Um momento literalmente antológico no rock brasileiro. Momento em que o Barão Vermelho provou que era muito mais que a banda do filho mimado e pirado no pó do Diretor da Som Livre. Momento em que a poesia marginal de Cazuza encontrou na guitarra e Frejat e no baixo preciso do Dé um muro para ser escrita, e invadir rádios, TVs e toca-discos por mais de uma década.
Produzido por Ezequiel Neves (Zeca Jagger), em 1984, Maior Abandonado explodiu, sendo premiado por público e crítica, e mostrava claramente que o sucesso anterior, Pro Dia Nascer Feliz, era sim uma pequena mostra do poderio de fogo destes cariocas da gema, pois inicialmente ficou conhecida na voz de Ney Matogrosso, e gradativamente Cazuza e sua trupe a trouxe de volta com uma interpretação e swing magistral, que marcaria toda a trajetória da banda enquanto teve Cazuza como letrista principal e vocalista.
Bete Balanço, Baby Suporte, Por que Que a Gente é Assim, Dolorosa, Milagres, Não Amo Ninguém, enfim, basta escolher uma faixa aleatória e nos deparamos com os versos marginais e viscerais de Cazuza, com seu vocal singular, numa performance de toda a banda de altíssimo nível. Não estou nem comentando a faixa-título Maior Abandonado, um petardo que assolou o rock nacional e colocou o talento do Barão em seu devido lugar.
Estava gravado então Maior Abandonado, um clássico dos anos 80, um disco venenoso, um disco de poesias cantadas.
Revisite este disco em seu acervo. Você corre o sério risco de bater de frente com poesia ácida e um instrumental de primeira linha.
Nossa sugestão? Ouça alto!!!
Um GRANDE abraço!!
Marcão Azevedo.
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Editor responsável - Vitor Carnelossi
Pequenas porções de ilusão...raspas e restos me interessam......Marcão Azevedo.
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