Venho acompanhando o Grey Wolf desde o álbum de estreia por
volta de 2014, estava dando uma “fuçada” no site Die Hard Records e achei a capa legal,
pensei... deve ser algo bom de conhecer... Curti pra caramba, a proposta era
um heavy metal influenciado pelos antigos gigantes oitentistas, tais como
MANOWAR, GRAVE DIGGER, RUNNING WILD, IRON MAIDEN. Através do Grey Wolf conheci
outras bandas que seguiam a mesma ideologia, inclusive no aspecto de se contar
com apenas um integrante fixo, THUNDERLORD, YURI FULONE por exemplo. Tendo
curtido o primeiro play adquiri “We Are Metalheads” que segue a mesma linha do
anterior, talvez um pouco mais contido na “crueza”, mais nem de longe
acessível, o som é Heavy Metal puro, o qual Fábio Paulinelli sabe como poucos
executar! Na mesma época ainda acabei conhecendo o projeto BROTHER OF SWORD que
conta com vários músicos dentro do mesmo seguimento de sonoridade, isso deixou claro que há uma verdadeira cena voltada para essa forma mais purista de
Heavy Metal. É muito legal e motivador ver os caras planejando e criando suas
músicas e discos com uma convicção que realmente faz as coisas acontecerem. E é
assim que tenho em mãos no novo álbum do GREY WOLF.
Pensa em um “discão” meu
amigo, muito bom! “GLORIOUS DEATH” chega nas bancas com a confiança de quem
sabe o que faz, e seguramente é um álbum com canções que vai fazer a festa da
galera que curte o seguimento mais Tradicional do Heavy Metal! O CD abre com
“Wrath of Gods”, intro que coloca o ouvinte em contato com a principal
influência literária do GREY WOLF, CONAN
– O BARBARO. “ The Eyes of the Medusa” começa entregando uma produção eficaz
para a proposta do disco e um som que capta a essência do metal tradicional,
digna da primeira faixa! “Glorious Death”, (ótimo solo de guitarra) e “Metal
Avenger” com sua pegada IRON MAIDEN ditam o ritmo do início do trabalho! “The Are Will Rule the Kingdom (King
Kull pt2) continua a saga iniciada lá no primeiro full-length. A música tem
uma linha de baixo empolgante contando com um belo solo (baixo), coisa linda de
escutar! E olha que escutei várias vezes!!! O Guitarrista Chris Maia é um ótimo
guitarrista para o GREY WOLF, pesado, melódico e tem aquela moral em timbrar os
solos como os antigos guitarristas do estilo, saindo daquele padrão que
geralmente deixa tudo igual, o tempo todo! “The Barbarian” é aquele heavy
tradicional que o Paulinelli tem “as moral” de deixar com a cara do GREY WOLF. “Conan
“The Liberator” me remeteu aos primeiro
disco, lembrei a pegada da “Elephant Tower”, uma das minhas músicas favoritas
da banda. “Warrior” tem uma pegada mais rápida, uma cozinha firme , aliás o
baixo do Fábio tem muita referência do Steve Harris, ativo
em toda a discografia do “Grey”, no final da faixa o cara manda um solo que
mostra que o baixo tocado com atitude sempre tem seu espaço garantido,
virtuoso! Em “Red Sonja” o refrão me lembrou muito o Grave Digger, sem dúvidas
cada um tira sua conclusão, mais a grande verdade é que neste disco o GREY WOLF
chegou a sua maioridade, apresentando um disco forte e coeso....
“Cimmeria” encerra o disco em grande estilo,
uma faixa intrigante que conta com a participação de Arthur Migotto (Hazy
Hamlet). Essa faixa traz uma bela passagem inicial acústica que pode entregar
algum experimento futuro para algo mais épico! Resta-nos esperar e torcer para
mais lançamentos futuros do GREY WOLF que segue firme com sua prolífera discografia!
Aumentem o volume que isso é HEAVY
METAL! \.../
Por Vitor Carnelossi
COLORADO HEAVY METAL - PEQUENAS AÇÕES QUE FAZEM A DIFERENÇA!
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Desde 2013 produzindo matérias e entrevistas para grande rede.
Editor responsável - Vitor Carnelossi