sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

ANDERSON MORPHIS - DO METAL EXTREMO AO ATMOSFÉRICO

A frente de diversos projetos o multi-instrumentista e vocalista Anderson Morphis é um batalhador incessante do underground. Dedicando-se as sonoridades mais extremas do underground o inquieto músico leva sua arte sempre com um latente desejo de produzir e se expressar nos mais profundos porões da música pesada. Ainda, contrastando com suas várias empreitadas o músico se aventura por um projeto voltado ao pop dos anos 80! Confira os projetos e bandas e procure o material, vale apena conhecer!




1 - Anderson!!! Gostaria de um breve relato sobre as suas atividades musicais, como começou e quais são suas principais influências!

Saudações a todos!

Comecei em 1995, com violão básico e convidado a ser guitarrista de uma banda de Death Doom chamada Carnage, que mais tarde veio a ser a Harmony Hate (Metal da Morte), onde sigo trajetória até os dias atuais.

As preferências sonoras que desencadearam meu trabalho foram: Sarcófago, Amen Corner, Mystifier , Silent Cry e Paradise Lost.

 2 – Quais os projetos que atualmente estão sobre seus cuidados?

Venho trabalhando com a Harmony Hate (Death Metal) , Mortiferik (Doom Metal), Bosque Lunar (Medieval Dungeon Synth), O Quarto de Helena (Darkwave) , Presença Nas Sombras (Darkwave) e Andersongs 80's (Flashback Anos 80)

 3 – Seu envolvimento com sonoridades mais obscuras e depressivas são destiladas em mais de uma banda, quais as diferenciações para compor em diferentes projetos?

Priorizo a característica dos trabalhos com a exata essência das sonoridades, como filhos que nunca são iguais em personalidade. As energias diferem e cada “personagem musical” e cumprem o seu papel neste palco de mistérios. A absorção nos inúmeros momentos existenciais, entregam-me a oportunidade de criação.


 4 – Você faz apresentações ao vivo, como funciona?

Com a Harmony Hate, apesar de várias mudanças de formação, sempre estive com pelo menos mais um integrante para executar o som ao vivo.

Com a Mortiferik o processo de execução ao vivo, o que muitos não sabem, é que foi idealizada na modalidade One Man Band desde a sua fundação em 1998, porém naquela época não havia condições de equipamento e principalmente psicológicas para tal realização. Com o passar do tempo foi feito um intenso trabalhado, vindo a ocorrer aparições ao vivo por volta do ano de 2000 e oficializando-se a partir de 2013, onde percorri vários territórios para emanação ao vivo do Metal Lento e Obscuro.

Faço a composição no teclado com sequência das trilhas de baixo, bateria, teclas e efeitos. Ao vivo libero todas as trilhas e acompanho com vocalizações e guitarra, realizando em alguns momentos atuações nas teclas junto a programação.

5 – Quais os meios de divulgação que você utiliza para divulgar seu material?

Divulgo meus trabalhos através da internet nas redes sociais, blogs e zines.

6 – Quais os planos para o ano de 2024?

Para 2024 pressinto que surgirá novas composições e apresentações ao vivo. Se não houver convites para apresentações, entrarei em estúdio para executar e filmar novas criações e set list atualizado.

Sempre no aguardo do momento propício para o emanar artístico dos antigos e novos seres imortais sonoros.

O Túmulo sem Cruz, composição amaldiçoada e carregada com os mais impetuosos venenos, já está em aprimoramento para que logo em breve possa vagar eternamente junto aos demais de sua espécie.



7 – Gostaria que desse uma dica para quem não conhece ainda seu som, quais as principais músicas que funcionariam como um cartão de visitas para os recém-chegados?

Sobre minhas criaturas sonoras da Mortiferik, as que eu aconselho em sua primeira audição são as faixas Death Infection, Lamentations of Lost Dreams e Mármores Negros.

Sobre a Harmony Hate, indico como primeira audição as faixas End’s Desire, The Destiny of All Flesh e Estábulo das Mentiras.

8 – Qual a sua opinião sobre o underground Brasileiro, o que motiva seus trabalhos?

O Underground Brasileiro é a força do Headbanger que mantém a chama acesa, independente de quantos são e onde estão. Para estes que cultuam, respeitam e valorizam eu estarei aqui sempre para somar forças e fazer as engrenagens se movimentarem, sempre em prol de nossa arte, música e estilo de vida.

Vale ressaltar que o Verdadeiro Underground está intrínseco naquele que não age com disputa, interesses pessoais e falsidade. São estes que sempre terão o meu respeito!

A motivação dos meus trabalhos está mergulhada nos abismos de minha essência, pois são através deles que exponho minha arte, me alimento dela e espalho para todos que verdadeiramente conseguem sentir.

9 – Gostaria que citasse seus discos favoritos!

Esta pergunta é difícil por existirem muitas preferências.
Vou tentar citar algumas.
Evoken - Quietus
Mystifier - Göetia
Amen Corner – Fall, Ascenscion Domination
Amorphis - Privilege of Evil
Desire - Locus Horrendus The Night Cries of a Sullen Soul...
Contempty - Trauma
Poeticus Severus - Ser Guerreiro é a Nossa Lei
Flesh Grinder – Libido Corporis
Bethlehem - Sardonischer Untergang Im Zeichen Irreligiöser Darbietung
Cradle Of Filth – Dusk And Her Embrance
Obituary – Cause of Death



10 – O CHM agradece a sua participação, deixo o espaço para suas considerações finais!

Agradeço pela oportunidade oferecida para divulgação de meus trabalhos. É prazeroso falar sobre a essência... alimento da criação dos seres sonoros.

Desejo força a todos no underground com a certeza de que a nossa trajetória jamais terá um fim.

Por Vitor Carnelossi

COLORADO HEAVY METAL - MÚSICA ALÉM DA OBVIEDADE!


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Desde 2013 produzindo matérias e entrevistas para grande rede.
Editor responsável - Vitor Carnelossi