Eu ainda era adolescente quando alguém da minha família me
mostrou um vinil do Uriah Heep, um disco com uma capa meio bege, e me disse:
´´ouça este disco, e preste atenção na faixa The Shadows and the Wind, pois o
vocal durante a música se alterna e é algo espetacular´´.
Pois bem – três décadas de passaram, e ainda continuo
ouvindo este disco, esta faixa, e o Uriah Heep.
Wonderworld é um disco gravado em 1974. Um repertório
inspiradíssimo, numa fusão ímpar de melodia com progressivo, numa overdose de
órgãos Hammond comandando um instrumental impecável, pano de fundo para o
vocal técnico e preciso de David Byron.
Liderados por Ken Hensley, que executava as linhas de
teclado, era o guitarrista e ainda contribuía nas linhas vocais, a formação
contava com a batera Lee Kerslake , Mick Box num trampo inspiradíssimo de
guitarras em I Wont Mind, e o baixo soberano de Gary Thain desenhando linhas de
extremo bom gosto, ou seja, uma super banda concebia neste momento um dos
grandes discos de rock da história.
Se você não conhece este disco, comece pela recomendada The
Shadows and The Wind, com sua introdução
silenciosa e final soberbo – uma verdadeira aula de rock pesado e progressivo
onde a técnica permitiu ousar – realmente sensacional.
A faixa de abertura é a faixa-título Wonderworld, onde já é
cartão de visita a execução refinada de uma melodia apuradíssima.
Somente ouvindo as faixas Suicidal Man, So Tired, The Easy
Road, Dreams, é possível então dimensionar o poderio de fogo destes britânicos,
e sua importância ao lado de nomes como Deep Purple, Led, entre outros.
Fica a dica para buscá-lo no fundo do seu baú, ou
descobrí-lo, e então mergulhar numa audição de um grande momento do rock.
Nossa dica? Ouça alto!!!!
Um GRANDE abraço!!
Por Marcão Azevedo.
COLORADO HEAVY METAL - PEQUENAS AÇÕES QUE FAZEM A DIFERENÇA!
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Desde 2013 produzindo matérias e entrevistas para grande rede.
Editor responsável - Vitor Carnelossi
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