O YURI FULONE é o nome do tecladista paulista que vem compondo
grandes canções do mais puro “Epic Heavy metal tradicional” com aqueles
elementos que tanto gostamos. Curiosamente o líder é o “cara dos teclados”, instrumento que as vezes é
criticado no meio mais purista. Pois é, mais aqui o caso é interessante, em seu
mais recente trabalho, a compilação “The Time of the Sword”, podemos ouvir um
belo e equilibrado CD, muito bom de se ouvir e também de ser ter na coleção! A repostas
do público mais “metal tradicional” tem sido ótima! Também acho altamente
indicado para qualquer amante de música....Sobre o projeto que leva seu nome e
de outras participações, abaixo vamos conhecer esse promissor músico que
certamente em breve nos brindará com novas “empreitadas”. Confiram!
1 - Yuri, é um prazer tê-lo por aqui, começo nosso bate-papo
lhe perguntando, como é estar à frente de um projeto onde você é responsável
pelas composições e direcionamentos da sonoridade?
Esse projeto é algo que me satisfaz completamente por
me dar a oportunidade de fazer tudo exatamente como eu gostaria, daria muito
menos trabalho compor apenas a minha parte dentro de uma banda mas não era esse
meu objetivo com este projeto.2 – O YURI FULONE é “abraçado” pelos fãs de Metal Tradicional, isso deve ser muito gratificante pra você, visto que em muitos casos o teclado é criticado por seu uso. Qual os parâmetros que você julga necessário para alcançar uma harmonia de peso e melodia em seus trabalhos?
4 – Em seu primeiro EP "when
the sky meets the Earth" a sonoridade desenvolvida é base para os
trabalhos posteriores. Como você analisa
o trabalho de estreia e os desafios para moldar suas influências no YURI
FULONE?
Foi muito gratificante depois de tantos anos superando
problemas conseguir gravar os primeiros EPs (que foram gravados quase que ao
mesmo tempo) e finalmente poder escutá-los. Esse EP soa um pouco mais Power metal, provavelmente por causa dos vocais do Marcio Bárrios, e mesmo que a sonoridade dos trabalhos posteriores tenha mudado ainda é um CD que eu curto bastante.
5 – “The Blacksmith”, seu segundo EP mantem uma pegada tradicional com
influencias épicas, quais as fontes literárias e bandas que inspiram YURI
FULONE?
Cada faixa remete a uma história diferente, não houve
um conceito para todas elas, apenas me baseei na temática fantástico/medieval
que sempre estará presente na minha música. As influências são muitas, mas posso citar com toda certeza Manowar, Virgin Steele, Helloween, Rhapsody, Grave Digger, Grand Magus...
6 – As artes que ilustram
seus materiais são de extremo bom gosto e totalmente explicativo quanto a
proposta da banda. Você já pensou alguma vez em lançar seu material em vinil,
digo isso porque seria espetacular ver essas artes envolto de um belo encarte,
ainda mais com a pegada “oitentista” do projeto!
Isso ainda é um sonho para mim! Até cheguei a fazer
essas capas em tamanho de vinil pra mim, só pra ficar olhando pra elas! Talvez um dia isso se torne possível, tudo vai depender de como as coisas aconteçam daqui pra frente.
7 – Na música “Warrior's Return”, temos a participação do
grande vocalista Mario Pastore, como se deu essa grande presença vocal no YURI
FULONE?
O Mario Pastore sempre foi um grande vocalista de
metal, mas curiosamente eu o conheci cantando em festas tradicionais dos bairros
de comunidade italiana de São Paulo, logo depois entrei em contato com ele
convidando-o para o projeto e ele me pediu alguns áudios para saber se seria o
tipo de som de interesse dele. Depois de escutar todas as músicas marcamos no estúdio do Rafael Agostino e gravamos tudo.
8 – Aproveitando a pergunta anterior, como funciona suas
escolhas para os instrumentistas e vocalistas que lhe acompanham em estúdio?
Alguns eu já conhecia de longa data, outros fui
conhecendo durante as composições, claro
que o talento é fundamental mas vale muito quando são pessoas descomplicadas, e
essa tem sido a fórmula que viabilizou lançar vários trabalhos em pouco tempo.
9 – Vocês chegam a
ensaiar o material juntos ou cada músico recebe o material para ensaiar
separadamente?
Cada um recebeu uma guia que eu gravo todos
instrumentos e “canto”! apesar de cantar muito mal isso facilita bastante o
processo, assim ninguém precisa vir aqui em casa, ou marcar um estúdio só pra
entender as melodias e interpretações.
10 – Creio que o planejamento para um projeto nesta proposta
deve ver bem arquitetado, como você se prepara para o estúdio nas gravações das
músicas?
É um pouco complicado, algumas vezes eu mesmo preciso
parar a gravação e escutar o que eu gravei nas guias pois são tantos
instrumentos pra decorar que acaba dando um branco. O Pedro Esteves que produziu o último EP e agora esta produzindo o full sabe muito bem como é, eu esqueço completamente e as vezes tiro as notas durante as gravações!
11 – Como surgiu a ideia de se lançar “In the Steel Your Can
Trust”, que é uma compilação de músicas anteriormente lançadas.
Eu entrei em contato com a
Stormspell Records na intenção de lançar as 5 músicas do EP “In the Steel Your
Can Trust” mas eles se interessaram pelos 2 trabalhos anteriores e acharam por
melhor lançá-los juntos. Eles sabem que é mais difícil vender 5 músicas doque vender 16 músicas num CD, e pra mim isso foi bom porque foi uma grande vitrine do meu trabalho no exterior.
12 – Eu particularmente sou muito fã da música “The Time of
the Sword”, acho ela poderosa e tem algo meio atmosférico nos teclados, muito
legal!
Valeu! essa música é sem dúvida uma das minhas
preferidas também e muitas pessoas descobriram o projeto através dela.
13 – Sei que é difícil, pois você é “pai” das canções, mais
tem alguma faixa que você tenha um carinho especial?
Tenho algumas preferidas sim, entre elas a “the Time of
the Sword” como já disse, a instrumental “Outlaws of Sherwood”, “when the Sky
meets the Earth”, “the Blacksmith”, a introdução “the awakening of the King” e
algumas que estamos gravando para o próximo disco.
14– A Galera que lhe
acompanha já está pedindo um Full Length, quais as próximas novidades que
podemos esperar sobre o nome de YURI FULONE?
Muito em breve esse álbum estará pronto, já foi gravado
todo instrumental, serão 11 faixas nos mesmos moldes das músicas já lançadas. Haverá também algumas novidades como a participação de Alex Navar tocando Gaita irlandesa, Nayara Camarozano cantando em uma das faixas, Pedro Esteves gravou todas as Guitarras, entre outras novidades.
15 – Conheci seu material através do projeto “Brothers of Sword”, o equilíbrio entre
os integrantes gerou um material fantástico! Qual o sentimento sobre esta
parceria?
Muito grato pelo convite do meu amigo mineiro Fabio
Paulinelli do Grey Wolf, essa foi a prova de que músicos que fazem o verdadeiro
heavy tradicional aceitaram incluir os teclados no CD, e o resultado me deu
muito orgulho, gosto demais desse disco e posso adiantar que junto dessa galera
já estamos trabalhando na parte II, mas ainda não posso dar muitos detalhes
sobre isso!
16 – Todos músicos são amantes de música, principalmente nós
fãs de Heavy Metal, sabendo disso lhe
pergunto, quais seus álbuns favoritos?
Posso responder essa pergunta com uma imagem?!
17 – Quais músicos, como instrumentista você admira?
Alex Staropoli,
Stephan Arnold, Tony Iommi , Brian May, Jon Oliva…
18 – Deixo o espaço aberto para alguma consideração, detalhe
que eu não tenha dito... Agradeço imensamente sua participação, e recomendo que
comprem seu material pois é muito bom!
Eu que agradeço o convite e gostaria
de convidar aos fãs de metal que ainda não conhecem meu trabalho a curtirem a
página do projeto no Facebook para as novidades que estão por vir em 2017.Muito obrigado a todos!
PAGE OFICIAL:
https://www.facebook.com/yurifuloneband/
PERFIL PESSOAL:
https://www.facebook.com/yuri.fulone?fref=ts
CONFIRAM TAMBÉM:
http://coloradoheavymetal.blogspot.com.br/2016/07/in-steel-you-can-trust-yuri-fuloni.html
Por Vitor Carnelossi
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Desde 2013 produzindo matérias e entrevistas para grande rede.
Editor responsável - Vitor Carnelossi