Baseado na falta de espirito underground e pelo excesso de
vaidade que hoje em dia prevalece no que restou na cena, coloquei a pensar e
revirando meus antigos K7s passei a me recordar como era gostoso aquela fase em
que corríamos atrás de materiais, seja CDs, fitas ou até os antigos discões, no
qual muito carregávamos de uma lado para o outro. Em especial encontrei lá
em um canto uma fita que me fez notar como o underground era difícil, mais como
a atitude em fazer o que se acredita torna o músico underground um guerreiro,
pois bem.... Era uma Fita do Steellord!
Contando com um Álbum que destacou-se pela energia e crueza, assim como nos moldes antigos do
Heavy Metal a banda Steellord representou o Paraná, nessa empreitada do “True Heavy Metal” surgida
em Cascavel. Quando a demo "Steellord" foi lançada em meados de 1999 o
metal brasileiro estava naquela fase entre o
Metal Melódido e a febre do Gothic Metal. Nada contra ambos os estivos,
mais havia uma super povoação que realmente propiciou a aparerem muitas coisas descartáveis.
Isso é claro,se tratando nos estilos mais clássicos do heavy metal, pois no
metal extremo acontecia muita coisa e
essa já e outra história...Nos dias de hoje as bandas de estão revivendo algo
mais voltado ao “revival thrash”, algo com muito mais atitude, longe do que
acontecia com o Metal Melódico no inicio do ano 2.000, cheio de músicos que aparentemente cuidavam mais do
cabelo do que se preocupava com a música. E nessa questão acredito que o
Steellord tenha se despontado no inicio dessa virada, lançando um material que
juntamente com bandas como Violator, Dominus Praelli, entre outras, determinaram um sentimento nostálgico nas
composições baseando-se na antiga forma de fazer Heavy Metal.
É claro que o
Steellord deixou sua marca, e por alguns fatores que fogem ao meu entendimento
não conseguiram uma divulgação mais maciça e uma continuidade em seus trabalhos,
mais o que importa é que tudo conspirou para uma ótima estréia.
Em 2001 o Steellord lança o empolgante "Headbanger force" obtendo uma
ótima receptividade em todo o Brasil e caindo no gosto daquela galera que curte
um som “menos polido” e “mais na cara” e sem aquele apelo melódico e
neo-clássico muito decorrente no Heavy Metal Melódico. Bebendo de fontes como
Grave Digger, Runinng Wild, Manowar e até mesmo do Judas Priest ( Todas em suas fases antigas) a banda agradou
em cheio os “headbangers” que certamente primam por trabalhos como “Gates
To Purgatory” (Running Wild) , WichHunter (Grave Digger), um metal feito na
raça com a postura real do sentido do termo Headbanger.
Júlio Steellord
(Vocal, guitarra, baixo) levou a empreitada com pulso firme, e
juntamente com André L., Luciano
Veronese (Teclados ) e Anderson ( dividindo as gravações da Bateria) e também contando com Luciano
Veronese ( Teclados).
Os Vocais de Júlio Steellord realmente fazem com que a audição do trabalho seja muito agradável, dono de uma voz forte , traz um peso as interpretações neste trabalho com uma boa dose de sentimento underground. Outro ponto que chama a atenção no CD é o trabalho dos bateristas, pelo que consta a gravação contou com dois bons bateras, não sei por qual motivo, mais ambos fizeram um ótimo trabalho, com ênfase nos pedais duplos. Na época do lançamento do único álbum a banda chegou a realizar alguns shows, entre eles abrindo para o SHAMAN em Curitiba. Sobre este fato pude dar uma garimpada e descobrir uma entrevista no blog ROCK TRUEZA (www.rocktrueza.com.br) onde o vocalista Júlio fala algo sobre este epsódio:
“ Um (show) que não esqueço foi o show com o Shamam em Curitiba. Quando entramos no palco, o público começou a pedir por eles, e eu falei que quem veio pra ouvir merda, estava no show errado, kkkk. Nós éramos uma banda de True Metal, e não as merdas que estavam tocando conosco naquele show. O que marcou, foi o público, que de repente começou aplaudir, e virou pro nosso lado. E detonamos, fazendo um regaço...” Ou seja, os caras honram o que pregam no que envolve o nome SETEELLORD.
Os Vocais de Júlio Steellord realmente fazem com que a audição do trabalho seja muito agradável, dono de uma voz forte , traz um peso as interpretações neste trabalho com uma boa dose de sentimento underground. Outro ponto que chama a atenção no CD é o trabalho dos bateristas, pelo que consta a gravação contou com dois bons bateras, não sei por qual motivo, mais ambos fizeram um ótimo trabalho, com ênfase nos pedais duplos. Na época do lançamento do único álbum a banda chegou a realizar alguns shows, entre eles abrindo para o SHAMAN em Curitiba. Sobre este fato pude dar uma garimpada e descobrir uma entrevista no blog ROCK TRUEZA (www.rocktrueza.com.br) onde o vocalista Júlio fala algo sobre este epsódio:
“ Um (show) que não esqueço foi o show com o Shamam em Curitiba. Quando entramos no palco, o público começou a pedir por eles, e eu falei que quem veio pra ouvir merda, estava no show errado, kkkk. Nós éramos uma banda de True Metal, e não as merdas que estavam tocando conosco naquele show. O que marcou, foi o público, que de repente começou aplaudir, e virou pro nosso lado. E detonamos, fazendo um regaço...” Ou seja, os caras honram o que pregam no que envolve o nome SETEELLORD.
Nesse ano de 2014 foi previsto um retorno aos palcos, ainda
não sei como estão os preparativos, mais torço para conferir algum show dos
caras ao vivo! Ainda é possível achar na
“praça” o álbum para comprar, por tanto se você curte ter ótimos artefatos
nacionais corra atrás do seu!
Por Vitor Carnelossi - COLORADO HEAVY METAL
Os caras eram foda mesmo, tenho esse álbum, petardo.
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