderia ser diferente o Leonardo quis fazer o primeiro ensaio no dia mais improvável do ano, dia de ano novo! Todo mundo cozido pelos excessos do dia anterior e levemente chapados pelas “biritas” do almoço.... Entorpecido de cerveja em um sitio do meu avô a uns 10 km da cidade, sentado com minha família em um banco no quintal recebi a visita do Peru e Eduardo para um convite rock n´ roll e inegável... “e ae Vitão, vamos fazer um som!”. Naquela época sabia muito pouco de bateria, mais como todo mundo queria fazer um som descompromissado, lá fomos nós! Nos dois ou três ensaios que tive com a banda ela ainda não tinha sido “batizada! Lembro-me que rabiscamos ROADHOUSE BLUES (DOORS), PARANOID (BLACK SABBATH), DAY TRIPPER (BEATLES). Eu, praticamente toquei uma merda! (!!!), tinha ritmo mais estava mais perdido que cabo-man de filme pornô... Não demorou muito e fui “sacado” e só fiquei sabendo um dia que fui no ensaio curtir a banda tocar sem eu, e estava bem melhor! No meu lugar entrou o Douglas Shibata, era um ótimo baterista e tradicionalmente acabou deixando os caras à deriva, como já fez com 100% dos projetos de rock que participou, isso não é “malhação do Judas” e sim um fato verídico.
Umberto (Peru) no baixo, Leandro Assoni curtindo um som ao fundo, e leonardo nos Vocais |
A banda teve mais dois bateristas, Alexandre e Rafael. Após a retirada de campo de Douglas é a vez do hardcore Alexandre Hygino (Guilhotina HC) dar uma pequena participação até a sua rápida demissão, uma experiência para ser usada futuramente no Invaders pois naquele momento o Alexandre estava extremamente punk\hardcore. Rafael assumiu as baquetas e fez um ótimo trabalho tocando as músicas de maneira muito similar as originais e se efetivou na banda. A formação finalmente foi definida com; Leonardo (vocal), Eduardo (guitarra), Peru (baixo), Rafael (batera). Essa formação fez algumas apresentações e conseguiu montar um “set list” que seria muito influente para a formação do INVADERS CLASSIC ROCK.O baixista Umberto Peru segurava as quatro cordas levando toda sua bagagem do rock e serviço do SPACE TRAVELLING apesar de ser muito fã de metal extremo.
A dupla Leonardo e Eduardo, levantaram a bandeira do rock tradicional em Colorado. Leonardo se mostrou o vocalista perfeito para homenagear os ídolos do rock em nossa cidade, sua vontade e potencia vocal nessa época eram inquestionáveis fazendo todos nós orgulhássemos de seu talento. Eduardo se identificou muito com o estilo feito pela banda e passou a adquirir muitos conhecimentos no puro e simples Rock n´Roll, pegou o “felling” e os trejeitos do estilo sendo um ótimo guitarrista para o CLASSIC ROCK. O nome Space Travelling foi retirado de uma estampa da camiseta do Rafael, e se encaixou muito bem no conceito de “viajar no espaço” para buscar o hard rock dos anos 70. Se não me falha a memória algumas das músicas executadas eram, Deep Puple (Into de Fire), Jimmi Hendrix (Fire), Black Sabbath (Paranoid, Snow Blind) Led Zeppelin(), ACDC (Hells Bells), Doors (Roadhouse Blues), Nirvana (Smells Like Teen Spirit), entre outras.
A dupla Leonardo e Eduardo, levantaram a bandeira do rock tradicional em Colorado. Leonardo se mostrou o vocalista perfeito para homenagear os ídolos do rock em nossa cidade, sua vontade e potencia vocal nessa época eram inquestionáveis fazendo todos nós orgulhássemos de seu talento. Eduardo se identificou muito com o estilo feito pela banda e passou a adquirir muitos conhecimentos no puro e simples Rock n´Roll, pegou o “felling” e os trejeitos do estilo sendo um ótimo guitarrista para o CLASSIC ROCK. O nome Space Travelling foi retirado de uma estampa da camiseta do Rafael, e se encaixou muito bem no conceito de “viajar no espaço” para buscar o hard rock dos anos 70. Se não me falha a memória algumas das músicas executadas eram, Deep Puple (Into de Fire), Jimmi Hendrix (Fire), Black Sabbath (Paranoid, Snow Blind) Led Zeppelin(), ACDC (Hells Bells), Doors (Roadhouse Blues), Nirvana (Smells Like Teen Spirit), entre outras.
O Space Travelling foi uma banda muito legal e deixou sua marca em Colorado, suas influencias com certeza ainda estão por ai, estou certo que as pessoas que viram essa galera tocar vão concordar comigo. O Space Travelling deu a chance dos eventos poderem contar com hinos do rock, e colocaram isso com muita qualidade!
COLORADO HEAVY METAL - ESCREVENDO OS RELATOS DE NOSSAS LUTAS!
Por Vitor Carnelossi
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