Hoje aqui no Blog COLORADO HEAVY METAL vamos conhecer um pouquinho da banda ROCKING RIDERS! Do peso do Heavy metal a energia do velho rock n´roll essa galera leva a adiante a tradição Mineira de apresentar ótimas bandas! Sim amigos, tem muita acontecendo, muita banda legal batalhando seu espaço! Vamos trocar uma ideia com o Frontman LUCIANO ROBERTO (guitarra e vocais) e saber um pouquinho mais sobre o empolgante ROCKING RIDERS! yesss!
1 – Minha
admiração em relação ao Metal mineiro é muito forte, sempre “troco” ideias e
adquiro material de Minas, em especial a região de BH! É um prazer tê-los por
aqui! Como você explica essa relação com o metal pesado no seu estado, com
tradição desde os anos 80?
LUCIANO ROBERTO: Saudações
Victor e leitores, satisfação em responder às perguntas para seu blog Colorado Heavy
Metal!
Minas
Gerais tem tido, desde a década de 1980, grandes bandas de Metal que explodiram
não só aqui no estado, mas no Brasil todo e no exterior. Como principais
expoentes, cito o Sepultura, Sarcófago, Chakal, Witchhammer e Eminence. Na
época, surgiram muitas bandas em um espaço relativamente curto de tempo, o que
levou ao aparecimento de muitos shows das mesmas e um foco maior da mídia
daquele tempo. O reflexo do surgimento de tantas bandas por aqui no passado foi
bom para BH e região, pois essas bandas e várias outras mostraram que BH foi e
é um celeiro fóda de bandas autorais.
2 – O Rocking
Riders iniciou as atividades em 2010, pelo que li vocês desde o início tinham
uma inclinação mais para o lado do hard/heavy! Quais as principais influências
da banda?
LUCIANO ROBERTO: Nós do Rocking
Riders somos influenciados pela sonoridade do Black Sabbath, Motörhead,
Metallica, Megadeth, Exodus, Ozzy, Iron Maiden, Mötley Crüe, Whitesnake,
Mercyful Fate, Saxon, Testament... são bandas que têm estilos distintos entre si,
mas que, agregados, compõem o nosso som que é o Heavy Rock.
3 – Cinco anos
após o início da banda vocês soltaram na praça o álbum “Rock In The Night”,
quais foram os desafios para conceder esse material, visto que foi um tempo
relativamente longo?
LUCIANO ROBERTO: O maior desafio
foi formar a banda. No início de 2010 eu e o Vinícius formamos o Rocking Riders
com o propósito de fazer músicas autorais. Mas não tínhamos baixista e
baterista. Procurávamos pessoas para ocupar essas duas funções e, ao mesmo
tempo, começamos a compor e arranjar as músicas que estariam no álbum Rock In
The Night. Isso foi de grande valia para a gente naquele tempo, pois o trampo
de guitarra nas músicas ficou bem adiantado, uma vez que o Vinícius e eu somos
a dupla de guitarristas do Rocking Riders. Paralelamente, as temáticas e as
letras foram surgindo e sendo encaixadas nas músicas. Sete das dez faixas presentes no nosso
primeiro trabalho foram compostas nessa época até que, em maio de 2011, o nosso
amigo Michael Euler juntou-se à banda como baixista e um outro amigo nosso do
bairro segurou a onda na bateria. As sete músicas acima citadas com mais alguns
covers foram o nosso set list no show de estreia do Rocking Riders, em julho de
2011. De 2011 até a gravação do CD já tínhamos um repertório de muitas músicas,
sendo que selecionamos mais três para encaixarmos no álbum para a gravação.
4 – Ainda sobre
a 3º pergunta, fiz essa observação, pois hoje em dia tem uma “molecada” que não
se preocupa muito com a questão “entrosamento” e já vão para o estúdio,
resultando em algumas coisas superficiais...
LUCIANO ROBERTO: De fato, isso
acontece por aí. A gente busca tocar no tempo certo e usamos o metrônomo ao
ensaiar as músicas individualmente para obtermos uma maior cadência nos
ensaios, shows e gravações. A sonoridade de qualquer banda está estritamente
ligada ao entrosamento de quem toca, não há muito sentido juntar um determinado
número de pessoas e tocar “na lata”, sem obter um entrosamento.
5 – Ainda, me
dando a liberdade, vejo que muitas bandas hoje em dia se rendem ao
“impressionismo técnico”, o Rocking Riders me parece que é bem ligado a
conceitos mais “orgânicos” nos riffs e bases, não é mesmo?
LUCIANO ROBERTO: Verdade. Como
nosso som veio do Rock ‘n Roll, que por sua vez veio do Blues, prezamos mais o
“feeling” de um riff, dedilhado, lick ou solo de guitarra e baixo e bateria com
um certo “groove”. Não tenho nada contra quem segue a linha de composição
decorando cada nota de uma partitura para obter um som “perfeito” tecnicamente.
Eu particularmente gosto de compor partindo da ideia de que a música vem de
dentro, da “alma” mesmo. Ouvimos muita coisa, absorvemos o que mais gostamos de
nossas bandas e músicos favoritos e quando compomos e tocamos, damos o nosso
máximo baseado naquilo que vem do coração. Esse é o nosso método de composição
e de execução das músicas.
6 – Escutando o
material que há disponível, há uma boa dose de influencias “Sabbathianas” na
banda, porém, vocês não escondem as influências do hard rock e até rock n´roll nas
composições, isso abre caminhos diferentes não é mesmo?
LUCIANO ROBERTO: Para todo mundo
que toca o som mais pesado, não há como negar ou excluir o Black Sabbath, que é
a mais importante banda de Metal de todos os tempos, no meu modo de ver. Tony
Iommi é uma das minhas principais influências na guitarra, ele é o mestre dos
riffs pesados! A gente gosta muito do
Black Sabbath, mas não só deles. Como o nosso estilo é o Heavy Rock, há a
presença de outras vertentes do Rock e do Metal, como o Rock ‘n Roll mais
“sujo” do Motörhead, o Hard Rock do Mötley Crüe, o Heavy Metal Tradicional de
bandas como Saxon, Iron Maiden e Mercyful Fate e o Thrash Metal do Megadeth,
Exodus, Metallica e Testament.
7 – O trabalho
de estreia lançado pela MCK Multimidia, “Rock In The Night” oferece 10 canções!
Quais impressões da banda sobre este primeiro material!?
LUCIANO ROBERTO: Sentimos muito
orgulho do “Rock In The Night”. Nosso produtor, Maurício To Mega Therion, fez
um trabalho ótimo nesse álbum obtendo a sonoridade que queríamos na época.
Aprendemos muito com a gravação dele e penso que, no próximo CD, a banda estará
bem mais madura e preparada, ainda mais com o nosso batera atual, Júlio César,
que agregou bastante ao som da banda e que está com a gente desde dezembro de
2015.
8- A música de
trabalho “VIPER” conta com um clip bem legal e muito bem produzido! Como a
banda definiu que essa seria a música a ganhar um clip?
LUCIANO ROBERTO: Quem dirigiu o
clip foi o pessoal da Aoki Produções, liderado pelo competente Denys Aoki,
daqui da região mesmo. Queríamos um clip de uma música mais impactante e
direta, por isso escolhemos a Viper. Como ela se encaixou na nossa proposta do
primeiro clip do Rocking Riders, ela foi a escolhida.
9 – Além de um
ótimo instrumental, o vocal também é um fator que difere a banda de suas referências,
as vezes lembra um Dave Mustaine mais grave, outras parece até o finado Peter
Steele! Ficou bem original!
LUCIANO ROBERTO: Valeu hehe a
questão do vocal é sempre o mais complicado, na minha opinião. Desde o início
eu tinha como referências Lemmy Kilmister do Motörhead e o Dave Mustaine no
Megadeth, você percebeu bem a influência de Megadeth hehe. Meu timbre de voz é
grave, acho que foi por isso que ele lembra o Peter Steele, que foi uma cara
com um vocal único, bem como o Lemmy e o Dave. Contudo, em fins de 2016 o nosso
baixista Michael Euler e o nosso produtor Maurício tiveram a ideia de abaixar
mais meio tom na nossa afinação, pois desde 2010 nossas músicas eram afinadas
em D#. Isso foi muito bom, além de dar mais peso às músicas, a afinação um tom
abaixo é bem mais confortável para eu cantar. Desde então, tenho adaptado o
vocal em D tanto nas músicas novas quanto nas antigas e explorado mais os
graves da minha voz. Estou curtindo demais tocar e cantar nessa afinação.
10 – Pelo visto
o Rocking Riders é uma banda que tem tocado bastante ao vivo, como é o espaço
para fazer um som em BH e proximidades?
LUCIANO ROBERTO: Os dois últimos
anos tocamos bastante, esse ano está sendo legal também. A gente conhece alguns
produtores de eventos, donos de bares e casas de shows daqui da região de BH e
sempre estamos à disposição pra tocar. Tocamos mais com bandas de outros amigos
nesses lugares, onde colocamos à venda cópias do nosso álbum e camisas da banda
também.
11 – Vocês
apresentam algum cover na apresentação?
LUCIANO ROBERTO: Sim, tocamos
Paranoid do Black Sabbath, Ace of Spades do Motörhead e Johnny B Good do Chuck
Berry. Cremos que tocar dois ou no máximo três covers no repertório é um
aperitivo a mais no nosso set list. Os covers ajudam ainda mais com a nossa
interação com a galera.
12 – A Banda já
está trabalhando em novas composições para um próximo material?
LUCIANO ROBERTO: Estamos com cerca
de nove músicas novas, quase todas 100% ensaiadas.
13 – É bem
interessante o trabalho das guitarras e a marcação do baixo, assim como o
arranjo da batera! Nota-se uma forte base que “bebe” diretamente da fonte dos
mestres dos anos 80, como começa a ideia de uma composição na banda?
LUCIANO ROBERTO: A ideia vem quase
sempre com riffs de guitarra aleatórios. Posteriormente, eles são separados em
riff para canto, refrão, base(s) de solo, duetos de guitarra, pontes que
antecedem a um solo... A música é tocada inteiramente para a captação da
temática que ela irá ter. Há músicas que são compostas em parceria, onde os
riffs de guitarra ou de baixo formam a música. Por fim, a letra é inserida. Usamos
bastante o Guitar Pro, que é muito útil para o armazenamento do som. Cada um da
banda ouve a faixa no Guitar Pro e tocamos a(s) música(s) no ensaio, onde cada
integrante põe a sua “cara” na música, obtendo a nossa sonoridade.
14 – Gostaria de
saber qual os seus 5 discos favoritos, sei que é difícil! Mas é muito legal
saber!
LUCIANO ROBERTO: A pergunta mais
difícil da entrevista hahaha
Tenho muitos
discos que gosto demais, mais vou separar cinco aqui numa lista de 50 hehe
- Master of
Reality, Black Sabbath
- March or Die,
Motörhead
- Master of
Puppets, Metallica
- Dystopia,
Megadeth
- Shovel Headed
Kill Machine, Exodus.
15 – Quais os
planos para o Rocking Riders neste ano de 2018?
LUCIANO ROBERTO: Mais shows e
mais músicas novas. Um webclip gravado no estúdio do nosso produtor está pra
sair, ficou bacana demais, creio que em breve ele já estará sendo lançado.
16 – Agradeço
imensamente a participação de você em nosso humilde blog, deixo o espaço para
qualquer coisa que tenha passado em branco e considerações finais!
LUCIANO ROBERTO: Eu quem agradeço
pela oportunidade, cara! Gostaria de agradecer a todo mundo que apoia o som
autoral de BH e região, às outras bandas daqui da área e à galera que
conhecemos que curte o nosso som e que vai aos nossos shows. Obrigados a todos
e keep rocking!
Rocking
Riders:
Luciano Roberto: Guitarra & Vocal
Vinícius
Santos: Guitarra
Michael
Euler: Baixo
Júlio
César: Bateria
PAGE OFICIAL - ROCKING RIDERS!
https://www.facebook.com/rockingridersband/?ref=br_rs
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Por Vitor Carnelossi
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Desde 2013 produzindo matérias e entrevistas para grande rede.
Editor responsável - Vitor Carnelossi